Capitulo 3- O Jantar

_Eu fico, meramente, Feliz, por perceber que ainda há uma gota de esperança em nosso mundo, que tem gente que se disponha a assumir uma tarefa perigosa como essa. Como vocês devem saber, aqueles que se disponham a se arriscar, podem partir para a aventura, mas talvez não deem a sorte de haver um retorno por sua parte...- disse o Mago, tirando de seu boldo uma varinha e a examinando - Contudo, vocês devem saber que há outros riscos, alguns de vocês podem voltar desta aventura e descobrir a perda de sua família, seus amigos...

E naquele momento o silencio tomou conta das ruas, mas o Mago não estava nem reparando nisso e sim ele olhava fixamente para a runa na testa de Lin Yen e naquele momento percebeu algo estranho naquela runa, algo que ele queria compreender melhor e por isso gritou:

_Lin Yen, chegue mais perto, para que eu possa vê-la melhor...

Todos olharam chocados para garota, seu nome fora pronunciando por um dos magos mais poderosos de toda face da Terra. Ela teria se aproximado, para um local, mas perto dos guardas e o Mago a olhava daquele ponto alto, no topo da torre...

_Fique ai, minha jovem...Enquanto aos outros que se disponham a arriscar suas vidas, Louis irá mostrar o caminho...

Por um momento o Mago desapareceu da Janela e reapareceu perto de Lin, acompanhado de um jovem garoto de cabelos loiros e olhos azuis como o oceano, o garoto usava uma blusa de cor negra e calça de mesma cor, além de ter uma capa avermelhada que se prendia a roupa com um botão que possuía no final da mesma...

_Louis, leve Lin, Reila, Aellyth, Yano, Nanda e aquele que se diz príncipe, para dentro do castelo, aonde combinamos...– disse o Mago, ao mesmo tempo que tirava de seu bolso um pergaminho, onde de repente apareceram certas palavras e ele entregou o pergaminho a águia de gelo.

_Ah e Yano, eu não me importo se você não sabe conjurar qualquer magia ou apunhalar uma espada. Você talvez não seja habilidoso com isso, mas sei que lá no fundo você tem algo que os outros não são capazes de compreender, algo que faz de você forte o suficiente, para encarar uma das mais perigosas aventuras – disse o sábio Mago

Assim, os jovens heróis acompanharam Louis para dentro do castelo até chegarem numa grande salão de jantar, onde os três reis apareceram alguns minutos depois. Até que o mago chegou no local e ele disse:

_Os três reis, estão oferendo um jantar a vocês, para assim se conhecerem melhor e falarem um pouco mais de si próprios... - Naquele momento, o mago saiu da sala, junto com os três reis deixando os ali a sós, para poderem se conhecer melhor...

( falem ai pessoal como se estivessem no jantar e para aqueles que não estão falem o que está acontecendo nesse exato momento com os personagens)

Louis ficou olhando para os rostos pálidos das pessoas que estevam a seu redor, elas não pronunciavam nenhuma palavra, pareciam estar envergonhadas diante de tal situação. Então ele abriu lentamente seus lábios e disse:
_E aí, vocês são de onde?

Lord Hitsugaya estava a espreita observando tudo que acontecia na cidade, viu que ali se reunia grandes guerreiros para que fossem atras do ser que devastou seu antigo lar, uma gosta de esperança caiu em seu coração, então ele se aproximou para ouvir as palavras do que ali estava, como ele era privado do mundo não sabia quem era a pessoa que diziam ser o mago mais forte, como sendo mago ele ficou intrigado com aquilo e ficou pensando:
" como esse mago se tornou o mais forte ? e por que ele não ajuda na luta contra o karcaroff ?"
aproximou-se mais dos convocados e observou um por um, reparando que havia símbolos nas peles deles, se animou pois essa era a prova de que realmente eram fortes, porém não decidiu se apresentar naquele momento por ter vergonha do seu passado, continuo com seu manto pardo e sujo para se disfarçar na multidão.
logo que se retiraram , Hitsugaya os seguiu, avistou o imponente castelo, como era de se esperar ele subiu no telhado de construções ao lado e assim através das grandes janelas do castelo viu todos entrando no salão, após ser anunciado o jantar o mago se retirou, então não hesitando decidiu seguir esse mago, pois queria fazer perguntas a ele, como nunca havia visto outro mago mais poderoso que ele queria perguntar sobre seus símbolos, e por que alguns brilham quanto usa suas magias, coisas que nunca fora revelado a ele.

Turuk e Louis

Ora bolas, seriamente, ninguém sentiu minha presença no telhado? Não sei se vocês valem a pena, bom estou com muita fome, à comida, e antes que perguntem, eu não recebo ordens de ninguém!
E quanto a você mago, você parece um pouco abatido, não quer um bom duelo para reviver bons momentos, ou quem sabe lutar contra essa monja ridícula que acha que a não violência é o caminho da paz?


Louis ficou chocado com que o que aquele homem misterioso dissera, estava humilhando a todos, seria ele um servo de Karcaroff? Ele pensou...
_Melhor você sair daqui, ou você irá se arrepender....E acredite se quiser, eu desejo de todo coração que você morra de fome.


Se é o que você deseja meu rei, tudo bem mas eu te digo, se você o fizer, eu liberarei minha névoa na cidade e você não vai gostar de ter sua cidade dizimada vai?

Mas se você e os convidados se sentiram ofendidos, peço minhas desculpas, até por que se eu lhe deixar bravo, não receberei

Louis ficou pensando no que faria e num to frio falou:

_Eu vou adorar ver a cidade dizimada, porque quando isso acontecer, já saberemos quem estará nas masmorras...Você me enoja e suas desculpas, são piores do que um gambá morto...

HAHAHAHAHAHAHA, você realmente acha que conseguirá me deter? Você estará congelado antes disso!

_Se eu acho? Eu não só acho, como sei que vou te deter - disse Louis, num tão arrogante

CALE-SE SEU VERME! EU SEI O QUANTO ESTÃO DESESPERADOS PARA ACHAR ALGUÉM QUE CONSIGA DETER O LORDE DAS TREVAS, VÃO QUERER SACRIFICAR UM, SE VOCÊ REALMENTE CONSEGUIR ME DETER?

O clima de tensão estava se espalhando pelo ar. Um por um, os cavaleiros da guarda real sacavam suas armas. Estavam se preparando para subjugar o adolescente loiro que estava criando tumulto.

Louis não gostou nenhum pouco da ultima ofensa, seus olhos se estreitaram. O olhar do servo do mago era cortante e impiedoso. A essa altura sua aura combativa já começava se espalhar pelo local.



Turuk sentiu um calafrio percorrer sua espinha. O ar próximo a Louis de parecia se ficar turvo, frio e muito denso. Aquele cara era mesmo muito forte! Estava claro que não era uma boa ideia puxar briga com esse sujeito. O rapaz loiro não tinha escolha, teria que engolir seu orgulho e tentar se desculpar.

-Bom, realmente peço desculpas, me exaltei, então, ainda temos um acordo? Sei que exagerei um pouco, mas eu sou bem arrogante as vezes, eu sou assim por que não me conformo com a perda de minha vila, peço desculpas...

_Bom, sendo assim, você irá para as masmorras, numa sela especial, onde nenhum poder seu funcionará - disse Louis, ao mesmo tempo que criava uma espécie de campo invisível em volta do homem, para que ele pudesse chamar as autoridades superiores...

_Ah e não se preocupe, lá terá tanta comida, que se um dia você sair delá, vai estar maior do que o lendário gingante Halph....

_E você também, não é o único que sabe fazer coisas com o gelo e a neve - disse ele, mostrando ao homem um pequeno floco de neve, aparecer em seu dedo...

Pois bem, ok, então depois, lhe ensino algusntruques com o gelo hehe

Mago dos magos escreveu:
O Mago não estava nem reparando nisso e sim ele olhava fixamente para a runa na testa de Lin Yen e naquele momento percebeu algo estranho naquela runa, algo que ele queria compreender melhor e por isso gritou:

_Lin Yen, chegue mais perto, para que eu possa vê-la melhor...

Todos olharam chocados para garota, seu nome fora pronunciando por um dos magos mais poderosos de toda face da Terra. Ela teria se aproximado, para um local, mas perto dos guardas e o Mago a olhava daquele ponto alto, no topo da torre...

Ainda estava de joelhos quando o Mago pediu para que ela chegasse mais perto. Lin não questionou, apenas obedeceu como um soldado obedece as ordens de seu superior. A monja de cabelos brancos se levantou e caminhou pela multidão para em direção ao local indicado pelo Mago dos Magos.

Enquanto caminhava, foi bombardeada por uma explosão de sentimentos: Surpresa,Curiosidade, Esperança, Medo ,Desespero e Inveja. Tudo ao mesmo tempo... Porém nenhum desses sentimentos pertencia a Lin Yen.

- Eu Posso ouvir..Vocês acham que eu sou um monstro? - sussurrou melancolicamente enquanto ouvia as vozes da multidão.

Era Quase como se gritassem nos ouvidos ouvidos da manja todos seus pensamentos. Tal barulho poderia ter levado muitos homens a loucura, mas não Lin Yen. Ela era uma monja guerreira, passara os últimos 15 anos de sua vida treinando sua mente. O som de centenas de vozes não passava de um leve incomodo.

Mago dos magos escreveu:

_Fique ai, minha jovem...Enquanto aos outros que se disponham a arriscar suas vidas, Louis irá mostrar o caminho...

Por um momento o Mago desapareceu da Janela e reapareceu perto de Lin, acompanhado de um jovem garoto de cabelos loiros e olhos azuis como o oceano, o garoto usava uma blusa de cor negra e calça de mesma cor, além de ter uma capa avermelhada que se prendia a roupa com um botão que possuía no final da mesma...

- "Ele também sabe teleportar"- pensou enquanto via o Mago dos magos se materializar ao seu lado – E também não consigo ler a mente dele...

Apesar de não poder ler a mente do mago, ela sabia do que se tratava. Conseguia acompanhar o movimento dos olhos do ancião. Ele examinava sua Bindi.

- "O que será que despertou o interesse dele na minha Bindi?" - pensou enquanto acompanhava os olhos do todo poderoso mago.
O semblante do rosto de Lin mesclava serenidade e nostalgia. – "Curiosidade... Quase me esqueci o que era isso... Como é ter vontade de querer saber o que alguém esta pensando.."

Turuk Kain escreveu:
E quanto a você mago, você parece um pouco abatido, não quer um bom duelo para reviver bons momentos, ou quem sabe lutar contra essa monja ridícula que acha que a não violência é o caminho da paz?

Escutou alguém chama-la de ridícula. Não esboçou qualquer surpresa. A expressão de seu rosto era como mármore: Sólido e Imutável. Apenas ignorou as ofensas.

- Fico Honrada pelo convite. Sou apenas uma humilde serva do deus Siddhartha Gautama. Aceito sua comida com extrema alegria. - Sorriu de forma meiga e se curvou respeitosamente para o mago e para seus anfitriões. Ignorando completamente Turuk Kain.

A monja leu a mente de um dos guardas que estavam lá para escolta-la até o salão de refeições - Não precisa me levar. Eu já sei onde fica. - apontou para onde Turuk Kain estava - Li a mente daquela criança e ele tem intenções de criar um tumulto.

Deu as costas e caminhou em silencio até o salão de refeições.

Jacinto (o que lhe disse sobre o nome narrador!? Não me faça irritar!), ou melhor, Jace,seguiu o mago e os guardas e ao chegar no salão sentara-se à mesa, estava faminto uma vez acordado pelo tumulto no fim da tarde, não comia a cinco horas pelo menos, então fez uma pequena reverência quando o mago se despediu. Ficou ouvindo a petulância do mago de gelo com tamanha vergonha alheia que não poderia ser medida, ainda tinha a coragem de dizer que aquilo era arrogância, quem vive com elfos sabe o que é realmente arrogância, o que ele tinha era falta de educação, umas chibatadas deveriam resolver. Ao vê-lo ser levado para as mamorras caiu na gargalhada se interrompendo pela dor causada pela fome.

— E então?! Louis, não é? Como consegues ser tão educado? Eu fiquei impressionado com a petulância, tomara que deixem-no apodrecer na cela... Mas então, ele vai comer antes de mim? Cadê a comida? — Estava agindo como uma velha tagarela, a fome lhe fazia ficar dessa maneira. — Desculpem o indecoro, é a fome...

Ele tentou se manter em silêncio, mas suas pernas começaram a tremer e então começou novamente:
— O que acham disso? Estou ansioso por sair em expedição, fazem três dias que não corto um demônio. — Então ele se virou para a monja que estava em silêncio em seu canto. — Bela runa Yin Len, é esse o seu nome né? Ela faz alguma coisa legal? — Então fez uma cara esperançosa por respostas olhando de dez em dez segundos para a porta onde imaginava que a comida surgiria. — Posso por o dedo?

-Minha runa? Ah você está falando da minha Bindi. - olhou para o meio -elfo de baixo para cima, ele realmente era muito alto .

- Nunca reparei na beleza dela.. Acabei de ganhá-la... Acredita que nunca olhei para ela? – disse envergonhada - Mas se você diz que é bonita eu acredito – E por fim sorriu meigamente .

— Pois sim, maravilhosa. — Então colocou o dedo com sutileza e educação. — Ela tem uma energia legal... Você também emana uma aura boa... O lugar onde foi treinada fez um ótimo trabalho, os humanos geralmente não são tão puros assim.

- Gentis Palavras senhor Elfo.., Quer dizer.. Jace! – falou toda atrapalhada – É assim que você gosta que te chamem né? Por causa do problema com seu nome que é um tanto.. – esbugalhou os olhos e corou de vergonha – De-desculpe não devia está falando disso. Os segredos da mente de alguém são um bem inviolável - @_@
Ao terminar de falar se curvou como forma de desculpas @_@

Ele riu baixinho da vergonha dela e então abaixou a cabeça.
— Não tem problema, não tenho nada que não possa ser revelado, e além do meu nome ser longo eu não gosto nada dele, você deve ter visto, agradeço não me lembrar minha ascendência. — Ele apenas sorriu um pouco.

- AH! - retribuiu o sorriso , tirou uma mecha de cabelo que estava em cima da Bindi para mostra-la melhor – Ia me esquecendo.. Ela faz algo sim. Ela serve para fortalecer o meu pacto com o deus Siddhartha Gautama. – Então percebeu que o elfo ia continuar sem entender - Simplificando , ela maximiza minhas habilidades físicas e mentais. É assim que consigo ter tanta força e ler as mentes com mais facilidade...

— Hm... Queria um desses, mas não tenho autocontrole para virar monge, se puder eu aceito umas aulas para ser mais controlado. — Sua fome estava chegando em um nível superior ao suportável...

- Verdade, do jeito que você está com fome não ia aguentar ficar uma semana jejuando.. - corou de vergonha por ter lido a mente dele novamente - PERDOE-ME ! fiz de novo. - Ç-Ç

- Meus poderes estão muito mais fortes depois que implantei a Bindi , não consigo evitar ler sua mente. @_@

Ele riu e então assentiu com a cabeça (ainda bem que você disse, assim essa gente se toca e mata minha fome logo) deu dois tapinhas no ombro dela e então deitou de cara na mesa, quem sabe se dormisse a fome não passaria.

Esbugalhou os olhos com a reação do elfo. E pensou - Que sujeito estranho... Mas é cara legal – Sorriu - Vou deixa-lo descansar em paz.




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thx pelo post conjunto Sam <33]
Negrito = fala do Jace
(Itálico+parênteses = Pensamentos e interrupções ao narrador pelo Jace)
falas da Lin
pensamentos da Lin

Cedrico escreveu: Louis ficou olhando para os rostos pálidos das pessoas que estevam a seu redor, elas não pronunciavam nenhuma palavra, pareciam estar envergonhadas diante de tal situação. Então ele abriu lentamente seus lábios e disse:
_E aí, vocês são de onde?

- Boa tarde. - Aellyth comprimentou educadamente, o jovem rapaz desconhecido.

- Venho de Aquuylláh. É uma cidadezinha ao leste de Mavidele.- Disse. - E você, Louis, de onde vem? - Completou.

Pouco depois, o jovem encaminhava-se junto aos outros para o salão onde iriam comer. Ele notou que logo atrás dele, havia se desenrolado uma espécie de discussão.

Cedrico escreveu:Louis ficou olhando para os rostos pálidos das pessoas que estevam a seu redor, elas não pronunciavam nenhuma palavra, pareciam estar envergonhadas diante de tal situação. Então ele abriu lentamente seus lábios e disse:
_E aí, vocês são de onde?
Apesar da águia ter o pergaminho, ela não saia da varanda do castelo, quando de repente, a mesma pessoa da estatua de gelo estava lá e disse
Ora bolas, seriamente, ninguém sentiu minha presença no telhado? Não sei se vocês valem a pena, bom estou com muita fome, à comida, e antes que perguntem, eu não recebo ordens de ninguém!
E quanto a você mago, você parece um pouco abatido, não quer um bom duelo para reviver bons momentos, ou quem sabe lutar contra essa monja ridícula que acha que a não violência é o caminho da paz?
Louis ficou chocado com que o que aquele homem misterioso dissera, estava humilhando a todos, seria ele um servo de Karcaroff? Ele pensou...
_Melhor você sair daqui, ou você irá se arrepender....E acredite se quiser, eu desejo de todo coração que você morra de fome.
Se é o que você deseja meu rei, tudo bem mas eu te digo, se você o fizer, eu liberarei minha névoa na cidade e você não vai gostar de ter sua cidade dezimada vai?
Mas se você e os convidados se sentiram ofendidos, peço minhas desculpas, até por que se eu lhe deixar bravo, não receberei
Louis ficou pensando no que faria e num to frio falou:
_Eu vou adorar ver a cidade dezimada, porque quando isso acontecer, já saberemos quem estará nas masmorras...Você me enoja e suas desculpas, são piores do que um gambá morto...
HAHAHAHAHAHAHA, você realmente acha que conseguirá me deter? Você estará congelado antes disso!
_Se eu acho? Eu não só acho, como sei que vou te deter - disse Louis, num tão arrogante
CALE-SE SEU VERME! EU SEI O QUANTO ESTÃO DESESPERADOS PARA ACHAR ALGUÉM QUE CONSIGA DETER O LORDE DAS TREVAS, VÃO QUERER SACRIFICAR UM, SE VOCÊ REALMENTE CONSEGUIR ME DETER?
Bom, realmente peço desculpas, me exaltei, então, ainda temos um acordo? Sei que exagerei um pouco, mas eu sou bem arrogante as vezes, eu sou assim por que não me conformo com a perda de minha vila, peço desculpas...
_Bom, sendo assim, você irá para as masmorras, numa sela especial, onde nenhum poder seu funcionará - disse Louis, ao mesmo tempo que criava uma espécie de campo invisivel em volta do homem, para que ele pudesse chamar as autoridades superiores...
_Ah e não se preocupe, lá terá tanta comida, que se um dia você sair delá, vai estar maior do que o lendário gingante Halph....
_E você também, não é o único que sabe fazer coisas com o gelo e a neve - disse ele, mostrando ao homem um pequeno floco de neve, aparecer em seu dedo...
Pois bem, ok, então depois, lhe ensino algusntruques com o gelo hehe

❝Mas o que...❞ Pensava.
❝Que cara revoltado. Tudo isso por quê não notamos a presença espetacular dele é? Até parece. Esse daí só quer ser famoso pelo visto, fazendo um barraco por causa de besteira. Será que ele não percebeu que estávamos no meio de uma multidão?!❞
❝Agora isso! Ofendendo os outros, mas que vulgar!❞
- Ei. Dá pra parar de nos insultar?! - Perguntou sorrindo de maneira educada.

Aparentemente fora ignorado, então deixou tudo de lado e apenas acompanhou de longe.

Quando tudo terminou, o jovem foi até Lin e disse:
- Hmph. Mas que cara bizarro. De repente ele quer brigar e agora está pedindo desculpas. - Disse rindo.
- Eu espero que ele morra na cela, esse tipo de gente deve ser facilmente corrompida por poder e riqueza, assim como Karcaroff. - Disse, mudando completamente seu humor.
- Meu nome é Aellyth. De onde você vem? - Completou, afim de conhecê-la.

Após conversar com Lin, percebera que ao seu lado estava uma garota baixinha com roupas características.
- Ei, garota qual seu nome? Eu sou Aellyth. - Perguntou.
- Você parece ter dinheiro, essas jóias encrustadas nas suas roupas brilham tanto que acho que vou ficar cego se te encarar por muito tempo. - Completou brincando.

Aellyth tentava o quanto antes fazer amizades. O jovem acreditava que um grupo de guerreiros funcionava melhor quando eram amigos. Raciocínio rápido e mistura de forças funcionavam melhor quando um conhecia bem os outros e a amizade é o melhor modo de obter conhecimento sobre seus colegas, além de aperfeiçoar a união de suas habilidades. Diferente de Turuk, que aparentava querer Inimizades, Aellyth acreditava que o melhor jeito de vencer Karcaroff era com um forte grupo de amigos que soubessem utilizar bem suas habilidades em grupo, e o jeito incômodo do rapaz exaltado era exatamente o oposto do que lhe fora ensinado por um bravo cavaleiro.

Lembrança escreveu: - Inimizades e fraqueza ao poder e riqueza são justamente o que tornam alguém fraco contra o mal. A pessoa pode ser fácilmente corrompida. -

❝Ainda me lembro... Já faz tempo.❞ Pensava.
Era o primeiro ensinamento que havia aprendido. Apesar de chato na hora, ele entendeu neste momento, o quão importante era aquilo que havia aprendido dois anos atrás.

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❝Itálico❞ - Pensamentos.

Mago dos magos escreveu:
O Mago não estava nem reparando nisso e sim ele olhava fixamente para a runa na testa de Lin Yen e naquele momento percebeu algo estranho naquela runa, algo que ele queria compreender melhor e por isso gritou:

_Lin Yen, chegue mais perto, para que eu possa vê-la melhor...

Todos olharam chocados para garota, seu nome fora pronunciando por um dos magos mais poderosos de toda face da Terra. Ela teria se aproximado, para um local, mas perto dos guardas e o Mago a olhava daquele ponto alto, no topo da torre...

Yano olhava também para a testa de Lin Yen se perguntando o que era aquela pedra, e por que brilhava tanto.

Mago dos magos escreveu: _Ah e Yano, eu não me importo se você não sabe conjurar qualquer magia ou apunhalar uma espada. Você talvez não seja habilidoso com isso, mas sei que lá no fundo você tem algo que os outros não são capazes de compreender, algo que faz de você forte o suficiente, para encarar uma das mais perigosas aventuras – disse o sábio Mago

O rapaz assentiu com a cabeça, e disse em resposta:

-Espero que esteja certo, prometo me esforçar para manter suas expectativas.

Logo em seguida entregou o cavalo Canopus a um soldado próximo.

-Senhor? Como eu o amarro? O cavalo não possui rédeas.

-Não precisa amarra-lo, apenas o deixe junto dos outros cavalos e ele não causara confusão.

Enquanto isso a águia Titania sobrevoava a cidade, sempre atenta aos acontecimentos.

Logo em seguida acompanhou o mago e os outros escolhidos ao interior do castelo, logo ao entrar observou em pé e em silencio enquanto Turuk Kain debatia com o Louis. Yano se questionava pensando:

-Esse homem me parece uma pessoa pouco amigável, é melhor não deixa-lo saber sobre minha naturalidade mista, não acho que iria reagir bem.

E então ajeitou a toca de sua manta cinzenta, se certificando de manter escondidas as orelhas pontudas.

Aellyth escreveu:
❝Agora isso! Ofendendo os outros, mas que vulgar!❞
- Ei. Dá pra parar de nos insultar?! - Perguntou sorrindo de maneira educada.

Yano dera imperceptíveis "risadinhas" ao notar Aellyth ser ignorado em meio ao alvoroço.

Aellyth escreveu:
Quando tudo terminou, o jovem foi até Lin e disse:
- Hmph. Mas que cara bizarro. De repente ele quer brigar e agora está pedindo desculpas. - Disse rindo.
- Eu espero que ele morra na cela, esse tipo de gente deve ser facilmente corrompida por poder e riqueza, assim como Karcaroff. - Disse, mudando completamente seu humor.
- Meu nome é Aellyth. De onde você vem? - Completou, afim de conhecê-la.

Após conversar com Lin, percebera que ao seu lado estava uma garota baixinha com roupas características.
- Ei, garota qual seu nome? Eu sou Aellyth. - Perguntou.
- Você parece ter dinheiro, essas jóias encrustadas nas suas roupas brilham tanto que acho que vou ficar cego se te encarar por muito tempo. - Completou brincando.

O Meio-Elfo desviara sua atenção da discussão entre Turuk e Louis para o pequeno grupo e os observava tímido do outro lado, o rapaz era um tanto fechado e mesmo após ouvir as palavras de incentivo do grande mago, ainda se sentia incerto e desconfortável com a situação.

- Um jantar no castelo? *-* - Nanda não perdeu tempo, correu na frente de todos sem nem dar muita atenção para a confusão que estava acontecendo. Para ela não importava tanto visto que Turuk não mencionou seu nome.

Ao chegar no salão a jovem ficou maravilhada, é como se ela estivesse em casa novamente. "Até que enfim vou comer comida de verdade!

Cedrico escreveu: Louis ficou olhando para os rostos pálidos das pessoas que estevam a seu redor, elas não pronunciavam nenhuma palavra, pareciam estar envergonhadas diante de tal situação. Então ele abriu lentamente seus lábios e disse:
_E aí, vocês são de onde?

- Eu sou de Encantia, mas gostaria de não entrar em detalhes, se é que me entende... - Nanda ficou cabisbaixa, algo que não é de seu feitio, mas não queria que descobrissem que ela era a garota que havia fugido de casa, provavelmente sua família já teria colocado cartazes em sua procura.

Mas então o rapaz que estava sentado ao seu lado interrompeu seu momento de reflexão. Aellyth Vaneigh.
De início ela tentou apenas um sorriso forçado enquanto ouvia o que ele tinha a dizer. Porém ela não achou graça na piada de Aellyth, ela viu aquilo como um deboche.

- Tá querendo tirar uma com a minha cara, grandão? - Olhou para ele com um olhar perfurante que dizia "eu vou te estrangular". Mas não que ela fosse capaz.

- Respondendo a sua pergunta, me chamo Nanda. E não se preocupe, você não precisa e nem deveria ficar olhando para mim, para o seu próprio bem. Pode continuar com sua vista em ordem. - Err, como podem ver, Nanda tem a carterística de ser desbocada, ela fala o que quer quando quer... u_u''

Virou seu rosto para o outro lado, apoiou um de seus cotovelos na mesa e o rosto apoiou-se em sua mão. - Pobres... Parece que nunca viram uma jóia na vida. - Resmungou baixinho, porém audível.

- Hahahahahahahahahhahahahaha! - , O rapaz caiu na risada.
- Você é engraçada! - Comentou, apesar de parecer um tanto irônico.

Aellyth percebeu que a menina fora um tanto ignorante mas ela havia respondido às suas perguntas. Porém ele se incomodou com um certo comentário.

- Desculpe se te incomodei. - Disse um tanto envergonhado.
- É que eu gosto de comentar algo da aparência das pessoas é um bom jeito de puxar conversa. - Comentou, como uma apologia.
- Então você é de Encantia? Ouvi dizer que lá tem boas escolas de magia! Você é uma maga? - Perguntou bastante interessado nas habilidades da garota.

Aellyth definitivamente estava determinado para fazer amizades ali mas um pensamento martelava sua cabeça.
❝Hmph. Acho que isso deu meio errado. Será que eu não deveria ter comentado sobre aparência?❞
❝É pareço estar fazendo tudo errado, desse jeito não vai ser nem um pouco fácil fazer amizade com alguém aqui. Todos parecem tão reservados.❞, Pensava.

- Aí, alguém me passa uma maçã? - Perguntou em voz alta, só pra tentar limpar a cabeça de tais pensamentos confusos.

Após ouvir as risadas e o comentário de Aellyth, ela apena virou o rosto olhando novamente para ele. - Não era para ser engraçado... Quer dizer, não para você.

- Não se preocupe, não estou incomodada, eu sou assim mesmo e esse é o meu jeito de dizer "Oi". - Comentou com um sorriso, dessa vez verdadeiro.

- Sim eu sou de Encantia e sou uma maga como eu disse no pronunciamento. - Olhou para Aellyth de cima para baixo analisando-o. - Corpinho esculpido? Aposto que o senhor músculos ai é bem forte, e também aposto que gosta de coisas chatas como lutar e treinar. - Parou por um tempo olhando para si mesma. - Acredita que eu nunca usei meus feitiços em um combate? Eu apenas uso para tirar uma com a cara de outras pessoas. - Apesar de ser verdade, Nanda aperfeiçoou seus feitiços para que pudessem ser utilizados também em uma luta, tudo isso para agradar seu pai.

- Eu não esperava que o jantar fosse demorar tanto, o cozinheiro deve ser um "manco". Era assim que eu chamava o cozinheiro lá do castelo. - Ouviu Aellyth perguntar se alguém tinha uma maçã, e por coincidência ela tinha uma com ela, ou pelo menos metade de uma maçã.

- Pega, eu meio que já comi a metade... Sabe, é muito esquisito alguém perguntar se alguém carrega uma maçã. Você é realmente uma figura. HAHAHA! - Disse a maga e desta vez ela retribuiu a risada que Aellyth tinha lhe dado.

- Que bom que não sou tão incômodo, hah. - Comentou.
Então o rapaz ficou um tanto envergonhado quando a garota mencionou sobre seu corpo
- Diferente do que você deve achar, não sou apenas músculos e treino. Também sei usar um pouco de magia. - Disse em resposta ao comentário sobre seu corpinho esculpido.
Logo, ele analisou-a igualmente.
- Você é bem magrinha, viu. - Disse, brincando. - Eu gosto de sua franja - Completou, sorrindo.

❝Acho que agora somos amigos. Será?❞ - Pensava.
Parecia um começo de amizade, o que era realmente bom para Aellyth.
- Hey, uma maçã! Obrigado, adoro maçãs! - Disse.

- Maçã?! Cadê a Maçã!!? - Jace levantou a cabeça de supetão ao ouvir falarem de comida, o tempo parecia passar em câmera lenta, a maçã mordida arremessada passava em slow motion em sua frente rumo à Aellyth, o meio-elfo de quase dois metros de altura saltou por entre os dois, mas o fruto escapara por pouco de seus dentes e ele acabou caindo do outro lado da mesa, derrubando algumas cadeiras e... alguns convidados...

Jacinto não conseguia nem levantar, e nem me interromper também.

- Mesmo quando estão apenas pela metade - , Comentou brincando, enquanto dava risadas da queda de Jace.
- Hey, cara você está bem? Tudo isso por uma maçã?!- Perguntou.
- Aqui, vem eu divido com você. - Disse sorrindo. - Então, você é um elfo? - Perguntou.


Pouco depois de dividir a maçã com Jace, o jovem ficara cabisbaixo e pensativo.
❝Nunca tive amigos ... Será esse o começo de duas boas amizades? Hmph. Espero que sim, mal os conheço mas eles são bem divertidos.❞

Yano acabara sendo derrubado por Jace após sua tentativa falha de capturar a maçã, assim que se chocou contra o chão seu capuz deixou de cobrir sua cabeça revelando a parte ainda não conhecida pelos outros, este rolou para o lado e se levantou rapidamente cobrindo-a novamente se sentou a mesa, olhando de relance para Jace ainda estirado ao chão.

Logo após o termino do dialogo com o elfo. Lin voltou ao seu silencio habitual.

Qualquer pessoa que olhasse para a monja, sentada toda comportada e com aquela expressão serena no rosto. Jamais ia iria adivinhar que Lin passara os últimos 60 dias meditando em jejum absoluto.
Um ritual de purificação, o seu ultimo desafio para se tornar merecedora da graça divina. E agora que ganhara sua Bindi, esse jejum finalmente poderia chegar ao fim.

Esperava pacientemente a refeição oferecida por seus anfitriões. Quando dê repente o Inesperado aconteceu!
Jace deu um saltou para agarrar uma fruta e acabou caindo no chão levando Yano consigo. Lin teria caído também se não tivesse tirado o seu corpo da trajetória da queda bem na hora. Um movimento simples, porém muito gracioso.

- Vocês estão bem? – Perguntou se levantando da mesa para ajuda-los. Segurou o braço do elfo loiro e o puxou para cima sem muito esforço.

Olhou para o elfo que se chamava Yano e disse - Não devia cobrir seu rosto, você fica bem sem o capuz. - Fechou os olhos e sorriu com sinceridade.

Um jantar , enfim um jantar . Reila que estivera cansada de comer frutas em mau estado e em pouquíssima quantidade pela falta de dinheiro , fechou o olho e deu um meio sorriso , agradecida .

Ela começou a andar em direção ao saguão , tomando o cuidado de puxar para bem perto de si o manto que a protegia não apenas sua mente das influências dos espíritos ao redor mas como também oculta seu olho inexistente. Porém no meio do caminho ela viu que um sujeito começava a provocar as pessoas ali presentes , ela parou e olhou para o sujeito com cara de tédio e inclinou a cabeça vagamente para o lado ao ouvir o insulto que ele proferiu sobre si mesma , apesar do insulto ela deu um sorriso frio pra ele , totalmente desprovido de emoção e um tanto quanto ameaçador.
- Que ele continue a nós subestimar . Será a última coisa que ele fará na vida - Natsuno sussurrou em seu ouvido , fazendo-a se arrepiar brevemente , se virando para o canto , onde ninguém poderia ver seu rosto ela disse em um sussurro quase inaudível
- Não. Eu não tenho nada contra aquele rapaz ignorante , pessoas imaturas eu prefiro tratar com indiferença , tanto porque ele não merece nossa atenção. - Enquanto ainda pronunciava a palavra "atenção" ela tirava discretamente um pequeno caco de espelho de dentro do manto e o apontou para um canto , onde imediatamente apareceu no reflexo de um rapaz ruivo , com olhos completamente negros parecidos com os de um demônio , ele não era real , sua consistência lembrava vagamente fumaça apesar de poder enxergar detalhadamente tudo de sua aparência . Após concluir sua frase ela pode enxergar pelo caco do espelho que a expressão de Natsuno mudou da expressão de prazerosa vingança para tédio , Reila se permitiu a dar um sorriso ao ver que frustrara seus planos que , ela tinha certeza , já havia calculado .

Louis escreveu:

Louis ficou olhando para os rostos pálidos das pessoas que estevam a seu redor, elas não pronunciavam nenhuma palavra, pareciam estar envergonhadas diante de tal situação. Então ele abriu lentamente seus lábios e disse:
_E aí, vocês são de onde?

Ainda estava de costas quando ouviu as palavras , se apressando a guardar o caco de espelho , se virou lentamente mas apenas isso foi o suficiente para movimentar seus cabelos e fazer com que lhes caíssem pela frente dos ombros , afastando os cabelos , olhou para Louis e respondeu com sua voz misteriosa , calma e baixa
- Eu nasci e foi criada no vilarejo situado ao Sul , o nome do vilarejo é Amestris , um dos que fora completamente dominado e dizimado pelas forças do Lorde das Trevas. Vivi lá durante alguns anos até que alguns imprevistos me fizeram sair de lá - Ao dizer isso ela apertou bem forte o manto. Talvez ele quisesse ouvir quais imprevistos a fizeram sair de seu vilarejo , mas Reila se calou e se instalou bem quieta em um canto , mostrando a todos que era um veemente ponto final .

Depois de um tempo as pessoas começaram a ir para o saguão , Reila os imitou de imediato , porém logo fez questão de se instalar em outro canto e ficou lá , vendo a conversa da pequena garotinha que parecia ter sido banhada em ouro e do forte cavaleiro.
- Porque não tenta fazer amizade ? - Sussurrou no seu ouvido uma vozinha infantil , tão diferente da voz fria e grossa de Natsuno , quem falava era Yuzuru , um dos espíritos que Reila tinha constante contato , diferente de Natsuno , Yuzuru era bastante eufórico e meigo , totalmente contra a violência , um dos motivos pela qual Natsuno não o suportava. Reila tirando o caco de espelho de dentro do manto olhou para o reflexo de Yuzuru , o pequeno menino de 8 anos , seus olhos apesar de serem iguais aos do Natsuno não amedrontavam , eles eram meigos e expressavam curiosidade , seus cabelos pretos , lisos e curtos caiam gentilmente em seus olhos.
- Será melhor para todo mundo se eu ficar quieta , vá por mim - Disse dando-lhe um meigo sorriso mas que logo fez questão de apagar de seu rosto , achando que seria estranho para os outros vê-la sorrindo para o espelho. Yuzuru abriu a boca para retrucar mas nesse momento Nanda arremessou a maçã para Aellyth enquanto Jace realizou a ação cômica de tentar pega-la mas acabando estatelado no chão , com isso Reila soltou uma pequena risada a qual ela abafou colocando sua delicada mão em sua boca . Porém ao olhar para o lado viu algo estranho no comportamento de Yano , ela abaixou as mãos lentamente enquanto arqueava a sobrancelha.

JacintoXII (_|_) estava um pouco acordado, sem muitas forças após ser recolocado na cadeira por Lin Yen, mas estava consciente graças ao pedaço de maçã que ganhara, ela o deixara tão consciente que seu nariz começou a mexer e a orelha também, estava sentindo algum cheiro de comida, escutando talheres... Os carrinhos entraram antes dos cozinheiros pela porta dupla da cozinha, ele se segurou o máximo que pode e quando a comida estava quase toda posta, ele finalmente acordou, juntou todas suas forças e pulou de repente, assustando um último garçom e fazendo-o derrubar uma tigela de rizoto cheia no chão. Foi um pulo monstruoso, suas olheiras demonstravam loucura, levantou em um grito:

- É MEEEEEEEEEEEEUU! COMIDAAAAAAA!! - Disse isso colocando um braço sobre a mesa e abraçando o máximo de comida possível (que era muita devido ao tamanho dos braços.) e levando-a para um canto da sala, sentando no chão de costas para todos com os alimentos entre as pernas e comendo. Jacinto (Jaxintto é a tfua mãein! *falando cuspindo e apontando um pernil inteiro para a cara do narrador*), ok, Jace devorava cada grão de ervilha, cada molécula de gordura, roendo todos os ossos em busca de mais carne. Não demorou mais de dez minutos para que tudo desaparecesse, mais de cinquenta quilos de comida devorada e nem sujeira foi feita, a única coisa que sobrou foi uma prataria limpa e um meio-elfo feliz e barrigudo, agora poderia agir como um príncipe guerreiro. *ARROTO* Ou nem tanto...

- Desculpem senhores. - Se levantou e voltou como um lorde (barrigudo) à mesa para conversar.


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Falas
(pensamentos e interrupções)
*ARROTO*

Quando os cozinheiros chegaram e começaram a servir os convidados. Lin educadamente chamou um eles para conversar.

- Queria saber se vocês tem alguma salada... aqui na minha mesa só tem carne.. - apontou desapontada para o prato de pernil que Jace estava devorando em segundos.

Cozinheiro : Claro que temos saladas, prove a salada a moda texana. Um prato mundialmente conhecido do chef Fresc Ura!

- Hmm, nunca ouvi falar... Mas se diz que é bom eu acredito. Vou querer provar. - Sorriu, aliviada em saber que tinha alguma coisa que não fosse de carne naquele local.

Lin pegou seu garfo e timidamente colocou a comida na boca.Quando a comida encostou em sua língua, uma lágrima escorreu pelos seus olhos e seu sorriso era da mais pura satisfação. Nunca havia provado uma salada tão boa antes na vida. Não sabia dizer se era porque realmente a tal salada texana era boa mesmo ou se foi o longo período sem comer que tornou o sabor tão fantástico.A próximas garfadas foram mais rápidas e menos tímidas de forma que rapidamente terminou sua refeição.

- Essa é a melhor salada com carne de soja que eu provei na vida! - Disse chorando de emoção enquanto terminava de comer o segundo prato.

Cozinheiro: Soja? Que bicho é esse? Aqui só tem vaca, porco, carneiro, galinha...

A monja esbugalhou os olhos, olhou para prato, depois para o cozinheiro depois para o prato. Sentiu um terrível enjoo. Colocou a mão na boca para não vomitar - Preciso ir ao banheiro...

A jovem de cabelos brancos saiu correndo como se não houvesse amanha.

Não foi dessa vez que Lin conseguiu tirar seu jejum! Ela logo aprenderia que vida de vegetariano num mundo de carnívoros não é nada fácil!

Yano continuava olhando para Jace de relance, esperava um pedido de desculpas, mas ao notar que este estava se alimentando em um canto do salão descobriu que não receberia tais desculpas e pensou...

-Bom ambos temos decendencias elficas, mas com certeza nossos povos tem costumes muito diferentes e pensar que existem elfos que se alimentam de carne...

Lin Yen escreveu:Olhou para o elfo que chamado Yano e disse - Não devia cobrir seu rosto, você fica bem sem o capuz. - Fechou os olhos e sorriu com sinceridade.

Logo deixara os pensamentos de lado ao ouvir as palavras de Lin Yen, e a respondeu corando um pouco o rosto.
Retirou o capuz assim que ouviu as palavras da monja, existiam diversos tipos de pessoa naquele lugar, Yano começara a pensar que sua naturalidade mista não fosse assim tão incomum ou digna de desprezo como fora em meio aos elfos.

-Obrigado, me perdoem pela falta de elegância, usando um capuz a mesa.

Disse enquanto fitava com o rosto corado o belo sorriso da moça.

O Meio-Elfo ia se alimentar com um pouco da salada oferecida pelo garçom, mas logo quando ia levar a primeira garfada a boca ouviu o Garçom dizer que existia carne em meio a comida, e abriu um largo sorriso ao notar a exaltação de Lin Yen ao descobrir o que comia.
Assim que a monja saiu as pressas em busca de um banheiro, Yano se dirigiu ao garçom e disse..

-Poderia me servir algum prato que não leve junto carne de animais?
- Garçom : Claro meu senhor.
- Ou melhor pode me trazer duas porções? Para o caso da senhorita Lin Yen ainda desejar se alimentar.
-Garçom : Mas é claro.

Yano sorriu agradecido, e assentiu com a cabeça enquanto aguardava que os pratos fossem trazidos, abriu novamente o largo sorriso lembrando-se do desespero da monja.

Jace (aí sim heim!? b o_o d Festa! Ele acertou!!) ficou impressionado ao ver que o encapuzado era um elfo! E ele não comia carne! O Sucessor da dinastia Mars (só elogiar e o *@$~# pisa mais feio na bola) Desculpa tá? Jace, ficou extremamente curioso, não se lembrava de nenhum costume élfico, normalmente comia carne crua com Althair e basta, qualquer coisa valia quando a fome batia.

- Me-meus deuses! Elfos não comem carne!? - Perguntou arregalando os olhos para Yano. - Se não comem me desculpe pela grosseria senhor elfo! - Ele se curvou diante do outro. - Tem algo que eu possa fazer para redimir todos esses anos comendo criaturas com meu urso?! T-T

Ele se agachou no canto da mesa e começou a bater a testa na quina como castigo.

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Falas
(pensamentos e interrupções)

Jace escreveu:- Me-meus deuses! Elfos não comem carne!? - Perguntou arregalando os olhos para Yano. - Se não comem me desculpe pela grosseria senhor elfo! - Ele se curvou diante do outro. - Tem algo que eu possa fazer para redimir todos esses anos comendo criaturas com meu urso?! T-T

Yano olhava com os olhos arregalados para o companheiro,enquanto este batia com a cabeça na mesa.

-O s-se-senhor anda lendo meus pensamentos?

Perguntou assustado.

-bom, para ser sincero é esta a primeira vez que visito um povo diferente do que viveu comigo até hoje, nunca conheci nenhum elfo além dos que vivem em Vallenwood, então não tenho certeza sobre a cultura dos elfos de outras regiões, mas os que vivem em nas florestas ao norte tem uma forte ligação com os animais, então nunca os comemos.

O jovem respondeu ainda olhando confuso para o próximo que chocava a cabeça contra a mesa.

Jace (sim, Jace, não vou irritar ele agora) parou de bater a cabeça, ele olhou nos olhos arregalados do demi-elf.
- Seus olhos são lindos O_O, e eu não leio pensamentos, só deu pra perceber pelo seu pedido de comida. - Ele começou a desencantar, como um elfo puro podia ser não tão inteligente? - Eu não sei me portar como elfo, senhor... Como é seu nome mesmo? Ah não importa! quero que me ensine me portar como um, sei falar e usar encantamentos porque passei a infância lá, mas não sei os costumes... - Pegou nas mãos do outro e implorou. - Me ENSINA!? *u*

Xinutella escreveu: Jace (sim, Jace, não vou irritar ele agora) parou de bater a cabeça, ele olhou nos olhos arregalados do demi-elf.
- Seus olhos são lindos O_O, e eu não leio pensamentos, só deu pra perceber pelo seu pedido de comida. - Ele começou a desencantar, como um elfo puro podia ser não tão inteligente? - Eu não sei me portar como elfo, senhor... Como é seu nome mesmo? Ah não importa! quero que me ensine me portar como um, sei falar e usar encantamentos porque passei a infância lá, mas não sei os costumes... - Pegou nas mãos do outro e implorou. - Me ENSINA!? *u*

-Bom, me perdoe mas não acho que eu possa faze-lo, quer dizer, são costumes você cresce com eles.

O Meio-Elfo respondeu sorrindo.

-São apenas costumes, não dê tanto valor a eles.

E voltou a comer esperando deixar o assunto de lado.

Ao ver Jace (não se preocupe sou outro narrador) pulando para pegar a metade da maçã e derrubando outras pessoas, Nanda colocou sua mão sobre o rosto como um gesto de reprovação. - Olha que favelado... Parece que nunca viu comida na vida.

Enfim a comida finalmente chegou e mais uma vez Jace agiu como um animal faminto, mais uma vez desapontando a jovem maga. - Que desperdício de arroz... Por que não come do chão também? - Falou para ele enquanto o via comer no canto da sala. - Pegou o seu prato e foi se sentar na outra ponta da mesa, para que um certo alguém não atacasse o seu prato também. - Até que enfim uma refeição dígna de alguém como eu. - Começou a saborear aquele delicioso banquete, Nanda segurava os talheres de uma forma exemplar de alguém da realeza.

Mas sua alegria durou pouco, logo a mesa começou a tremer com as batidas que Jace tacava com sua cabeça, a mesa tremeu até derrubar a bebida de Nanda no seu prato e também um pouco em seu vestido. Foi até o elfo e o puxou pela orelha e gritou em seu ouvido. - Olha a cagada que você fez! Dá parar de ser tão mendigo? - Após dito, soltou a orelha dele e se virou para Yano. - Se for ensinar algo para esta criatura, vê se ensina etiqueta também, tá?

Reila ao ver o cozinheiro chegar e trazer a tão esperada comida começou a andar bem depressa em direção a comida, apesar de sua expressão demonstrar indiferença ela estava tecnicamente chorando de alegria por enfim comer algo que desse para engolir facilmente.
Ela chegou e se sentou a mesa , 4 cadeiras de distância da bela monja de cabelos também brancos , quando ela se serviu ela pegou o talher e o dirigiu calmamente a boca, porém quando o alimento tocou sua língua ela arregalou seu já muito grande olho, esquecendo por um instante sua conduta misteriosa e calma ela começou a comer vorazmente , quase como um animal e até levantando um pouco o prato , só perdia para Jace que devorava tudo de uma forma quase anormal, seu apetite era tanto e estava tão concentrada na comida que acabou esquecendo de prender o manto em sua roupa e com isso ela sentiu ele escorregar lentamente para o lado do corpo, ao perceber isso ela soltou o prato e os talheres que caíram na mesa com estrépito, fazendo uma grande bagunça, e apressou-se a puxar o manto, enquanto arrumava o manto ela percebeu uma movimentação e erguendo o olho teve tempo de ver a monja sair correndo do salão enquanto Jace batia repetidamente a cabeça na mesa , derramando a bebida de Nanda enquanto esta o repreendia.

- Existe um jantar tão ridículo quanto esse ? - Natsuno sussurrou em seu ouvido , com tom de deboche.
- Realmente. Não é assim que se deve comportar à mesa . - Sussurrou quase inaudivelmente , enquanto puxava um pouco mais o manto para o rosto , formando sombras sobre o mesmo .
- No entanto você acha que é correto quase enfiar a cabeça no prato só pra comer um prato de purê de batatas com pernil e carneiro. - Disse em tom mais descarado de deboche. Ao ouvir isso Reila olhou para a mesa e pode ver um pouco dos vestígios de comida que escaparam do prato de Reila enquanto ela devorava a comida. Ao ver isso Reila pegou o prato e colocou em seu colo enquanto se apressava a varrer os restos de comida para o prato , olhando para os lados para ver se alguém a observava, após juntar tudo ela levantou e se dirigiu a uma planta e jogou lá todos os vestígios de bagunça que ela havia criado. Enquanto fazia isso ela pode ouvir Natsuno rir com gosto em seu ouvido. Ao ouvir a risada , Reila sorriu meigamente.

Louis, saiu da Sala para poder ir falava com o Mago, quando voltou ele perguntou o que teria acontecido? Lin Yen, desaparecida, Jace comendo ferozmente e depois riu quando ouviu ele dizendo que os olhos de Yano eram simplesmente lindos e achou que Nanda foi um pouco caótica naquele momento ou apenas nervosa...Mas ele se lembrou do que realmente deveria falar naquele momento, aquele que se dizia se capaz de criar neve e gelo, estava a um passo de ir para as masmorras.
_Você, pode ir para leva-lo as masmorras?-perguntou o garoto para um guarda.
_Sim...
O garoto agora só pensava onde estava Lin e o porque de não estar lá, até que obteve a resposta e ele disse ao cozinheiro:
_Como assim não tem carne de soja? Sempre que venho aqui tem...aliás é a unica carne que como mesmo.