Capitúlo 2- Convocação dos Heroís

Naquele dia, tudo estavam calmo, até que o povo de Hyurle percebeu que o Reino de Encantia e Mavidele estavam se unindo a eles. Quando de repente a figura encapuzada do Mago dos magos, surgiu numa janela do palácio de Hyurle e ele disse:
_Quero, poder dizer a todos cidadões que os Três Reinos não dominados, pelo Senhos das Trevas estão se juntando...
Os rostos pálidos do habitantes de Hyurle, de Encantia e de Mavidele, ficaram chocados com a presença do mago. Ele só aparecia para coisas importantes...
_E agora eu chamo aqui Frederico de Hyurle, Elizabeth de Encantia e Comarco de Mavidele para apresentar a vocês, um recado muito importante...
E assim eles apareceram na janela e os rostos dos habitantes dos reinos, que agora era um reino apenas, se chocaram ainda mais, como se algo de ruim ou importante fosse acontecer...
_Como eu ia dizendo, queremos reunir nesse belo dia, vários campeões... - disse o mago, num tom misterioso e frio – Estamos, convocando Paladinos, Elfos, feiticeiros, Ladinos e outros...Para se aventurarem em busca da derrota do Senhor das trevas...
Todos deram um minuto de silencioso, havia crianças assustadas e outras traumatizadas, porque saberiam que tempos de trevas estavam chegando...
_Ele, está reunindo o exercito dele, para atacar a gente....Contudo, nós queremos estar preparado para os tempos de trevas e escuridão. O Homem ou a Mulher que se disponha a fazer parte da nossa guarda, seremos gratos eternamente... E aqueles que possuem maior coragem, terão uma missão diferente e mais perigosa, por isso, como eu disse antes, convocamos Paladinos, Elfos, feiticeiros, Ladinos e outros...que se disponham a aceitar a mais temida das tarefas, por um futuro melhor.
De repente todos ficaram paralisados e chocados com tal palavras, que o mago dizia:
_Quem quiser se tornar um herói, por favor, que deem um passo a frente e digam quem você é. E quem quiser fazer parte da guarda, amanhã falaremos sobre isso...

Quando o Mago dos Magos acabou sua frase, um homem feito de gelo se apresentou
Eu aceito a missão mais perigosa, apenas é necessário dizer o ponto de encontro dos campeões para está águia que meu eu verdadeiro aparecerá lá, sem perguntas, sem respostas, apenas aceito.

logo após o anuncio chegou um homem a cidade de Hyurle, coberto com manto pardo e sujo, ele tentava se esconder em meio aquela multidão que estava ali aglomerada, viu os cartazes da cidade a respeito sobre a recompensa, olhou e derramou algumas lagrimas e saiu rapidamente, entrou na taverna da cidade, onde todos estavam comentando sobre a grande guerra que se iria abater sobre os 3 povos que ali estavam, e quando uma criança disse:
-Eu não tenho duvidas, com essa recompensa com certeza conseguiremos ótimos guerreiros, e acabaremos com o senhor das trevas!. esse homem não se conteve, abaixou a cabeça enquanto bebia e falou em voz alta:
-Não se ganha uma batalha com recompensas, não se ganha uma luta com vontade de vencer, e mesmo que vença tudo aquilo que você causou não será esquecido.
Depois disso ele se retirou da taverna e subiu no telhado do castelo e ficou olhando para o horizonte pensando no que iria fazer da vida, seu nome é hitsugaya, antigo feiticeiro das terras devastadas pelo senhor das trevas...

Após as palavras do homem de gelo terem sido concluídas correu um pequeno burburinho mas que rapidamente cessou . Reila continuou ainda bem quieta , pregada no chão vendo a cena e olhando fixamente para os rostos inquietos dos 3 reis que continuavam a esquadrinhar com os olhos a multidão , na esperança de ver mais uma pessoa com sérias intenções de aceitar a missão.
- É agora . Vá . - Seu espírito vingativo , a qual ela batizou de Natsuno , sussurrou calma e friamente em seu ouvido . Apertando bem forte o manto que a cobria , e se certificando que seu olho direito , agora inexistente , estava completamente coberto , começou a se dirigir para frente , as pessoas espantadas começaram a se afastar , cochichando palavras, que Reila não se esforçou em ouvir, para os próximos. Já agora encarando bem perto os rostos dos 3 reis e do Mago dos Magos , ela limpou a garganta , e disse alta e solenemente :
- Eu , Reila Akyaima , antiga habitante do vilarejo situado ao Sul , porém expulsa do mesmo , comprometo todos os meus esforços a batalha que irá se seguir após aceitar a missão que vós agora nos dá. Eu irei viver para que a missão que me fora confiada seja , com a maior honra possível , concluída. - Após concluir a frase , ela abaixou a cabeça , demonstrando o quão fundo era sua devoção pelos 3 reis e o Mago dos Magos . Enquanto ainda permanecia curvada , com os cabelos tampando-lhe o rosto ela pode ouvir Natsuno sussurrar :
- Agora não há nada que nos impeça de completar nossa vingança - E Reila então deu um sorriso que , graças ao seus cabelos , jamais fora visto .

Após algumas horas de caminhada, e dias à cavalo, Aellyth havia chegado à tempo para o pronunciamento dos Reis.

Após deixar o cavalo alugado num estábulo, o jovem seguiu até a praça principal, onde as pessoas estavam reunídas para ouvir o pronunciamento.
Assistiu a tal discurso com atenção, em meio a multidão.

Quando o homem terminou de falar, o jovem rapaz delicadamente progrediu as pessoas, fazendo o seu caminho dentre elas.
-Com licensa, preciso passar.-
O alto rapaz estava vestindo uma espécie de capa que o cobria quase completamente. Apenas era possível ver seu corpo forte, mas o capuz escondia seu rosto em uma sombra impenetrável.
Ao chegar próximo o suficiente, o rapaz deu seu 'passo' a frente, retirando o capuz e mostrando o rosto.
Seus cabelos ruivos brilhavam quando a luz do sol os tocava.
Ajoelhou-se com honra, apoiando-se em seu escudo.
A espada embainhada encostava no chão, junto com a capa marrom.
Foi aí que o jovem se pronunciou, alto e claro:

- Meu nome é Aellyth Vaneigh! Sou cidadão de Mavidele, filho dos fazendeiros Vaneigh! Treinei na arte da espada e escudo por 2 anos, e aprendi magia élfica. Acredito que sou capaz de participar da linha de frente e estou disposto a fazer o que for necessário... Para livrar o mundo de Karcaroff. -

A viagem não durou muito. Quando menos esperava sentiu aos poucos sua existência voltando ao plano material.

Quando recobrou sua consciência. Estava em pé diante de uma multidão, frente a frente com o famoso mestre dos magos. Ficou meio confusa e um pouco desorientada no começo por causa da viagem. Não sabia exatamente sua localização ou o porquê de todas aquelas pessoas estarem reunidas ali. Mas bastou ler a mente dos presentes no local para descobrir do que se tratava tal reunião.

Se ajoelhou perante aos 3 reis e ao mago dos magos - Me chamo Lin Yen e vim de longe para entregar meu corpo e minha mente a vocês para derrotar o mestre da trevas.

Levantou seu rosto para olha-los nos olhos e então sorriu gentilmente. – E aqui sobre minha testa está minha Bindi a prova que sou uma verdadeira monja guerreira.

A luz do sol incidiu sobre a pedra criando um lindo brilho verde provando que estava falando a verdade.

Após mais 2 dias de viagem Yano chegava aquela grande cidade humana, estava impressionado com tudo ,as grandes construções de pedra, o imenso numero de pessoas, as muralhas fortemente guarnecidas era tudo muito diferente de sua antiga vida nas vilas elficas postadas as florestas.
Porém nada lhe impressionava mais que uma figura encapuzada, em vestes negras com inúmeros pontos brilhante junto de mais 3 pessoas bem aparentadas e de porte real que estavam palestrando para os inumeros homens e mulheres reunidos naquele patio situado no meio da cidade.

Pouco depois viu um o que lhe pareceu, um estranho homem de gelo, uma senhorita que emanava uma aura misteriosa e um bem aparentado e educado rapaz ruivo se comprometerem com a causa.
Logo após uma bela monja se materializou em meio a multidão,e seguindo até as figuras reais jurou dedicar seu corpo e mente para catalizar a derrota de Karkaroff, em seguida um ofuscante brilho verde emanou da testa da mulher.

Yano jamais pensara em batalhar contra as hordas de guerreiros do senhor das trevas, mas naquele momento se lembrou do ataque a Vallenwood, da morte de sua mãe e um desejo lhe tomou a cabeça, não um desejo de vingança, mas um desejo de garantir um futuro para os povos livres daquela terra, sem hesitar cavalgou até o mais próximo que pode do mago e dos reis e após cobrir suas orelhas com o capus da manta (aparentemente tentando esconder sua identidade hibrida) e ainda antes que a monja se retirasse disse se dirigindo ao mago:

-Senhor? Eu não sou possuidor de grandes habilidades, não sou um grande guerreiro ou mago, mas se me aceitarem, juro que eu e meu arco batalharemos sem hesitar pelos povos livres na terra.

Em seguida encostou a palma aberta da mão direita ao peito e a fechou devagar, executando um tradicional cumprimento elfico que demonstra respeito a quem é dirigido.

Depois de toda aquela viagem exaustiva, Nanda chegou ao seu objetivo a tempo de presenciar o pronunciamente dos Reis. Mas antes, a jovem maga foi até um senhor fazendeiro e dono de terras e perguntou: - Quanto você quer pelo cavalo?

Após completar a negociação, ela se despediu do homem com o dinheiro em mãos. "Não se preocupe, esse homem irá cuidar melhor de você.", pensou enquanto olhava para o leal cavalo que lhe trouxe até tão longe de casa. Logo, esse pensamento foi interrompido por algo que invadia sua mente e a impossibilitava de raciocinar, a incessável fome. "Preciso procurar algo para comer...

Foi até uma barraca de frutas e comprou uma maçã com parte do dinheiro que acabara de ganhar. Mordeu a fruta e seus olhos se encheram de lágrimas. "Finalmente! Comida! Eu tava com tanta fome que até mesmo essa simples maçã parece ter sido feita por um Chief.

Enfim, ainda comendo a maçã, aproximou-se do mago dos magos e se pronunciou. - Me chamo Nanda Hawune, eu sou uma maga e sei fazer uns feitiços para me divertir de vez em quando. - Disse ainda de boca cheia, então pausou para que pudesse terminar de engolir. - Me desculpem a falta de educação, mas para mim isso não importa agora. Eu quero me unir a vocês para ajudar a chutar o traseiro de um certo alguém.

Faziam três dias que JacintoXII (Hey narrador! Eu já deixei claro que não aprecio esse nome!) tá certo então! Voltemos. Jace estava numa estalagem confortável e simples (um tanto cara por ser a unica a aceitar um urso enorme em seu celeiro), comendo do bom e do melhor em Hyurle quando acordou com um tumulto à sua janela, o mago do reino estava fazendo um pronunciamento sobre a procura por heróis corajosos que se dispusessem às ordens do bem.

— Senhor! Eu, Príncipe Jacinto XII do reino de Damon Field (maldito seja o nome que possuo e a terra à que pertenço), o símbolo de rebeldia contra Karcaroff e procurado de alto nível, me ofereço à nova aliança contra o Senhor das Trevas! — Seu grito silenciou a praça e se fez ouvir pelas vielas após outros pronunciamentos.

Ele pulou pela janela de seu quarto no segundo andar, Althair já o esperava em baixo com sua lança e então foram até próximo ao mago.

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Negrito = fala
(Itálico+parênteses = Pensamentos e interrupções ao narrador)