The Adventure Now!
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Capítulo 3 - Os testes.

+6
Reid Storm
Yano'
Sanmy
Cedrico
Azul
Gerhan
10 participantes

Página 1 de 2 1, 2  Seguinte

Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Gerhan Ter Abr 30, 2013 1:45 am

- Vocês são todos muito bravos. Inicialmente eu gostaria de agradecê-los por terem aceitado tal empreitada. Mas como minha vice-diretora intrometida disse antes, vocês precisam estar prontos para tudo o que vier. Devem ser capazes de prever cada coisa que pode vir a acontecer. E eu acredito que aqueles capazes de fazer isso serão aprovados no teste que farão agora. - Disse lentamente para que todos pudessem entender.
O homem fez um suspense.
O silencio era ensurdecedor.
Pensamentos conflitantes rodeavam a cabeça de todos os jovens candidatos ali presentes.
O que viria a seguir?

- Vocês terão de ... LUTAR. - Disse o velho com um sorriso macabro no rosto.

Todo mundo ficou tenso e espantado com tal noticia. Mas foi aí que um certo anão quebrou o silêncio e perguntou um tanto nervoso.

- Mas o que?!!? LUTAR??! Está maluco, professor?!!?! - Gritou Wyqkel.
- Eu, maluco? Hahahahahahaha - Riu Arl. - Por acaso você está com medinho de enfrentar os seus colegas??! - Completou, colocando lenha na fogueira.
- Não! Mas é claro que não professor. Só não quero ter que machucá-los!! - Disse exibindo-se.
- ENTÃO MACHUQUE-OS. ISSO É UM TESTE REAL, SEJA HOMEM UMA VEZ NA VIDA WYQKEL. - Gritou o velho, emburrado com as frescuras do antigo aluno. O jovem já havia reprovado 3 vezes, estava na escola a 12 anos.

- Dar uma de valentão pra cima de todos nos corredores é muito bom não é? Quando sabe que não vão revidar. Exponha essa macheza que você demonstra por aí, ou prove para todos que é apenas um anãozinho amedrontado! - Disse Arl com desprezo. Wyqkel era o aluno que o velho mais odiava, ouvia infinitas reclamações sobre ele.
- Mas... hmm... Tudo bem então professor... Não vou pegar leve com ninguém, se é isso que você quer. - Disse ele como uma espécie de ameaça.
- Mas é isso o que eu quero, imbecil! - Retrucou o diretor.
- Vocês tem que estar preparados para esse tipo de situação. É pra isso que vai servir esse teste. Não vou tolerar fraquezas. - Completou.

Levantou-se, e foi andando até a porta.
- Syndra, minha querida. Explique para eles como tudo irá funcionar. Estarei em minha sala. Você é capaz de fazer o resto. - Disse para a colega.
O homem então levantou-se e foi andando até a saída.

A mulher, em silêncio, andou um pouco pela a sala pensativa.
- Bom, prestem bastante atenção. Inicialmente eu gostaria que escrevessem seus nomes nesta lista. -
Todos responderam, obviamente e seus nomes foram escritos.

Lista escreveu:01. Benjamin
02. Loth
03. Awi
04. Karine
05. Wyqkel
06. Ivy
07. Tanottur
08. Zelo
09. Gunnar
10. Nemo
11. Quinn
12. Vallerie
13. Zoe
14. Dra'ghray
15. Oliver
16. Garchizio
17. Bruninha
18. Artnahur
19. Tauskull
20. Enzzi
21. Siaw
22. Ravness
23. Rilny
24. Luzzion
25. Lorranny
26. Taiyk
27. Cerathy
28. Chong
29. Yang
30. Yin
31. Yulia
32. Eangundor

- Estes nomes serão sorteados. - Disse a mulher. - Vocês serão organizados em duplas. - Completou.
- Cada dupla terá de duelar com outra dupla até que uma delas desista ou fique inconciente. A dupla perdedora terá que se retirar do projeto, e os vencedores estarão aprovados. - Explicou calmamente para que todos entendessem.

- Alguma dúvida? - Perguntou.

O silêncio era absoluto.

- Pois bem. Vamos começar o sorteio. - Disse enquanto rasgava a lista para isolar cada nome. Depois, ela a colocou num pote grande. Apontou o dedo, e proferiu algumas palavras bem baixo.
De seu dedo, um pequeno redemoinho se formou e foi em direção aos 32 papéis. Misturou todos os nomes.

Devagar, a mulher pegou dois papéis.

- Aqui estão os nomes da primeira dupla. - Disse bem devagar.
Abriu os papéis com cautela, e antes de dizer quem era, olhou para os jovens. Eles pareciam tensos.

- Benjamin! - Disse enquanto abria e lia o segundo papel.
- E Ivy! - Compleotu.

Entregou os papéis a cada um, e apontou para as marcações no chão. - Por favor, tomem posições. - Disse gesticulando com as mãos.
Novamente, foi até o pote, e retirou mais dois papéis. Porém, rapidamente transmitiu os nomes, sem fazer muito suspense. Não gostava de fazer as pessoas ficarem tensas ou ansiosas como Arl normalmente faz.
- Rilny e Zelo! - Disse alto.

Os alunos formavam uma espécie de retângulo circulando a área de duelos demarcada pelas decorações no chão.
- Como todos vocês devem saber... As regras são simples - Disse a professora.

- Lutem até retirarem os dois inimigos da arena. Ou até nocauteá-los. Ou até que alguém se renda. Se seu parceiro for nocauteado, retirado da arena, ou se render, você ainda continua lutando. - Completou.

A arena em si era bastante grande, dava pra todos os que estavam ali ficarem na frente e observarem claramente.
Era retangular, e os desenhos no chão formavam algo bem parecido com as linhas quadra de futsal.

- LUTEM! - Disse Syndra alto e claro, dando o início ao primeiro teste.

---
Wyqkel covarde! - Arl.
Não quero machucá-los! - Wyqkel (NPC Genérico).
LUTEM! - Syndra.

---
Tópico sem prazos. Por ser um tópico de LUTA, todos as lutas serão feitas em posts em conjunto. Tentem me contactar se não quiserem esperar para fazer logo suas lutas, irei dizer a vocês sua dupla, e postar tudo na sequência depois.
Gerhan
Gerhan

Mensagens : 199
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 30
Localização : Fortaleza, CE

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Azul Ter Abr 30, 2013 2:35 am

- Lutar, isso era óbvio. Mas entre si? Sério? O que esse diretor estava pensando? - Pensou Enzzi, eufórico. - Até o Wyqkel vai ter que lutar contra nós? Mas ele é tipo, muito mais experiente - A preocupação tomava conta de Enzzi. Sua adolescência começava a passar diante de seus olhos. Alguns dos principais valentões que lhe atormentaram nos primeiros anos de estudo iriam participar desta "rinha arcana".

- Di - Levantou o robô, que passou a voar.

- Luta?... Isso pode ser muito legal, ou muito ruim...

- Eu não sei quando será minha vez ainda, nem qual minha dupla e nem contra quem lutarei. Por isso quero que você traga todo o material de combate pra cá. O mais rápido possível.

- En! Até os protótipos?!

- Sim. Alguns deles foram desenvolvidos para lutas específicas. Dependendo do meu oponente, pode ser a chave pra vitória. - Passou a vista nos que estavam no local e sua visão parou em Gunnar. - Aproveite e me traga também os materiais HKTI-OKEL-DAMN1T e o módulo YASEI-31. - Sorriu - Dependendo do meu parceiro, acho que posso continuar tirando vantagens.

- Podexá!

Di saiu voando em direção ao dormitório, a luta estava prestes a começar.

- Espero que não sejamos inimigos, Bruninha. - Olhou firmemente para a garota. - Porque eu não posso perder, não na frente dessas pessoas.
Azul
Azul

Mensagens : 21
Data de inscrição : 02/04/2013
Idade : 32

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Cedrico Ter Abr 30, 2013 2:54 am

_Não acredito, já basta ter que lutar contra as pessoas na rua, temos que lutar com nós mesmos - disse Yin, olhando com desprezo para Arl.
_Ora, eu curti...
_Para uma mente pequena como a sua, qualquer coisa que acontecer você curte - disse Yin, enquanto encarava o irmão, nos olhos.
_Affe, mas você é chata em, não dá uma dentro - resmungou Yang.
_Eu posso até ser chata, mas prefiro ser chata do que ter uma mente fraca como a sua...
_Você só importa com você mesma né?
_Olha, eu não quero brigar, mas toda hora tem alguma coisa que me motiva a lutar... - disse a garota, enquanto mudava a cor do cabelo, colocava um óculos vermelho no rosto e mudava sua roupa.
_Porque está mudando de forma?
_Eu não quero mais participar disso - disse ela, já saindo do local.
_Você não pode abandonar tudo assim...
_Eu posso e tenho meus direitos, para fazer isso - resmungou ela.
_Olha, eu só quero que uma vez na vida, você olhe para o lado bom da vida, ou seja, se divirta... - disse Yang, puxando a garota pelo braço.
_E você acha mesmo, que tudo isso é divertido?
_Acho - disse ele - Por favor, pelo menos fique um tempo no clã, por mim...
_Tá, tá bom, um dia sei que eu me arrependerei disso - disse ela, voltando ao normal.
===
_O que eu tô fazendo? - falas de Yin
_Vai ser divertido - falas de Yang

Aparência de Yin:
Spoiler:


Última edição por Cedrico em Ter Abr 30, 2013 8:02 am, editado 1 vez(es)
Cedrico
Cedrico

Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 24

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Sanmy Ter Abr 30, 2013 4:12 am

- MUAHUUHAUHAUUHAHUAUAUAHHA!! ISSO AÍ VELHO! VIOLENCIA RESOLVE TUDO! – Pablo berrou , pulando de alegria - AAAh como eu queria ter o meus poderes de volta para chutar o rabo de todos... Ivy! – apontou para a dríade e estalou os dedos .

Ivy bateu continência e começou a se alongar imediatamente.

- Pode machuca-los o quanto quiser! Até comê-los se você quiser! MHUAUHUAUHAUA - falou de maneira psicótica e completamente fora de si. Ver sua criação em ação o deixava assim em êxtase.

Ivy sorriso travesso surgiu no rosto da ninfa. Sua boca começou a salivar ao pensar em comer carne, estava com muita muita fome. Apesar de preferir fazer fotossíntese, Ivy era em parte uma planta carnívora e por isso na falta de luz podia perfeitamente comer carne para conseguir energia.

- HMMM, carne.. ♥ - falou limpando a saliva da boca. – Vou mata-los pode ter certeza disso! Vão virar adubo! u-u

A pele da jovem de cabelos verdes começou a transformar. Estava ficando com a pele menos rosada e muito áspera, com um aspecto que lembrava vagamente madeira. Alguns espinhos longos começaram a crescer e assim inevitavelmente sua roupa de colegial virou um trapo. Seus dentes ficavam mais pontudos conferindo uma aparência bestial.
Aquilo estava longe de se parecer uma ninfa bonitinha da floresta, parecia mais um demônio com chifres e tudo. Um monstro criado pela genética, uma verdadeira arma biológica ambulante.

Ivy arrancou os trapos, ficando nua por alguns instantes antes que literalmente uma roupa feita de casca de arvore e folhas começasse a crescer nela.

- Quem é esse tal de Benjamin? – a dríade perguntou confiante. - Tente não morrer também. Pois odeio desperdiçar carne ♥!

=================

Ps: Tadinha quando ela descobrir que ele tem ele elemento de fogo, ela vai ficar tão puta!

Roupa
Spoiler:
Uma saia feita com folha vermelhas e amarelas.
Sanmy
Sanmy

Mensagens : 117
Data de inscrição : 31/03/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Yano' Ter Abr 30, 2013 5:41 am

A jovem alada assistiu a declaração sem nenhuma surpresa, já estava a anos naquela escola e tinha aprendido a nunca esperar nada quando se tratava do velho Arl. Parou ao lado de Enzzi e Bruninha enquanto observava as duplas se posicionando para o combate que estava por vir.

-Afinal, quem é que irei enfrentar?- falou meio que consigo mesma.

-Bem, não importa. Posso vencer qualquer um sem grandes dificuldades.- disse a ruiva com sua sempre confiante postura.
Yano'
Yano'

Mensagens : 116
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 30
Localização : MG / BH

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Reid Storm Ter Abr 30, 2013 3:31 pm

Gunnar retribuiu com um sorriso para Yulia. Tirando a anã carrancuda, os outros alunos mostravam-se tão receptivos.

- É um prazer, senhorita Yulia.- fez uma pequena reverência. - Sou Gunnar. Gunnar Freydrick Stacey.

Virou-se para ouvir o que o diretor da SEMIF tinha a dizer. Finalmente ordem naquele local. Ah, ordem é a resposta pra tudo.

Riu baixinho da pequena discussão entre Arl e Wyqkel.
"Nunca vi um valentão com tanto medo assim de brigar. O que foi? Tem medo de ser quem fica pendurado pela cueca dessa vez?", pensou, divertindo-se com a ideia.

Então teriam que lutar para se qualificarem? Mais que justo. Visto que teria de formar um grupo para lutar contra as gangues da cidade, nada melhor do que provar sua valor antes. E aliás, o número de voluntários estava muito extenso. Precisava mesmo de um pequeno corte.

Agradeceu por ter vindo equipado para escola. Todos seus aparelhos estavam em ordem e prontos para um bom combate. Torcia para acabar pegando como parceiro Benjamin, Loth, Yulia, a jovem caridosa e valente ou o fada simpático que não disse seu nome e apanhou da 'Mônica' também. Seria melhor de bolar uma estratégia dessa forma.

Ao ver que o fauno foi sorteado, soltou um suspiro. Um a menos na sua listinha de aliados idealizados.

-Vai lá, Ben! Mostre a eles seu potencial, meu camarada.- deu uns tapinhas nas costas do ruivo, torcendo para que este vencesse e continuasse a fazer parte do CDA.


Última edição por Reid Storm em Qua maio 01, 2013 12:17 am, editado 1 vez(es)
Reid Storm
Reid Storm

Mensagens : 44
Data de inscrição : 07/04/2013
Idade : 35
Localização : Um lugar que eu sei.

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Xinutella Ter Abr 30, 2013 6:19 pm

- É ISSO AÍ! PORRADA! - Oliver parara com o escândalo quando ouviu a notícia e agora estava em extase. - TE AMO SENHOR ARL!. - Ela saltitava numa alegria incomum para tal, expelindo uma felicidade inexistente em outros momentos.
- WICKEL SEU VIRJÃO! PARA DE FRESCURA! TÁ É COM MEDO DE APANHAR PRA MIM DE NOVO!! - Bem, é o que ela esperava, apenas lutar contra Wickel, detonar com a reputação dele pela terceira vez. - Mas... Duplas? *brochou* Mas... Aha... Estragou meus planos. Tá certo então. Vou esperar o meu sorteio vai... - Disse baixando a cabeça e se sentando no chão com as pernas cruzadas.

-----------------------------------------------

Artnahur tivera apenas observado a loucura da pequenina após o escândalo pela dor cessar, mas bem... Lutar não era realmente sua praia, sabia que seria obrigado, mas o que pretendia era agir com diplomacia, para não ter de esmagar ninguém com um meteoro ou mandar para outra dimensão.
- "Espero não ter de bater em nenhuma moça..." - Pensava, quando descobriu que seria em dupla. - "Melhor para mim, não terei de espancar ninguém, só aguentar a porrada e o(a) paceiro(a) faz o trabalho sujo."

---------------------------------------------

Ben estava apreensivo desde que ouvira sobre a tal luta, não imaginou que seria tão logo... Não acreditava mesmo até ouvir seu sorteio... Legal, melhor ainda, sua parceira era vegetal, não tinha como dar certo, mas que se dane, "que seja o que a Salamandra quiser", pensou.

- Valew novato *polegares ao alto para Gunnar*. Bro!*mais polegares pro Loth*. Pó confiar no papai aqui! - Na verdade ele tremia por dentro.

Se posicionou onde a mulher indicara, encarou a menina planta agitada e resolveu que era melhor se preparar também. Estalou os dedos e as juntas dos braços, o pescoço alongado, pernas e cascos firmes e fortes, chifres seguros, fechou os olhos e... BUF! Estava em chamas, um fogo meio transparente cercava seu corpo todo, os pelos se moviam como se estivessem ao vento.

- Meu docinho! Mantenha distância que eu tô pegando FOGO! - Disse em deboche à Ivy. - E eu não quero um incêndio no nosso canavial de paixão! - Cantada falha Benjamin, não devia ter mandado essa, ridículo, brega, nojento.



-------------------
Ben
Artie
Ollie


Última edição por Xinutella em Ter Abr 30, 2013 8:48 pm, editado 3 vez(es)
Xinutella
Xinutella

Mensagens : 122
Data de inscrição : 01/04/2013
Idade : 29
Localização : Damon Field

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Gabu Ter Abr 30, 2013 7:59 pm

- Lutar? Mas já? - Esbugalhou os olhos e olhando em volta para aqueles ao seu redor. "Putz, pior que conheço todos... Não quero lutar contra alguém que eu conheço..., pensou hesitante.

Ou ouvir o nome do seu amigo ser pronunciado logo de início, lhe deu um certo nervosismo. Confiava no Ben, mas não tinha como medir o poder de luta de Rilny e de Zelo e isso o deixava impaciente. Queria que a luta começasse o mais rápido possível para lhe tirar essa ansiedade. - Bo-boa sorte Ben. - Disse gaguejando sem fazer contato físico, pois ele já havia incorporado a salamandra. Porém, logo riu da cantada ruim de seu parceiro.

---------------------------

Zoe pulou para fora da mochila de Val quando ouviu que teriam que lutar aqui e agora. Parecia absurdo para a gatinha. - E agora? Não quero me separar de você, Val... - Disse agarrando a perna da amiga enquanto choramingava.

Não entendia qual era a do diretor Alr, mas não gostou nenhum pouco da idéia, afinal nunca tinha lutado na vida, e se fosse mais difícil do que imaginava? Apenas ouvir e executar feitiços era fácil, mas como seria na prática, em um duelo?
Gabu
Gabu

Mensagens : 82
Data de inscrição : 01/04/2013
Idade : 31
Localização : Nem sei

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Gerhan Qui maio 02, 2013 12:20 am

- BLEERG! FOGO!! - Ivy colocou a língua para fora e o dedo na boca como se quisesse fingir provocar vomito . Se aproximou do Fauno e como provocação, colocou a mão do fogo que emanava dele. Rapidamente tirou, balançando para apagar as chamas.

Não se preocupe estou longe de ser fogo de palha, sou muito resistente.

- CUIDADO! - Gritou e tentou diminuir a temperatura do fogo onde a garota tocara, mas não foi à tempo. - Pude perceber! É isso aí menina-coqueiro *menção aos boobs* sem fogo de palha! - Ben positivou.

Rilny havia localizado seu parceiro, e o jovem parecia um tanto hesitante. Ela, muito decidida, puxou-o para a arena pela orelha.

- Ai ai ai ai ai! Cuidado aí! - Choramingava o rapaz.
- Deixa de frescura, nós temos que nos mostrar merecedores disso aqui! - Brigou.
- ... Hmph. Tá. - Concordava de cabeça baixa e braços cruzados.

A dupla estava no canto da arena, conversando baixinho, enquanto observavam os adversários.
- Aquele é Ben... O Salamandra. Tive aulas com ele no terceiro ano, o cara é uma lenda aqui na escola. - Dizia Zelo. - É meu colega no time de futebol. - Completou.
- Não vai me dizer que vai ter piedade por que vocês fazem uns touchdowns juntos né?! - Reclamava a garota determinada.
- Não, claro que não... Mas ele é muito forte. E essa novata parece bastante resistente, viu como ela pegou no braço em chamas dele?! - Apontava.
- Não importa. Com meus feitiços e magias , podemos vencê-los a distância. - Comentava com prepotência.

Foi então que Syndra deu o sinal para o início da Luta.

Ben rapidamente se posicionou, ao ouvir o sinal da vice-diretora, pegou o bastão em suas costas, um giro, dois giros...
- SHOOOF!! - Um redemoinho médio de fogo surgiu, em volta do bastão, e então o jovem brandiu o equipamento com velocidade e precisão arremessando tal redemoinho para cima dos adversários.

Rapidamente Zelo reagiu, e empurrou sua colega baixinha para o lado, afim de evitar que ela recebesse o ataque. Logo em seguida, ainda antes de ser acertado, proferiu algumas palavras inaudíveis, e em seguida de um movimento de bater as palmas da mão, com muita força, duas correntes de ar se juntaram naquele local, formando uma espécie de barreira, que conseguiu a tempo, dispersar o redemoinho de Ben.
A fadinha então, reagiu, após o empurrão colocando suas mãos do chão e ao mesmo tempo proferindo outras palavras. Aparentemente nada havia acontecido.

Ivy revirou seus olhos amarelos quando viu o ataque precipitado de Benjamin. Assim como as plantas carnívoras, a dríade preferia esperar a comida ir até ela em vez de caçar. Percebeu que a maga de terra tinha o mesmo pensamento. – Também sei fazer isso. - sussurrou, e em seguida tacou um pisada com força no chão fazendo que o concreto do piso se revirasse todo. Queria chegar na areia, onde poderia plantar suas sementes. Enterrou os pés na areia e estava pronto, agora tinha como usar habilidades.

Benjamin sentiu tudo tremer quando a companheira vegetal enfiou os pés no chão, não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo, areia não era sua praia, definitivamente.
O fogo na superfície de seu corpo começara a aumentar de intensidade e calor, logo as coisas começariam a ficar quentes de verdade por ali. permaneceu parado e em alerta, nunca se sabe o que pode vir de baixo com uma maga de solo por perto.

De repente, uma espécie de estaca de pedra, sem ponta, saiu bem debaixo do pé esquerdo de Benjamin, empurrando para cima, fazendo com que ele se desequilibrasse. Logo depois, outra estaca veio por trás, desta vez uma bem afiada, direto na direção de suas costas.

Enquanto isso, Zelo percebera que Ivy aparentava ser uma maga de terra também, e decidiu atacá-la rapidamente. Utilizou sua magia para ignorar a resistência do ar ao seu redor e correu como o vento, rapidamente chegando onde a garota estava. O jovem era forte, e decidiu levar aquilo de uma maneira física. Deu um soco preciso e poderoso no abdômem da jovem.

O corpo de Ivy tremeu com o impacto do golpe, fazendo que a garota cuspisse um pouco de uma seiva vermelha que parecia muito com sangue. Porém chegar tão perto assim dela havia sido um grande erro.
Várias raízes espinhentas agarraram o dominador do ar assim que ele se aproximou demais para atacar. As raízes se enrolaram no corpo do oponente com uma força descomunal para imobiliza-lo e para deixa-los sem ar. A dríade não era apenas resistente, ela também era incrivelmente forte. Usando sua força puxou ele na marra para o chão onde não teria como escapar dos golpes de terra dela.

O jovem, sem ar, lutava contra as raízes, deitado no chão.

Nem toda atenção do mundo era suficiente para "essas coisas que vêm de baixo" , enquanto caía de costas fez com que pequenos jatos de fogo saídos de seus cascos impulsionasse uma cambalhota para trás e aproveitou o momento de queda para dissolver jogar um poderoso jato de fogo em toda aquela última estaca. Alguns segundos depois ela estava derretida em lava pura, e desta maneira, ele conseguia controlar a terra também. Levitou-a, controlando-a totalmente, e em segundos o líquido voava na direção da fada, como se tivesse viva e pedindo por um abraço.

A fada viu aquilo, e hesitou bastante. "O que devo fazer?"

"Será que posso repelir isso?!"
"Será que devo desviar?! SIM! DESVIAR!"

Porém, fora algo trágico. Tanta hesitação resultou em que ela não conseguisse desviar completamente do ataque de Ben, e fez com que sua perna fosse acertada pela lava.
Ela sentiu um ardor entrar até os ossos. Sua roupa já era, e sua pele estava queimada.

Caiu no chão, atordoada. Levantou-se com dificuldade, mas não havia desistido.

Começou a proferir algumas palavras, encarando Ben olho no olho.
- Ataque. A dríade. Agora. - Disse, com várias camadas de magia na voz, na tentativa de mesmerizar o fauno.
Enquanto tudo isso acontecia, Zelo lutava bravamente contra raízes que tentavam segurá-lo contra o chão. O jogo parecia ganho para Ivy.

O ruivo sentiu algo invadindo sua mente e induzindo-o a atacar a parceira, era como se estivesse sendo guiado, hipnotizado, fincou os cascos no chão, diminuiu seu fervor concentrando todo seu poder em sua mente, tentava resistir. - Ivy! Se protege se eu avançar. - Agarrou no chão com as mãos em chamas derretendo o concreto em volta e fincando-as nele já resfriado. Os chifres pareciam ferro em fundição, e o rosto vermelho tentando lutar com a mente mais forte.

Ivy se aproximou do mago que estava caído de costas no chão. Os dedos da mão da ninfa da floresta começaram a ficar compridos e pontudo. Um sorriso diabólico brotou em sua cara. - Monotropa uniflora - sussurrou, e então subitamente enfiou sua garra no abdômen do oponente. Causando um ferimento profundo, porém nada sério, queria apenas plantar as sementes bem fundo onde ele não pudesse tirar com facilidade.

Felizmente, para Ivy, Ben conseguia resistir o suficiente para Rilny ficar cansada. A mente de Ben era quase tão forte quanto a da jovem, e ele conseguiu resistir tempo suficiente para que ela cancelasse o mésmer. Porém, isso ainda deu tempo para ela, usar outra magia.

Tentou desta vez erguendo pequenas pedras e arremessando-as contra Ben. O jovem fora fuzilado por pedras. Uma delas acertou com tanta força em sua testa, que abriu um corte, em seu supercílio direito.
Por sua vez, Zelo havia sido perfurado várias vezes pelos espinhos e a Adrenalina gerada pela pequena dor extra causada pelas garras de Ivy, fez com que ele conseguisse forçar as raízes. Conseguiu soltar os dois braços, e sua perna direita. Aproveitou que a jovem estava muito próxima a ele, e pegou ela pela cabeça e puxou a cabeça dela para seu joelho, com força.
O golpe fora certeiro, e Ivy havia caído zonza. Zelo levantou-se com dificuldade, apalpando o local onde a adversária havia perfurado. "Mas o que ela ... O que colocou em mim?" Imaginava. O jovem estava bastante machucado, e sua blusa estava meio rasgada. Mas ele não desistiria ali.

A pancada atordoou, era forçar a mente demais, a vista escureceu por poucos segundos, até sentir o sangue em ebulição escorrendo de sua testa e fritando ao tocar o solo. Apoiou em seu bastão e levantou num salto, tudo ainda girava e alguns hematomas invisíveis doíam em seu corpo, pedaços de rocha derretida estavam grudados em seu peitoral, chifres e cabelo, mas não era isso que o impediria de vencer. Um sorriso sádico se estampou em seu rosto, ainda cambaleava, encheu os pulmões de ar e...

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH -
Era um grito agudo cantando um Lá, aquilo, ao manter-se por um tempo começaria a atordoar os ouvidos, os cristais mais finos quebrariam, talvez, bem, era o que Ollie dissera uma vez.

Rilny não aguentou. O som era agudo demais. Ela rapidamente caiu no chão e tampou os ouvidos, que começavam a sangrar. Estava atordoada.

Zelo por sua vez, resistia ao som enquanto conjurava sua mais forte magia. O jovem começou a sacudir os braços como se direcionasse diversas correntes de ar diferentes.
Estas correntes começaram a formar uma especie de tornado. Aquilo foi tomando forma , de instante em instante, e eventualmente tornou-se algo poderoso.
Tudo estava sendo sugado para lá, com uma força incrível. Zelo era imune graças à sua magia. Mas não sua parceira. O jovem então foi até próximo dela e a protegeu, com novas correntes de ar.

Ainda meio atordoada pelo chute percebeu que o seu corpo estava começando a ser puxado por uma forte corrente de ar. Novamente fincou seus pés no solo, se enraizando para evitar ser sugada. Porém a ventania era muito forte e o que obrigou a dríade a enfincar suas mãos para ter uma sustentação extra.

Olhou para o colega e percebeu que o mesmo estava sendo sugado para o centro do furacão. A dríade suspirou - Isso vai doer... - falou um pouco temerosa.
Mechas do cabelo se transformaram em gavinhas que Ivy usou para agarrar o Fauno evitar que ele fosse tragado pelas massas de ar. Aquilo era bem doloroso uma vez que o corpo do colega estava em combustão.
Tudo passara muito rápido, em um momento estava gritando, noutro sendo sugado e então segurado pela dríade, por gratidão, controlou seu corpo para não arder tanto, ou acabaria rompendo as vinhas da salvadora e além de machucá-la ele mesmo seria sugado. Não podia usar seu fogo, estava impossibilitado naquela situação.

Zelo percebera que aquele poder de sucção seria inútil com aquelas raízes fincadas ao chão.
Mas com tanta distração a coisa ficava fácil para Rilny. Foi então que ela novamente colocou as mãos no chão e proferiu as palavras de sua magia favorita.
Então, várias estacas de pedra, como as anteriores começaram a sair do chão em direção à dupla adversária. Não tinha como desviar.

O bloco de terra acertou em cheio a cara da dríade, e um bloco maior a levantou. A dor espalhou por seu corpo, mas ela resistiu. Não podia deixar-se ser sugada por aquele redemoinho. Muita seiva começou a escorrer da boca e do nariz quebrado, tudo aquilo havia lhe deixado incrivelmente furiosa. Começou a rir malignamente com o sorriso cheio de seiva vermelha. Podia até ser que naquele estado fosse incapaz de se esquivar, mas suas mãos permaneciam no chão, deu o troco na mesma moeda. Uma coluna de terra subiu acertando a cara da maga que ainda permanecia abaixada com as mãos no chão. Afinal, quem com terra fere... Com terra será ferido(a)!

Rilny agora também estava atordoada, havia levado uma pancada tão forte que seu nariz havia quebrado, e sangrava também, assim como as orelhas.
Com o golpe na dríade, o fauno fora solto ao vento, sem chance de escapar de tal sucção, seu corpo entrou em combustão novamente e torrentes fogo eram sugadas junto dele para o centro, tudo dentro do tornado agora pegava fogo junto ao jovem.

Agora o tornado era de fogo, e muito violento. Prejudicial para todos além de Ben. O feitiço havia se voltado contra o feiticeiro. Porém nem mesmo Ben conseguia controlá-lo. Foi então que Zelo sentiu uma forte dor no abdômen. Plantas saíram de dentro.

Diabólicas plantas completamente albinas começaram a brotar do ferimento da barriga de Zelo. A cor delas de deviam a completa ausência de clorofila, ou seja um planta parasita. Não demorou muito, as plantinhas começaram a pulsar vermelho e branco sem parar, estavam drenando o sangue para filtrar nutrientes e transferi-los na forma de energia vital para para Ivy.

O Fogo de Ben, que era espalhado pelo tornado, podia até machuca-la , mas a essa altura com campeonato. O dado causado pelo fogo era recuperando retirando a energia do mago de ar.
Para a surpresa de todos, o rapaz se desesperou.

- Aaaaaahhh!! TIRA ISSO DE MIM!
- TIRA ISSO DE MIM!!

Foi então que aquilo o levou a ficar amedrontado. Doía muito, e o jovem sentia suas forças serem sugadas. O tornado se desfez e Ben caiu drásticamente no chão.
Rilny, quase recuperada, tentava ajudar, mas apenas puxar as plantas era ineficaz. Apenas Ivy conseguiria retirálas. Foi então que o rapaz empurrou a colega e saiu correndo.

- EU DESISTO, EU DESISTO!! AAAAAAHHHHHHH!

A queda de ben fez as dores provocadas pelas pancadas anteriores de Oliver voltaram a tona. Era dor, tinha mais sangue na camada subcutânea que em suas veias, muitos hematomas, principalmente com as porradas que levara dos objetos dentro do tornado, estava exausto, sentou-se, aproveitando dos destroços em chamas, começara à cantar e tamborilar em um objeto de madeira quebrado, o fogo começava a lhe obedecer sem grande esforço, as chamas cresceram quando as batidas se intensificaram, tudo aquilo perseguia Rinly, estava cercada por enormes labaredas agora.

Rilny estava cercada. Sem nenhuma opção. Levantou o braço e delicadamente chamou sua vice-diretora.

- Professora Syndra? - Perguntou com calma.
- Eu desisto! - Disse num tom choroso.

Ivy cortou a mão dela em um dos espinhos de sua pele, deixou a seiva escorrer na sua palma. O liquido viscoso e vermelho começou a se condensar formando uma espécie de fruto.
Enfiou na boca de Ben e saiu andando do sem dizer nada em direção à Pablo. O pinguim falou alguma coisa e garota fez a uma careta emburrada. As plantas em Zelo morreram imediatamente dando fim ao desespero do pobre mago.

Syndra então tomou ação, e foi levar todos à enfermaria. Pareciam cansados.

Após voltarem da enfermaria, Syndra proferiu as seguintes palavras, bem no meio da arena:

- Plene Reformandam!! -

E a sala começou a se reconstruir. O chão quebrado foi se refazendo aos poucos, e todos os restos de objetos sugados foram voltando a seus donos, e lugares.
----
Também sei fazer isso... - Ivy.
AAAHHHHH!! - Benjamin.
Ei, cuidado! - Zelo.
Toma essa! - Rilny.
Refaz tudo, oxe! - Syndra.

----
Postem suas reações em relação à primeira luta se quiserem, logo mais eu posto a segunda!
Gerhan
Gerhan

Mensagens : 199
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 30
Localização : Fortaleza, CE

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Xinutella Qui maio 02, 2013 1:02 am

Ben:

Benjamin fora para a enfermaria obrigado, o fruto que Ivy lhe dera tinha-o curado de todas as dores, ferimentos e cansaço, apenas uma cicatriz no ombro, feita por um estilhaço voador, demonstrava uma possível batalha. Dispensaram-no rápido e então voltou correndo para ver a próxima luta, sentou longe de Oliver que estava excitada e provavelmente ia ficar dando uma de técnica dele, falando das falhas e dos acertos. Foi para perto de Loth, o novato Gunnar e Siaw, sentou em silêncio como se estivesse envergonhado por algo e ficou esperando a próxima luta começar.
-----------------------------------------------------------
Art:

Artie analisava toda a luta em silêncio, a brutalidade da ervinha o assustava, mas era uma luta afinal. Assim que tudo acabou e a viu dando vitalidade à Benjamin ele se apaixonou pela "bondade" dela, cruzou os braços, encostou na parede e ficou ali observando Ollie gritar, tremer, tamborilar na própria coxa de nervosismo para a próxima batalha.
------------------------------------------------------------
Oliver:

A decepção da baixinha pelas lutas serem em dupla cessaram assim que percebeu que a primeira luta seria uma "Rilny x Ben", sem contar com Zelo e Ivy que ela realmente não sabia nada quanto suas habilidades, mas Benjamin ela testemunhara um horror uma vez que tentara sequestrar Loth com um exército de mortos-vivos, ele simplesmente transformou tudo em pó, jardim, osso, e a trança de cabelo que ela havia deixado crescer na época.
- VAI LÁ BUNDA-DE-BODE!! - Ela torcia para Ben, pois além de achar Rinly uma vadia prepotente, ainda sabia que subiria no conceito de Loth por isso. - QUEBRA ESSE NARIZ PRA CIMA AÍ! FOGO NELA! - Ela tremia e pulava de excitação, vibrava com cada movimento, se apaixonara pelo estilo de luta da planta, ainda mais quando esta quebrou o "nariz pra cima" de Rinly (mas essa planta ainda é uma vadia u-ú), assim que a luta acabou ela conseguiu se sentar, não muito bem, suas pernas cruzadas como as de índio tremiam, sua mão vibrava excessivamente, faltava pouco para ela pular naquele ringue antes de ser sua vez, estava doida para quebrar tudo.
Xinutella
Xinutella

Mensagens : 122
Data de inscrição : 01/04/2013
Idade : 29
Localização : Damon Field

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Cedrico Qui maio 02, 2013 4:36 am

Yin ficou sem palavras duante toda a luta, enquanto Yang ria, comemorava, dava palmas e afins...
O garoto não estava nem ai para nenhuma das duplas, só queria poder ver pancadaria ao vivo, enquanto Yin boquiaberta procurava onde estava Arl...
Yin queria falar com Arl, que ele estava fazendo coisas erradas, como pode mandar os alunos? Para uma luta onde até o sangue vem a torna? Eles poderiam morrer, a Driade quase matou o mago, como pode ser assim?
Ela pensava se deveria realmente, participar daquilo...
_Isso é cruel, como o diretor pode deixar que os alunos façam isso?
Mas tudo que vinha em sua mente, era a decepção e o rancor. Há verdadeira batalhas em que cada gota de sangue derramado, não é em vão, mas em outras o sangue derramado, é tão inútil que não há um porém de tudo aquilo ter acontecido...
Ela se levantou e caminhou até Syndra, que neste momento estava reconstruindo a arena e disse:
_Syndra, por favor pare, tudo que eu peso é para acabar com todas essas lutas, não há motivos, para tanto sangue derramado, você não vê esses rostos pálidos de tanto sofrimento?
Imediatamente Yang correu até a garota e a com uma fonte de energia azul que ia da suas mãos prendendo no corpo da garota, á puxava lentamente até um canto escuro...
_Para, não está vendo que todos estão olhando para você?
_Sim, eu estou vendo e daí, você não entende é a nossa vida em jogo aqui - respondeu Yin, enquanto Yang á deixava livre_Olha, eu não quero brigar com ninguém, mais isso é cruel e impiedoso...
_E você acha mesmo que você vai conseguir fazer alguma coisa? - perguntou Yang, enquanto criava uma bolha de energia em volta de Yin de tal forma, que ela não pudesse sair do local.
_Me tira daqui - disse ela, enquanto seus olhos ficavam mais brancos.
_Não adianta, você só funde comigo se eu quiser...
_Ai tá eu juro que não vou fazer mais nada, satisfeito?
_Sim, muito... - respondeu ele, enquanto á deixava livre.


Última edição por Cedrico em Sex maio 03, 2013 9:02 pm, editado 2 vez(es)
Cedrico
Cedrico

Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 24

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Sanmy Qui maio 02, 2013 9:09 pm

Bruninha assistia a primeira luta na arquibancada, ficou sem palavras e suando frio de medo ao presenciar aquelas cenas . - "Puta. Mer...... No que eu me meti?"

Aquela planta realmente queria matar aquelas pessoas, bastava só ver o sorrisinho dela enquanto se alimentava da energia vital daquele estudante. Escolas não eram lugares para monstros com ela.

-"Nem estudante deve ser.." – pensou olhando para dríade, que no momento corria em direção ao boneco voo doo - "Quem o diretor Arl quer enganar??!! Todo estudante da escola deve conhecer a historia de Pablo Manchot.. Um dos maiores delinquentes que já estudaram na SEMIF. Porque ele estaria emprestando o brinquedinho ele para derrotar gangs se ele mesmo já foi líder de uma?"

Uma coisa era certa, se aquela planta havia sido criada mesmo por Pablo, certamente ela era perigosa demais para estar entre eles. Alguém tinha que dar um cabo nela.
Sanmy
Sanmy

Mensagens : 117
Data de inscrição : 31/03/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Gerhan Sex maio 03, 2013 7:09 pm

Após a primeira luta ter acabado, alguns pareciam assustados. Outros pareciam ansiosos para quebrar os ossos alheios.

Era bastante impressionante o fato de o chão ter se regenerado, e a arena estava novamente pronta para a ação.

Após indicar a saída para os perdedores, a vice-diretora encaminhou-se novamente ao pote, re-utilizando a pequena magia do tornado para misturar denovo os nomes.

Retirou quatro de uma vez só e os leu de dois em dois, calmamente.

- Gunnar e Loth! - Disse, indicando a arena para os dois.
- Versus Cerathy e Nemo! - Completou.

Gunnar estava maravilhado com a primeira luta que havia rolado. Foi um belo espetáculo. Mas logo ouviu seu nome ser chamado.

- Opa! Presente. – Levantou a mão, dando alguns passos à frente. Olhou para seu parceiro, Loth. Maravilha, já havia conhecido o rapaz e achava que isso ia facilitar o trabalho em equipe.

Loth hesitou ao ouvir seu nome ser dito tão cedo, esperava que fosse um dos últimos a lutar para que pudesse pegar o jeito da coisa. Olhou para baixo olhando para sua espada em sua cintura. "Hmm, acho que a última vez que lutei com uma espada foi no jogo do Zelda, espero não ter perdido a prática.". Apesar de não ter praticado com a espada esses últimos dias, sempre a carregava consigo, a espada lembrava seu mestre de esgrima que não via há alguns meses.

-Estou aqui! Loth, o dragão. - Olhou de leve para Gunnar, conhecia muito bem a maioria dos presentes no local e estava na hora de saber se o novato era alguém de confiança ou não. Mas esta não foi uma dúvida que percorreu sua cabeça por muito tempo, pois a primeira impressão que tiveram foi boa.

Nemo rapidamente se posicionou na área demarcada para os duelos, e ali mesmo começava a se alongar. Fazia algum tempo que não praticava duelos então o jovem achava estar meio enferrujado. Era o unico tritão do lugar, portanto ele daria tudo de si para vencer e honrar sua rara raça.

Cerathy, por sua vez estava bem relaxada.

- Ei, espero que você seja bom. - Disse a jovem.
- Ainda estou com sono. - Completou.

Gunnar analisou seus oponentes brevemente, apreciando os bons dotes da adversária. Olhou para Loth, precisavam se entender melhor antes do duelo começar.

- Pera... pera... Uma pequena cãibra no pé, fessora. – Começou a saltitar, fingindo sentir dor no seu pé esquerdo. – Loth! Um ombro amigo, por favor.

Visando não perder muito tempo, começou a falar em voz baixa assim que seu companheiro se aproximou.

- Precisamos de um rápido entendimento antes de lutarmos. Quais a suas especialidades, meu caro? – Fitou o draconiano com seus olhos castanhos.

Sua atenção estava voltada aos adversários, mas logo levantou uma sobrancelha ao ver o aliado se aproximando de um pé só.

- Ah, eu? – Disse impressionado com a pergunta tão repentina, mas logo o respondeu. - Sou bom com espadas, posso cospir e dominar o elemento do trovão, posso voar, sou o quarterback do time da escola, sou melhor do bairro em no jogo “Athira 2000”... Entre outras especialidades. – Disse sorrindo.

O jovem caucasiano ouviu com atenção as especialidades de seu parceiro... Ele precisava mesmo fazer um relatório completo? Porém algo lhe chamou atenção. Olhou perplexo para seus oponentes novamente e depois para Loth.

Trovão...
Tritão...
Trovão.
Tritão.
TROVÃO.
TRITÃO!!

Syndra observava os alunos se posicionarem. Foi quando ela disse alto e claro, acabando com a ansiedade de todos.

- Lutem! -
- Loth. Loth. É o seguinte... – sacou sua pistola do coldre – Aplique um pouco da sua magia na minha arma. Apenas faça isso e rápido.
- Err... – Reagiu quase que instantaneamente, aplicando uma pequena descarga sobre a arma de Gunnar, mas ainda sim não entendia o por que daquele pedido.

Cerathy e Nemo estavam bem quietos observando o novato, tentando estudá-lo... Porém era inefetivo, o jovema parecia esconder muito bem suas habilidades.Foi quando retirou uma arma de i, coldre escondido na jaqueta.

- Cuidado, tritão. Eles vão atacar de longe! - Disse a garota, rapidamente.

- Não é problema para mim! - Disse Nemo em resposta e de prontidão, correu para cima dos dois inimigos.

Suas mãos começaram a brilhar enquanto ele proferia algumas palavras apenas com os lábios.
Uma espécie de bolha começava a se formar em sua mão direita.

Assim que a pistola recebeu o poder do jovem draconiano, ela brilhou e sua cor mudara de uns tons cafonas de marrom para uma mistura de roxo com bordas amarelas. Um contador apareceu na lateral da arma, indicava o número 6.

Viu o tritão tomar a ofensiva. Não ia deixar ser apanhado assim tão fácil.
- Loth! Vamos manter o foco nesse aí. – falou brevemente, levantando o punho que não carregava o revolver pra cima.

Rapidamente, uma corrente escura disparou com velocidade até que fincar-se no teto. Da String, como o rapaz costumava chamar seu aparelho, começou a puxar seu dono para cima. Mas antes de ser puxado, Gunnar mirou Erebos para a mão do adversário que produzia uma espécie de bolha naquele instante. Apertou o gatilho e uma bola rodeada por descargas elétricas foi lançada contra seu alvo.

Concordou com a cabeça sobre o pedido de Gunnar para concentrarem os ataques. Primeiro passo de Loth foi retirar seu manto para que pudesse abrir suas asas, expondo assim seu peitoral para fora. (Fanservice!) *Garotas gritam: Dracodelícia!*

Percebendo a iniciativa do tritão, o draconiano levantou voo e foi para cima deste literalmente com uma “voadora”, tentando encaixar seu ataque logo após os disparos de Gunnar. Uma tentativa de um ataque coordenado.

Infelizmente, o tritão era rápido. Os tiros de Gunnar haviam sido inefetivos. O jovem era rápido e havia rolado pelo chão desviando de tudo. Mas quando levantou percebeu que um pé vinha voando em sua direção. Era loth, posicionado para atacá-lo. Desistiu rapidamente da abordagem inicial desfazendo a bolha, e utilizando o brilho que se formava na mão esquerda como o plano A. Era um segundo golpe que ele guardava para aplicar após ao primeiro, se não tivesse sido frustrado por ataques à distância.

Extendeu a mão para Loth e antes que o Draconiano pudesse acertá-lo, um jato de água saiu de sua mão, resistindo ao chute do jovem de cabelos trançados, além de desestabilizar seu vôo, jogando-o no chão.
Enquanto se levantava, recuperando-se do rolamento, Cerathy já estava se posicionando atrás dele, e também proferia algumas palavras. Ao lado da jovem, rapidamente abriram-se dois portais mágicos.

De dentro destes, sairam dois gatinhos fofinhos, porém enfurecidos. Correram para atacar o jovem que se posicionava de longe com uma arma.

Loth caiu sobre o chão se machucando mais com a queda do que com o próprio jato d’agua. Porém levantou-se quase que instantaneamente usando seus braços como apoio. “Ele é bom...”, pensou agora em uma maneira de contra-atacar.

Em resposta, Loth desta vez conjurou uma esfera de energia em suas mãos e disparou em direção a Nemo. Originalmente a esfera quicaria pelo chão, mas esta agora seguiu um padrão onde era conduzida pelo caminho do chão molhado formado entre Loth e Nemo, tendo como obetivo final as mãos do tritão que ainda pareciam respingar gotas de água.

Gunnar murmurou um “merda” ao ver que o tritão esquivou de seu tiro. Pode ver o cenário por cima graças ao seu aparato. Olhando de relance para os graciosos melões de Cerathy de uma vista de cima. Cara, aquilo era silicone, só podia. Mas a alegria durou pouco ao ver que seu companheiro estava com problemas. Agora tinham gatos bizarros loucos para atacá-lo.

A corrente se flexionou para o lado, fazendo o atirador movimentar-se sob seu inimigo como o Tarzan balançando num cipó. Colocou seus óculos para melhorar sua pontaria, calculando a distância que devia atirar para ter uma chance efetiva de acertar seus inimigos, e disparou consecutivamente três bolas eletrificadas. Uma mirada nada cabeça de Nemo e uma para cada gato maluco que se aproximava de seu parceiro.

Nemo havia se recuperado, e percebera que loth estava tramando algo. Uma bola de energia fora jogada nos respingos, e Nemo percebera que isso a levaria direto para ele.


Felizmente os tiros de Gunnar haviam sido precisos, e os gatos caíam inconcientes. Cerathy resmungava enquanto pronunciava mais coisas, para invocar novas criaturas.

Nemo, rapidamente tentava se esquivar da água, para evitar um choque, ou qualquer dano. Porém ele não havia percebido o que vinha de cima.

A coordenação de Loth e Gunnar estavam sendo incríveis. Nemo fora acertado de raspão na orelha por um tiro elétrico. Formigou tudo e o jovem caiu no chão e se debateu como um peixe(Sério?).

Cerathy já havia terminado de invocar coisas novas. Dessa vez, era uma espada e um cachorro. O cachorro correu rapidamente e pulou sobre o corpo caído de Nemo, utilizando-o como impulso, para subir até onde Gunnar estava. Conseguiu morder a perna do jovem, e ficou se sacudindo para tentar derrubá-lo.

A invocadora por sua vez, corria na direção de loth, para uma tentativa mais ofensiva de ataque, com sua espada.

Loth apreciou a forma em que a combinação de um ataque rasteiro mais um ataque aéreo fora efetivo, logo percebendo que Gunnar era um bom aliado em combate. Sorrindo por fim ao ver a cena do adversário se debatendo como um peixe fora d’água.

Percebendo o movimento ofensivo de Cerathy, Loth bloqueou a espada dela coma a sua espada enquanto sua outra mão livre preparou sua habilidade trunfo, o Tesla Field. Rápidamente foi formado um campo de energia em uma área ao redor do dragão, capaz de eletrizar e paralisar os adversários que tentarem se aproximar para fazer qualquer tipo de contato físico.
Cerathy fora arremessada para longe, com tal energia. Afinal de contas, sua espada conduzia eletricidade como qualquer metal.

"Malditos, eles são fortes..." Pensava a garota.
Dizem que Deus costuma castigar os mentirosos descarados. Gunnar não era muito religioso, mas com certeza pagara por sua pequena lorota. O cão havia mordido justo sua perna esquerda, a suposta perna com cãibra. Cerrou os dentes, sentindo a região mordida doer pra cachorro.

Totózinho maldito!”, sacudiu a perna, tentando libertar-se do pequeno agressor, porém sua corrente cedeu e este começou a cair. Iria se esborrachar legal no chão se não pensasse num meio de amortecer a queda e rápido.

Foi aí que viu o colchão perfeito. Debatendo-se como um peixe, lá estava Nemo. Usou novamente o Da String para se aproximar da zona de impacto com o tritão e girou o corpo posicionando o cão mágico para baixo a fim de esmagá-lo contra a face do manipulador de água.
- Come essa, seu puto.

Nemo havia se recuperado rápido, afinal era um tritão muito resistente. Gunnar caiu brutalmente com o cachorro no chão molhado, ainda energizado pelo ataque anterior de Loth. O cachorro já era, ficou lá inconciente e depois desapareceu como os gatos. Gunnar, entretanto, estava machucado na perna, e as dores da surra que levou de Oliver acabaram voltando a tona.

Rapidamente o tritão avaliava a situação, e percebeu que Loth havia jogado sua parceira para longe. Retomou a primeira magia de antes, formando a bolha em sua mão. Jogou a mão para frente, como se arremessasse uma pedra. A bolha então se transformou em um potente chicote de água que acertou loth na altura de seu peito sem proteção. O poderoso chicote empurrou-o para trás com a força de um empurrão e doeu bastante. Porém como o ar ao redor ainda estava energizado, a corrente elétrica viajou pelo chicote e acertou com tudo Nemo, dando-lhe outro choque, porém um menor desta vez.

Loth sentiu a dor da chicotada arder em seu corpo. Talvez se ainda estivesse de camisa aquele ataque nem surtiria tanto efeito. Mas como esse não era o caso, doeu mesmo.
O draconiano caiu novamente no chão, levantando em seguida com a ajuda de sua espada. “Merda! Esse peixoso tá de brincadeira, né?”, pensou agora pondo os olhos sobre o campo de batalha, esperando um próximo movimento dos adversários para que pudesse contra-atacar com a ajuda de seu implacável instinto.

Um mundo girou por um instante para o tartagosense, o impacto fora bruto. Maldito tritão e sua velocidade. Uma dor se alastrou por sua perna, achava que a tinha machucado seriamente. E como se não bastasse, sentia muita dor nas partes onde Oliver havia o espancado. Dor demais para aquele rapaz. Seria tão mais fácil ficar no chão, jogar a toalha e cuidar dos ferimentos. Mas não! Não iria se entregar para a dor. Cerrou os dentes mais uma vez. Precisava continuar lutando e iria.

Olhou para Nemo atacar seu companheiro, infelizmente não teve tempo de evitar que este atacasse, mas seu ataque produziu consequências e uma brecha, um momento que Gunnar não podia desperdiçar.
Tentando ignorar a latência de seu corpo, o jovem de cabelos castanhos posicionou sua mão mais uma vez, alvo: o braço estirado de Nemo.

Você não vai esquivar dessa, sushi.”, pensou e disparou o Da String. A corrente tentou enlaçar o braço do oponente. Sentiu uma pequena descarga percorrer pelo aparelho e a usou para carregar sua pistola, ganhando mais 1 tiro elétrico. Ordenou para sua corrente puxá-lo para frente, indo de encontro com o tritão e tentou um disparo a queima roupa com uma esfera eletrificada contra o abdômen de Nemo.

"Mas o que é isso?!" Pensou. A velocidade de Nemo era superior. Antes que o jovem conseguisse atirar, o tritão agiu com precisão. Sua mão esquerda foi de encontro ao rosto de Gunnar, e acertou-o com a soma das forças de sua arma mais a força do soco originado pelo tritão. Isso desestabilizou Gunnar fazendo com que ele errasse o tiro, que acertou a coxa direita de Nemo.

Ambos cairam, Nemo por causa do choque, e Gunnar por causa da pancada, acabou indo e vindo, o que o deixou ainda mais tonto. Fora empurrado para trás pelo poderoso golpe de Nemo, e depois puxado pelo mesmo, já que sua querida Da String estava presa ao Tritão.
Seu nariz sangrava muito.
A jovem Cerathy se recuperava do Tesla Field de Loth. "Sim, eles são muito bons."

Ela não era tão resistente quando Nemo, o que a deixou bem fraca após tal golpe. Resolveu então usar seu golpe mais poderoso. Queria impressionar, algo desnecessário, já que sempre fazia isso com o tamanho de seus seios.

Ela levantou-se, e posicionou suas mãos abertas, fazendo seu corpo ficar em forma de cruz.
"Tomem essa... Esses dois não pegam leve!" Proferiu algumas palavras, e, desuas mãos, abriram-se dois portais. Mas dessa vez não sairam criaturas comuns, e sim, dois pequenos gárgulas. Estes, possuiam várias facas de arremesso. Era quase impossível para que a garota pudesse controlar eles, já que eram seres inteligentes.
Após invocá-los, ajoelhou-se cansada.

Os mesmos, apesar de inteligentes sabiam que haviam sido invocados para uma batalha. E também sabiam seus alvos. Começaram a atirar com tudo em direção a Loth que estava sozinho. As facas cortavam o ar, fazendo suaves sons, e viajavam bastante rápido.
Loth brandiu sua espada repelindo os projéteis, exeto por uma adaga que passou raspando em seu pescoço, aquilo poderia ser fatal se não tivesse apenas arranhado de leve. Porém o jovem ignorou a dor e arremessou precisamente a espada em direção ao crânio de um dos gargolas enquanto ele se ocupava em arremessar adagas.

Feito este movimento, Loth abriu vôo e pegou impulso para pegar o outro gárgula de jeito com duas grandes esferas de energia em cada mão e direcionadas para frente na intenção de colidir elas contra o outro gárgula afim de produzir uma explosão de energia.

Gira, gira, estrelinha. Quero ver você girar. Estrelas, Gunnar podia ver estrelas dançarem por sua cabeça. Ah sashimi pra bater forte. Sua preciosa corrente não estava ajudando, fazendo-o se sentir mais tonto. Sentia uma enorme dor oriunda de seu nariz, que agora estava quebrado. Seu lindo nariz... Sangue escorria dele. Queria gritar com aquele peixe. Como pôde desmanchar a harmonia de seus orifícios respiratórios?

Estrelas, continuava a vê-las. Sabia que se não se recuperasse logo estaria encrencado. Foi então que sua visão foi se clareando e ainda pôde ver: seu Da String ainda estava conectado ao tritão. Era por isso que balançava tanto, que maldição. Mas sua perdição também podia ser sua salvação. Colocou os óculos mais uma vez. Ainda sentia tontura, mas não precisava atirar tão longe, o alvo que queria estava bem próximo. O Babe Killer era só para garantir que não iria errar mesmo zonzo.

Apertou o gatilho e dessa vez não foi uma bola de raios que saiu da pistola e sim uma enguia feita de eletricidade que dançou pela corrente de metal, sendo conduzida a caminho de seu novo amigo: Nemo.

Nemo recebeu aquela energia com tudo. Fora tão eficaz, que a Da String acabou largando seu braço, e este, fora arremessado para longe. O jovem peixe acabou saindo da arena. Porém, enquanto estava no ar, conseguiu lançar mais uma magia. Jogou o que parecia ser uma bolha, na direção de Loth.

Esta bolha, acertou-o por trás, derrubando-o no chão de novo, porém desta vez, aos pés de Cerathy. Suas bolas de energia acabaram falhando, mas a espada havia acertado em cheio o crânio do gárgula, matando-o na hora. Porém, agora ele era alvo fácil. Alvo fácil para o gárgula remanescente, e para a menina à sua frente.

O dragão caiu com a cara em algo macio, mas o que seria? Parecia o travesseiro da mamãe, pensou ele. “Será que perdi a consciência e estou no paraíso? Não, pera se eu tivesse perdido a consciência nem teria como estar pensando nisso...”, abriu os olhos e se viu de cara nas pernas de Cerathy.

Antes mesmo que a moça pudesse reagir, levantou depressa envergonhado e pensou em pedir desculpas, mas estava no meio do calor da batalha, não havia tempo para distrações. Em um movimento súbito pulou por cima da adversária atravessando-a de forma que qualquer adaga arremessada pelo gárgula teria que atingir a jovem primeiro. “Merda e se eles não pararem o ataque só pelo fato dela estar na frente? Não posso deixar que se machuque.”, Pensou enquanto saltava e no meio do salto chutou a jovem nas costas para tirá-la do caminho, um chute com bastante velocidade, precisão e impacto. O suficiente para arremessá-la para longe.

Feito este movimento, ficou estirado no chão. Enquanto suas asas, que já são bem escamadas e muito mais resistentes que sua pele e seu corpo, o envolviam protegendo-o contra possíveis ataques futuros. Estava contando com o seu parceiro em uma situação como essa, era a hora de ver se este era um aliado de confiança para protege-lo em uma situação tão complicada.

As facas acertavam sem muito efeito as asas do jovem Draconiano, mas algo interviu.

A corrente voltou, Nemo havia sido liquidado dessa vez. Gunnar sorriu, a boca estava toda cheia de sangue, mas seus dentes ainda brilhavam. Virou-se e viu seu parceiro numa enrascada. Queria poder ajudá-lo, mas todas as porradas que havia levado nesse dia estavam o martelando como nunca. Talvez o jovem draconiano desse conta. Afinal, pelo que parece, ele é o senhor popularidade. Eliminara o tritão, talvez merecesse um descanso agora.

...

- Porque o interesse em estudar na SEMIF, Gunnar? – perguntara seu tio.

- É uma experiência nova, tio. Estou muito empolgado e estou cansado de ficar treinando aqui. Quero ação de verdade. – Respondeu o rapaz.

- Ação de verdade é? Hahaha! Você nem aguenta levar um soco bem dado na face. Escute, Zellunir é uma cidade bem perigosa. Muito diferente dos bandidos que encontramos por aqui do das minhas máquinas de treino. – ajeitou seu jornal.

- Pois bem. Me deixe ir. Quero ver esse perigo com meus próprios olhos. Quero me tornar uma lenda lá. – cerrou os punhos.

O tio apenas riu alto. A empolgação daquele menino era contagiante.


...

Que tipo de lenda fica sentado no chão enquanto seu amigo leva maior sarrafo? Seu tio iria rir mais ainda dele numa hora dessas. Fala feito machão, dizendo que vai encarar os perigos de Zellunir e fica aí reclamando de uma briga de escola. Se é tão sem resolução assim, pra quê entrar para o CDA? Arl não quer fracotes, só verdadeiros guerreiros.

Ergueu mais uma vez a sua pistola. O contador havia desaparecido e a pistola retomado sua cor original. Chega de tiros elétricos. Tinha que fazer isso. Não iria deixar um companheiro na mão. Nunca!

Loth... Detone essa puta... Você tem a minha cobertura, parceiro!
Urrou bem alto, como se o simples ato de gritar lhe desse forças para continuar. Disparou uma, duas, três, várias vezes contra o gárgula restante. Uma metralhadora de tiros mágicos contra o inimigo aéreo.

Os tiros acertavam um por um o gárgula distraído pelo épico movimento do draconiano.

Este, caiu com fumaça restante dos tiros mágicos saindo de suas feridas. Logo, sumiu sendo desenvocado dali.

Cerathy observou tudo aquilo, e estava transtornada.

"Como eles conseguem... De onde tiram tantas forças..."

- Professorra... - Disse com uma voz cansada e meio rouca.
- Eu desisto. - Completou.

Logo depois, foi até onde estava Loth, e abraçou-o em agradecimento.
- Obrigado, eu acho... - Disse para o rapaz. - Você me tirou da linha de fogo.

Logo depois foi andando em direção à Nemo, que estava sentado observando, para ajudá-lo a levantar.

- Desculpa, eu fiz o que pude... - Disse o jovem tritão.
- Não se abale. Levamos uma surra. - Respondeu a jovem, pegando carinhosamente em seu ombro.

- Muito bem. - Disse Syndra, interrompendo-os.
- Gunnar e Loth vencedores. - Disse em conclusão.

Felizmente desta vez, a arena não sofreu danos, então apenas foi necessário cuidar dos alunos.

---
- Ha, toma essa! - Gunnar.
- Não posso deixar que se machuque. - Loth.
- Droga... Eles são bons. - Nemo.
- Mas como...? - Cerathy.
- Oxe, muito bem. - Syndra.
- Hahah, ta serto - Tio Rugann Freydrick Stacey.
Gerhan
Gerhan

Mensagens : 199
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 30
Localização : Fortaleza, CE

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Sanmy Sex maio 03, 2013 11:05 pm

-Syndrinha! – Pablo falou de um jeito sem vergonha, propositalmente porque sabia que ela odiava isso. – Nada de enfermaria para minha plantinha. Acho que ela prefere ir ao jardim, já tá até pelada depois daquele tornado de fogo ter queimado tudo. – Gargalhou ao ver a expressão de raiva da senhora de idade.

Ivy e Pablo saíram andando em direção aos jardins. A dríade achou uma arvore de tamanho bom e se fundiu com ela, ativando assim as habilidades passivas de regeneração.
Pablo se sentou no banco de praça de observou o processo, em 6 minutos a planta estava completamente curada.

- Bom, pode aproveitar que está nua e fazer sua fotossíntese. - falou enquanto abria um livro sobre botânica.

- YYIIIIIUUUUUPEEEE – Ivy pulou de alegria feito uma criancinha de 7 anos, correu em direção ao canteiro de flores e jogou lá.


- Oi, Pablinho! - Um garoto baixinho, disse se materializando atrás do piguim - Aqui é Timothy, lembras de mim?
Timothy aparentava ter por volta de seis anos de idade, era loiro com a pele muito branca, os olhos acinzentados e um sorriso malicioso.

Pablo arqueou uma de suas sobrancelhas de pano ao escutar aquele nome familiar – Vejo que eu não fui o único que andou se metendo em encrenca. - riu sarcasticamente – O que aconteceu você hein? Escravo.

- É, era pra eu ter batido as botas, mas eu descobri que espiritualista não morre, então fiquei procurando alguém pra parasitar. - Ele já dava saltinhos na tentativa de sentar no banco junto do pinguim. - Mas eu tava fracote e só consegui essa coisinha pra parasitar, tive até sorte! Por que ele é um bruxinho voodoo. – Foi aí que reparou na dríade. - Como essa ivy fica mais gostosa com o tempo não!? Pena que eu não sou mais maduro sexualmente. - Então olhou maliciosamente para o pinguim e pegou em sua perna de pano de forma pervertida.

- Está melhor que eu então. Quando tu crescer vai poder dar o seu rabo do jeito que você gosta. – Gargalhou, foi que percebeu a tentativa de assedio do Timothy – Olha a mão boba seu puto! - falou pulando do banco e correndo em direção à sua serva. – Ivy me ajuda!TE UM MACHO ME TOCANDO!

Por falar nela, estava correndo atrás de borboletas. A primavera era a época que a dríade mais gostava, havia muitas flores e insetos amigos das plantas.
- Mestreee! – correu em direção ao pinguim, segurou o boneco abraçando ele contra seus fartos seios. Olhou feio para o moleque – Vaza daqui, verme.

- Calma Vidinha! É o Timozinho aqui! - O garoto disse abanando as mãos na frente do corpo como se quisesse evitar uma briga. - Lembra? O amigo, que o Pablo tinha mania de chamar de escravo, que fez um favor pra ele e se ferrou. Não se preocupa, eu não quero vingança. - Disse enquanto controlava um esquilo que desceu da árvore à distância, como se mexesse em uma marionete, o esquilo começara a dançar Gangnan Style de uma maneira cômica. - É, andei treinando o poder do menininho que tô parasitando.

Ivy riu feito uma criança do esquilo dançando aquela dança esquisita. - Oiii Tin!! Claro que não quer se vingar! Voltou para nos ajudar a dominar o mundo. – sorriu meiga , ainda com o Pablo nos braços. – Nem os velhos tempos.

- É, bons tempos... Seu mestre tá com medinho do meu assédio, como se uma criança que não sabe mais o que é coito conseguisse fazer alguma coisa em um bicho de pelúcia. - Sorriu meigo, como se tentasse parecer inocente, realmente conseguia. Essa era uma das características que Pablo apreciava em seus servos. Ele era uma espécie de psicopata, conseguia parecer inocente, por mais perversos que fossem seus pensamentos. - Aliás, gostou da minha lataria nova? Seis anos de uso só! Pena que ainda não da para pegar umas cotas né? Com esse corpo consigo controlar alguns seres vivos. Fora que com toda essa fofura eu consigo descolar comida e dinheiro nas praças de alimentação fácil fácil.


Pablo fez sinal para que a planta o colocasse no chão . – Dissimulado como sempre.– Pablo balançou a cabeça negativamente. – Bom já tá aqui. Me ajuda a arrumar uma roupa para Ivy usar. De tarado espiando ela já basta tu.

- Hum... Tá nervosinho tá meu amor? - Disse em deboche. - Bom, tenho uma coisa, espere.
Em poucos segundos uma mala de lona amarela foi jogada por um bando de pássaros, sobre o pinguim. O pequenino foi até lá sem retirar a mochila de cima de Pablo, pegou uma camisa social longa e entregou-a a Ivy.

- É de quando eu era grande, lembro que tu roubava elas quando tinha de se vestir, Vidinha, tu gostava que entrava luz pelo pano. - A camisa era verde meio transparente, refletia só a luz menos necessária, Ivy era apaixonada por aquilo. - Agora se vista antes que o Papá dê mais chilique.

-Obrigada. – falou enquanto vestia a camisa social. Gostava muito daquela blusa, era grande o suficiente para parecer um vestido e era muito confortável.

-Vlw aí chapa. Bom agora eu minha plantinha temos que voltar para o salão. Já devem estar notando a nossa falta. – Pablou apontou para a escola - Até mais escravo. – Deu meia volta sem esperar uma resposta.

Ivy acompanhou olhando para trás e dando tchauzinhos para o servo deu seu mestre. – Tin! Por favor cuida da arvore mãe para gente?

Timothy olhou surpreso, mas não demorou muito para que o olhar de surpresa se transformasse num sorriso travesso. – Claro que sim Vidinha.

Então cada seguiu seu rumo, Pablo e Ivy voltaram ao salão de treinamentos assim que a luta de Loth e Gunnar chegava ao fim e Tim seguiu rumo a floresta.
Sanmy
Sanmy

Mensagens : 117
Data de inscrição : 31/03/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Reid Storm Sex maio 03, 2013 11:31 pm

Loth ficou no chão esperando pelo ataque, porém este não ocorreu. Abriu a corbertura que tinha feito com as asas para ver o que estava acontecendo. Para sua surpresa e felicidade, Gunnar havia detonado o gárgola restante. O draconiano abriu um largo sorriso, levantando-se estendendo o polegar para o parceiro.

Foi um grande alívio ouvir que a adversária acabara de se render. "Então é isso? Agora fazemos parte de um clã?, olhou para cima enquanto pensava, seu olhar estava cheio de esperança.

Ao ouvir a oponente restante declarar desistência e Syndra anunciar a vitória de sua dupla, Gunnar exibiu um largo sorriso. Olhou para o polegar estendido do parceiro.

- Que negócio de polegar? Ganhamos a parada, rapaz. Vamos celebrar com aperto de mão de macho. – respondeu o jovem de cabelos castanhos.

Sua perna ainda latejava bastante, então fez um gesto com as mãos para que Loth se aproximasse e lhe desse uma mão.

O dragão respondeu ao gesto indo até Gunnar para lhe dar um aperto de mão bem caprichado. - Hehe, essa luta foi intensa, nunca sabia que o Nemo lutava pra caralho. - Disse sorrindo.

Em seguida, já soltando a mão de Gunnar, recebeu o abraço de Cerathy. Ficou um pouco sem jeito e suas bochechas coraram de leve. - Ah, não foi nada. Eu só segui o código de honra de um dragão, proteger as fêmeas sempre que possível. - Por trás de Cerathy, o jovem dragão pode ver a reação de Oliver, o que o fez virar o rosto instantaneamente.

- Pois é, o tritão é dez. É até uma pena saber que ele foi reprovado. Bem que eu queria ele no time. Mas enfim, estamos dentro agora, parceiro. – respondeu com entusiasmo , procurando esquecer o quanto seu corpo sentia dor e cansaço em várias partes.

Observou por um tempo a pequena cena romântica que se desenrolou. Sacanagem. Só o Loth ganhava abraço?

Virou-se para Nemo, ainda sentado no chão.
- Fui uma luta e tanto, Nemo. Está de parabéns.

Logo em seguida , pediu para o draconiano lhe emprestar um ombro, pois achava melhor não forçar a perna.

O ouviu o pedido de ajuda do parceiro e usou isso como desculpa para sair daquele abraço gostoso, mas que já estava começando a ficar constrangedor.
Foi novamente até Gunnar, ajudando-o a andar até um banco próximo para que pudesse se sentar e descansar a perna dolorida. - Lutou bravamente, parceiro. - Fez uma pausa para ouvir a resposta do atirador.


Agradeceu a ajuda do draconiano. Bom fazer um amigo tão prestativo.
- Você também foi fantástico. – Respondeu cordialmente e depois esboçou um sorriso travesso. – Curtiu o abraço, hein?

- Não sabe quantos desses eu ganho por dia... - Respondeu fechando os olhos e assoprando, pondo o ar para fora.

- Valeu por salvar minhas escamas, tô te devendo essa. - Disse dando uns tapinhas no ombro de Gunnar. (Pra quem não entendeu, é um trocadilho com "salvou minha pele".)

Gunnar ficou boquiaberto com a resposta de Loth.
Humilha! Joga na cara. Ç_Ç”, pensou, ainda atônito.

-Não esquenta, amigo. Parceiros cuidam da retaguarda um do outro. Não precisa ficar me devendo. Eu sinto que vamos ter que salvar o traseiro um do outro inúmeras vezes ao longo deste projeto. – passou a mão na nuca. Já imaginava quantas vezes iria ficar nesse estado todo lascado.

Sorriu por fim o draconiano, ao pensar em todas as aventuras que lhe esperam pela frente.

===
Pequeno post aftermatch. Só pra situar os dois depois da luta.
Gunnar é teimoso, vai querer ver as lutas até o fim mesmo morrendo de dor. Que tragam um saco de gelo pra esse menino. u_u0
Reid Storm
Reid Storm

Mensagens : 44
Data de inscrição : 07/04/2013
Idade : 35
Localização : Um lugar que eu sei.

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Xinutella Sáb maio 04, 2013 12:26 am

Benjamin:

Benjamin estava preocupado de verdade com Loth, prometeu para a mãe dele que o manteria inteirinho, assim que aquilo acabou e foram declarados campeões, sabia que o dragãozinho não ia arredar o traseiro dali por mais que estivesse dolorido, antes de parabenizá-lo correu para o quarto pegar Dinah, o alaúde. Chegou corrido para presenciar uma cena raríssima, Oliver abraçando uma pessoa. Pegou o alaúde meio abobado e começou tocar, rapidamente os dois lutadores começariam a se sentir reanimados e suas dores cessariam. Apenas sorriu para os dois quando o olharam.

------------------------------------------------
Oliver:

Oliver não pulou nem um pouco com a luta, ela vibrava no sentido de tremer de apreensão e não em tocida, ela simplesmente rezava para todos os deuses que conhecia, queria o Loth vivo. Não se mexeu nem quando o "Dracodelícia" arrancou a roupa, quaria mandar um exército destruir o Nemo, maldito peixe nojento pulão. Começava cogitar pintar o cabelo de outra cor para não ser mais azul como os poderes daquela coisa.
Finalmente a aflição acabou.
Finalmente ela se moveu.
Finalmente ela gritou.
Seus olhos brilhavam, seu sorriso ia de orelha a orelha, enxugava uma lágrima na bochecha rosada quando o olhar encontrou o de Loth, ficou extremamente sem graça, não queria demonstrar tudo aquilo, mas não se conteve. Correu abraçar Gunnar, apesar deste desviar pensando que seria espancado, ela abraçou, apertou bem forte contra o peito sussurrando "Obrigados" infinitos e promessa de um favor que ela passara a lhe dever a partir de então. Ele salvara seu Dracodelícia afinal.

Quando o soltou olhou para Loth ao seu lado, queria abraçá-lo, hesitou por um momento, quase, mas apenas sorriu, virou o rosto e então foi se sentar ao lado de, pasmem, Benjamin Bunda de Bode que tocava uma música linda, ela começou a cantar em sua mente. Esses medos estavam mudando ela, temporariamente ou não, mas estavam.
Xinutella
Xinutella

Mensagens : 122
Data de inscrição : 01/04/2013
Idade : 29
Localização : Damon Field

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Reila Akyaima Sáb maio 04, 2013 1:45 am

Yulia ficou ali perto de Gunnar, Benjamim e Loth, seu rosto demonstrava uma leve ansiedade quando na verdade ela estava se contendo pra não dar cambalhotas e sair pulando, tamanha era sua energia e vontade de saber com quem iria lutar e quem seria seu parceiro. Olhou de relance para os 3 meninos ao seu lado. Eles seriam ótimos parceiros.

Benjamin fora chamado, ela olhou para baixo e seu rosto ficou com uma expressão levemente preocupada. Agora só tinha Gunnar e Loth. Porém tudo se apagou de sua mente ao ver a luta da dríade e do fauno, a luta tinha sido mais brutal do que esperava que fosse. Ela torceu as mãos enluvadas, estava boquiaberta com a situação. Quando viu o que a dríade havia feito no abdômen do rapaz Yulia sentiu um arrepio intenso, aquela cena havia sido bárbara e com certeza iria render bons pesadelos á noite, quando viu o tornado de fogo seus olhos se arregalaram bastante e ela sentiu boquiabrir-se. Um tempo depois a luta havia terminado e cada um foi pro seu canto, o fauno para a enfermaria e a dríade para os jardins com o boneco bizarro. Yulia viu a arena sendo consertada com as sobrancelha franzidas, isso era mais perigoso do que imaginava. Mau o fauno tinha saído do salão e ele já havia voltado, Yulia começou a se dirigir a ele, começou a abrir os braços para abraça-lo quando se lembrou que o fauno devia estar dolorido, sem falar que esse ato pareceria estranho uma vez que ela não havia falado com ele.

- Oi, ainda não nos falamos mas fiquei impressionada com sua luta, e você também me parece ser um cara legal, e a propósito, meu nome é Yulia Ströhan - Devido ao seu nervosismo com a próxima luta ela falou de uma forma apressada e nitidamente ansiosa, a morena agia como se tivesse sobrevivido uma semana inteira tomando só cafeína.

Um tempo depois e Loth e Gunnar foram chamados em conjunto. Ótimo, acabaram de levar todos que queriam como parceiro de uma vez só, isso a fez cruzar os braços em um gesto quase que emburrado. Porém quando eles começaram a ir em direção a arena a morena lhes dirigiu um pequeno sorriso enquanto fechava os olhos em um gesto que indicava boa sorte enquanto se virava e ia se sentar em algum lugar perto do fauno.
Os movimentos de Nemo eram rápidos, era difícil acompanhar a luta devido aos movimentos e na tentativa de não perder nada Yulia não piscava, apenas quando seus olhos começaram a arder e a ficar irritados ela abaixou ligeiramente a cabeça e esfregou bem os olhos com as mãos enluvadas, quando tornou a erguer a cabeça ela inflou as bochechas e franziu novamente as sobrancelhas de forma irritada, com certeza tinha perdido muita coisa enquanto tentava fazer os olhos pararem de arder. Quando a luta terminou Yulia correu para Gunnar e Loth e lhes deu um abraço em conjunto, porém se separou rapidamente sabendo que isso era um ato pessoal e eles haviam se conhecido apenas hoje, nem chegara a falar com Loth. Mas mesmo assim a morena suspirou aliviada ao saber que ambos tinha sido a equipe vencedora, porém sua expressão de alivio se esvaiu dando lugar á uma expressão ligeiramente incomodada e ansiosa, começou a varrer os olhos pelo salão, não sabia quem seria os próximos combatentes e a pressão das lutas estava começando a afetar bastante, mas ela não podia fazer nada agora, então apenas continuou a sorrir fingindo não ligar pro perigo que se aproximava.
Reila Akyaima
Reila Akyaima

Mensagens : 22
Data de inscrição : 31/03/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Gerhan Seg maio 06, 2013 1:49 am

Algum tempo depois, os alunos da luta anterior já passavam bem, e estavam ansiosos para ver o próximo combate.

Syndra então resolveu sorteá-los, da mesma maneira que havia feito anteriormente. Fez o pequeno redemoinho, e este, misturou os papéis. Em seguida, ela puxou mais 4 nomes.
E foi falando em sequência.

- Siaw e Ravness!! - Pronunciava os nomes alto e claro.
- Contra Tauskull e Quinn!! - Completou.

A segunda dupla anunciada, estava em conflito. Quinn não queria ter de batalhar. Porém Tauskull estava animadíssimo com a idéia. Ele era um Orc alto, com 2,23m, de um verde escuro e dentes pontudos. Possuía um machado e era conhecido na escola por misturar golpes da pesada arma com magias de terra.

Quinn, por sua vez era uma elfa delicada, porém não era legal subestimar suas poções. Era a melhor alquimista da escola atualmente e tinha um método bem interessante de utilizar suas habilidades.

- Presente! - Dizia Siaw. O jovem baixinho, assim como Tauskull, queria muito batalhar. Não ligava pro seu tamanho. Apenas estava feliz.

Assim que ouviu seu nome Ravness deu um largo passo a frente, com a cabeça erguida -Estou aqui.- disse a garota em alto tom.

Em seguida jogou para traz os longos cabelos alaranjados, e os amarrou em um longo rabo de cavalo com uma fita que sempre levava amarrada em seu braço.

Olhou para os alunos que iria enfrentar e bufou confiante da vitória.

Desta vez, Syndra percebeu que as duplas não pareciam muito conectadas, e resolveu começar rapidamente.

- Lutem! -
Tauskull reagiu instantaneamente ao ouvir o sinal de início e correu logo para cima do menor alvo: Siaw.

O garoto de cabelos prateados rapidamente percebeu a investida do oponente, e reagiu invocando um cachorro raivoso. Era uma invocação um tanto fácil de se fazer e um animal fácil de ser controlado.

Ravness ainda estava confiante quando começou a batalha, porém quando notou na investida de Tauskull notou que não trouxera consigo sua arma, não esperava por um combate então deixou no quarto sua longa lança, por sorte a garota usava sempre consigo acessórios de seu metal lunar,brincos, anéis, braceletes. Logo todo esse material começou a se distorcer e se mover em direção a mão da alada, o metal parecia um fluido enquanto se materializava em uma pequena adaga.
- Siaw, cuidado! -, berrou a garota enquanto saltava para o lado abrindo as grandes asas e erguia voo no intuito de cercar o Orc que avançava.

O chachorro investiu e mordeu Tauskull com uma força violenta, na perna, desequilibrando-o. Enquanto isso acontecia, Siaw olhava sua companheira agir. Lembrava de ver ela usando lanças antes, mas nunca uma adaga.

- Cadê sua lança?! - Perguntou.
"Vou aproveitar essa brecha." Pensava Quinn.

A garota que estava ali ainda parada observando, correu em direção a dupla inimiga passando direto por Tauskull que levantava-se para lutar contra o cachorro.

- Eu não a trouxe comigo. - Ravness disse em voz alta, enquanto planava ao redor de Tauskull. - Não esperava que o velho nos forçasse a batalhar logo cedo. - completou dizendo enquanto parava de voar na direção do Orc e parava no alto fazendo fortes movimentos com as asas. Logo foi surpreendida com a elfa que corria em direção a eles e ficou olhando em sua direção incerta sobre o que fazer.

A elfa então arremessou uma poção de cor avermelhada, que quebrou na asa esquerda de Ravness. Aparentemente aquilo não fizera efeito. Tauskull por sua vez, havia deixado o cachorro invocado inconciente com uma pancada na cabeça. Siaw agora se preparava para invocar o que parecia ser um bastão. E agora, com esse bastão em mãos ele utilizou-o para criar uma corrente de ar, na direção do Orc que havia vencido sua invocação modesta.

Bateu com o bastão no chão, e produziu uma forte corrente que empurrava o Orc e o machucava também. Este, ficou com raiva e com uma bruta pisada no chão, ele ergueu uma parede de granito, feita do chão do salão de duelos, bloqueando a rajada de vento.

Ao mesmo tempo a alada ainda batendo as asas para se manter no ar, olhava preocupada para o liquido que escorria em sua asa esquerda, mas logo que notou na parede erguida pelo orc voou num rasante em direção aos rivais, esperando pegar os oponentes desprevenidos circundando a parede pelo ponto cego criado pela mesma.

Quinn estava confiante, logo sua poção começaria a funcionar. Tauskull estava sem ver muita coisa, bloqueado por sua própria parede. Quebrou-a e surpreendeu-se com Ravness, bem diante de seus olhos.

Siaw estava bem posicionado atrás de Ravness esperando a ocasião certa.

Esta por sua vez firmou a adaga na mão, e bateu as asas com força uma unica vez logo que estava frente ao Orc inimigo para frear seu avanço o que criou uma rajada de vento.

- Ayaah! - gritou a ruiva, enquanto tentava uma estocada da arma contra o peito de Tauskull.

O Orc não conseguiu bloquear, levou a facada com tudo, porém não fora muito profunda. Ele era bastante resistente, e revidou sendo bruto. Pegou-a pelos braços e a jogou para o lado, como se ela não o interessasse. Ainda machucado, avançou para cima de Siaw novamente.

Porém Siaw já estava preparado. Criou outra corrente de ar, desta vez, uma na altura dos joelhos do Orc, e acertou-o jogando o alto colega no chão.

- Hey, Ravness! Use isso para fazer uma lança! - Gritou, jogando o bastão que havia invocado anteriormente para a parceira.
Quinn, por sua vez, aproveitou que Ravness havia sido atirada para jogar outra dose da mesma poção que havia aplicado primeiro. Ainda não havia tido efeitos, então dobrar a dose era interessante, nesse caso.

Ravness que havia caido no chão com o bruto movimento do Orc se levantou rapidamente para agarrar o bastão que fora lançado pelo companheiro e o agarrou no ar. A garota saltou para trás em seguida, não esperava ser atingida novamente pelo liquido de Quinn, olhou para o corpo frustrada e incerta sobre o que era aquilo. - S-sua... - berrou olhando para a elfa. Em seguida se colocou em sua tipica posição de combate, se preparando caso recebesse mais um ataque inimigo.

Assim que se sentia segura em seu posicionamento defensivo, a alada modelou a adaga de prata lunar em uma unica e longa lâmina com um encaixe circular, encaixou a lâmina no bastão e tinha em mãos uma lança improvisada, abriu um largo sorriso olhando para Siaw.

- Vamos detonar ! - Gritou o parceiro de Ravness. Então ele invocou outro cachorro.

Tauskull, levantou-se e novamente fora atacado por um cachorro.

- SAI DAQUI COM ESSES ANIMAISZINHOS, PIVETE! CAI DENTRO!! - Gritou enfurecido.

Foi então que Siaw aproveitou a distração para lançar outra rajada de ar, porém uma rajada poderosa, e cortante.

Infelizmente o Orc bloqueou-a com o grande machado, mas o cachorro acabou atacando-o novamente nas pernas. Suas duas pernas estavam machucadas, além de seu torso esfaqueado.

"Maldito orc imbecil... Ele já está todo quebrado." Pensava Quinn, que era mais estratégica.
Foi então que as poções começaram a fazer efeito. Ravness estava começando a se sentir um pouco tonta.

A ruiva então voltou-se para a elfa,firmou a lança nas mãos e seguiu cambaleando um pouco em direção a inimiga.
"Mas o que é isso?"- Pensou enquanto devagar.

A poção havia começado a fazer efeito. Era uma poção de sono. Ravness iria se sentir tonta, e depois ela ia começar a sentir sono. Siaw agora tentava bombardear o colega orc com furiosas rajadas de vento cortantes. O inimigo se defendia bem, mas começava a sentir fadiga devido aos ferimentos anteriores.

A alada continuou seguindo em direção aos inimigos devagar, - Siaw, os frascos que ela jogou em mim! Não me sinto bem! - disse alto o suficiente para que o aliado ouvisse.

"Tenho de fazer alguma coisa, nesse ritímo ele vai ter de lutar sozinho", pensou a garota, logo em seguida gritou: - Hey Tauskull!

- Droga! Sabia que ela tinha feito algo. - Respondeu Siaw.

- Huh?!! - O orc a olhou, curioso. - O que você quer?! - Respondeu.

-Já vai desistir garotão? Nem conseguiu nos acertar e já parece desgastado...- Ravness tentava chamar a atenção do colega, a garota se sentia cada vez mais exausta, a tontura parecia cada vez maior enquanto ela falava.

Siaw aproveitou a distração para lançar outro golpe, uma poderosa rajada de vento, que acertou com tudo na testa do Orc, jogando-o no chão.
Quinn por sua vez, havia se posicionado, e já selecionava mais uma de suas poções em sua bolsa. A que escolhera desta vez era uma de cor verde. Mas ... Em quem jogar? No pequeno, e difícil de acertar, ganhando mais vantagem na luta? Ou incapacitar ainda mais o alvo anterior?

Ravness ignorou os movimentos da elfa, olhando diretamente para o orc no chão firmou a lança em uma das mãos, ainda se sentia fraca, porém praticara com a arma a vida toda estava certa de que mesmo naquela condição poderia executar o movimento a seguir.

- Heyaaah! - berrou enquanto tentava arremessar a lança com toda a força na direção de Tauskull, enquanto este e levantava.

A lança acertou com tudo no ombro do Orc, que caiu novamente.
- Uarrghhh! Malditos Insetos! - Gemia furioso.

Quinn, havia decidido atirar a poção em Siaw, mas o jovem percebeu e tentou bloqueá-la com outra corrente de ar. Conseguiu, mas Quinn era esperta e já havia arremessado outra, que o acertou em cheio.

Ravness observou impotente enquanto Quinn lançava os frascos no companheiro, esta agora começava a sentir um pouco de sono, e mantinha os olhos semi-serrados, estava claramente menos disposta que antes. Ainda assim fez um movimento de mão olhando em direção a lança estocada no ombro do orc, e a prata lunar que compunha a lâmina da lança começou a se espalhar pela ferida no ombro do orc, esperava dar fim no inimigo com o movimento. olhou para Siaw e disse devagar - Eu... Tô com sono. -

- Argh! - Gritava Siaw.
- Aguenta firme, Ravness! - Respondia enquanto levava "poçõeszadas".

O Orc gemia de dor, e o último movimento acertara em um nervo que produziu um choque que atravessou todo seu corpo. O jovem se tremeu todo, e caiu de bunda, para fora da arena. Com raiva, retirou a lança de seu ombro e a jogou para longe. Havia caído ainda dentro da arena.

Para ele era o fim. Havia perdido. Mas Quinn ainda estava intacta, e sua estratégia parecia funcionar. Ravness caindo no sono, e Siaw sendo acertado pelas poções de paralizia.

Siaw tentou revidar, mas desta vez, não com rajadas de vento. Quinn não parecia forte fisicamente, então ele voltou às invocações. Invocou desta vez uma águia. Esta, também fácil de controlar, foi para o ataque.

Quinn, pressionada pela ave, não tinha muito o que fazer. Bloqueava as bicadas com os antebraços, e esperava que as poções funcionassem. Afastou-se, dando um pulo para trás e rapidamente retirou outra poção de coloração verde, e atirou-a na Águia.
Ravness observava ajoelhada aos esforços de Siaw, estava com sono demais, não desejava continuar a batalhar, foi então que Quinn derrubou a ave invocada por Siaw e observando a cena, notou que o aliado não vinha obtendo sucesso. De repente um pensamento a incomodou. "Se não posso vencer um inimigo assim como poderei liderar uma nação inteira?"

Ela, uma rainha, seria derrotada por uma garota que atira frascos?

Siaw, por sua vez estava perdendo o controle de seu corpo. O jovem caiu no chão, e ficou lá, imóvel. A poção havia atingido 100% de efetividade, devido ao seu pequeno corpo.

- Ravness... Você consegue... - Dizia para aparceira.

Colocando-se de pé a alada sacudiu a cabeça e as asas, se livrando do sono com os movimentos bruscos, piscou os olhos algumas vezes e ignorou os efeitos causados pela poção da elfa. Rapidamente olhou para o chão e apanhou o bastão que fora o cabo da lança improvisada. E saltou com força erguendo voo com suas asas brancas, o movimento levantou sua saia, a garota batia as asas com força e voava rápido em direção a Quinn que enfrentava a águia de Siaw, abriu um largo sorriso e brandiu o bastão pelo lado direito mirando o rosto da garota. -Heyaaaah!- gritou enquanto executava o movimento.

Acertou de raspão no pescoço ja jovem alquimista, que caiu desnorteada.

"Ela... Tentou me matar... Me matar de verdade" Pensava.

- Ravness... Você é forte. - Disse em elogio.

Logo depois a tal bruto movimento, Ravness caiu no chão, com sono, e cansada. Ainda não havia apagado, lutava para não fechar os olhos.

- Eu desisto. - Completou Quinn.

- Hahaha, vencemos! Nós vencemos Ravness! - Gritava Siaw, paralizado, mas feliz.

- É... Eu nunca perco.- Disse a alada sorrindo em resposta a Siaw, enquanto caia no sono.

- Siaw e Ravness vencedores. - Completou Syndra, enquanto começava a consertar a arena novamente.

-----
Aqui, presente! - Siaw.
Estou pronta! - Ravness.
Oxe, mas essas legendas são cada vez piores! - Syndra.
Uraaaaaaaaaggghhh - Tauskull.
Dai-me paciência pra aguentar esse orc retardado. - Quinn.
Gerhan
Gerhan

Mensagens : 199
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 30
Localização : Fortaleza, CE

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Cedrico Seg maio 06, 2013 2:17 am

Sentiu uma ardência na garganta, como se um berrador quisesse sair pela sua culatra. A garota teria apoiado com vigor seus pensamentos, enquanto aproveita que Yang estava assistindo a segunda luta fatídica e desprecavida e se dirigiu até a saída para poder respirar um pouco.
Ele olhou para ela, e com um gesto de cabeça, concedeu á sua total liberdade, para sair do local. Uma vez que a garota teria mostrado em sua face, que não estava se sentindo bem naquele local.
Ela se sentia mais desvariada do que nunca, quando chegou ao pátio da escola, de lá já podia ver a essência da dríade prevalecer no sol extremo junto ao seu boneco hipócrita. Dando uma meia volta, pode ver alojado nas sombras de uma árvore, um garoto diferente mais não irreconhecível.
Tinha suas próprias expectativas sobre o garoto, ao se aproximar do mesmo, pode perceber em sua face pálida e fria, que era um aluno do sétimo ou do nono ano. O garoto teria confundido seus sentidos, ela sabia que ele não tivera sua presença crucial no salão de duelos. Mas antes que pudesse arquitetar novas dúvidas, sobre o garoto, ele saiu de seu recanto próspero e sadio...
Ela revoluteava atrás do garoto, até chegar em um local escuro e nebuloso, onde o garoto estava confraternizando com seus amigos, até acender a luz, que deu total visão para ela, que estava observando através de uma janelinha no canto esquerdo, quando eles começaram a tocar uma música, agradável a seus ouvidos...
Os brilhos em seus olhos ficaram mais radiantes, sua face demonstrava um sorriso precoce, ela podia sentir um calor dentro de si, algo extraordinário para alguém tão frio como ela. Ela não fazia ideia de seus próprios sentimentos, só sabia que a cada nova melodia seu sorriso radiante, se tornava mais intenso ainda...
Até as pequenas coisas podiam fazer uma grande diferença e foi assim que o ocorreu, a música a deixará de tal modo que esquecerá todas as suas frustações e entrará num estado psíquico na qual a felicidade era prevalecida.
Ela não conseguia se conformar, que eles tinha acabado de terminar a música. Mas antes que pudesse se deixar levar pelas suas frustações, percebeu que o tempo estava passando e logo poderia haver sua luta.
E assim ela tomou o seu rumo até o salão, contudo a partir daquele momento, Yin estava tão feliz, que tudo para ela tinha uma aparência diferente, uma aparência mais radiante. Tudo que via era o sol iluminado diante da margem de um rio, mesmo que não houvesse nenhum no local.
Tudo era tão peculiar, seu coração pulsava mais forte do que nunca, ela se sentia proficiente o bastante para encarar a luta, sem ter que reclamar que aquilo era um absurdo...
Quando chegou no portão para o salão, suas roupas teriam virado uma blusa de seda branca e um short preto. Um belo rabo de cavalo se formou em seus cabelos, e um laço vermelho se espalhou pelo mesmo.
Entrou no salão com garra e honra se sentou ao lado do irmão e disse:
_Hoje está um dia lindo, não acha?
Ao perceber que sua irmã estava diferente, ele disse:
_Quem é você? E o que fez com a minha irmã?
_Ah, ás vezes uma melodia, muda totalmente o seu rumo – respondeu, com uma risadinha – Estou pronta para o que der e vier...
Ele se virou e deu um largo sorriso, ao ver a atitude da irmã.
Spoiler:

Cedrico
Cedrico

Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 24

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Sanmy Seg maio 06, 2013 9:22 pm

Ivy e Pablo voltaram ao salão de combate. A dríade estava com um humor completamente diferente de alguns minutos atrás. Estava feliz, sorridente.

Tudo isso devido ao fato de estar alimentada, vestindo algo confortável e muito perfumada por causa das flores. Acontece que Pablo havia deixando ela com fome e desconfortável propositalmente para que ficasse agressiva, e lutasse com mais intensidade.

Estavam procurando um lugar para sentar e por algum, havia um perto de um sujeito muito alto e estranho. Ivy sentou do lado sem pedir licença e colocou Pablo sentado no seu colo.


Artie olhou apreensivo para Ivy enquanto ela vinha para perto, estava realmente animada e cheirava MUITO MUITO MUITO bem. Ficou meio encabulado com a aproximação, ela sentara muito próximo, ele normalmente tinha um pouco de vergonha das garotas pelas quais se apaixonava, e esse era um caso, sem sombra de dúvidas. Mas queria puxar assunto, conhecer é melhor do que temer.

- Ehhh... hmm... Olá. - Disse meio travado para a jovem planta que carregava o pinguim. - Bela luta, eu... eeh... acho. Belo gesto, a fruta pro Ben.


Ivy olhou sem entender, era estranho ver alguém tão grande e com uma aparência intimidadora daquelas agindo daquela forma tão estranha.

- Oi.. – falou meio desconfiada, normalmente as pessoas não costumavam a elogiar sua agressividade, apenas Pablo fazia isso. Antes que ela pudesse falar alguma coisa Pablo de manifestou.

-Obrigado pelo elogio! – a ave falou de uma forma arrogante - Gosto muito quando elogiam o meu trabalho, deixar ela agressiva daquela forma deu trabalho. – Gargalhou – Acho que babacas nunca iam imaginar que uma dríade podia ser tão terrível assim! Ela é uma arma perfeita!


Ivy corou de vergonha quando escutou seu mestre chama-la de ‘’arma perfeita’’

- Pois eu não acho que ela deva ser tratada como uma arma! Viu como ela tem sentimentos? ela ajudou o fauno mesmo com todo aquele stress que você tinha deixado. - Disse já perdendo a timidez, ele odiava armas, principalmente se tratassem um ser vivo como tal. - Desculpe, não costumo ser agressivo, mas se fosse o senhor, pé-de-pano, cuidaria melhor dessa dríade, ela parece gostar muito de você!


A seiva da dríade ferveu de raiva, odiava muito quem gritava com o seu mestre. Quem esse babaca achava que era? Pablo que havia ensinando tudo a ela, se não fosse por ele qualquer dominador da natureza poderia controla-la. A maior honra da vida dela era poder ser a arma que ele usaria para dominar o mundo... e..

- Qual o seu problema?! Não gosta de armas? Eu sou uma arma, lide com isso! – falou puxando o grandalhão pela gola da camisa para que pudesse olhar ele se pertinho bem nos olhos

Um sorriso malicioso surgiu na cara do boneco - "É minha impressão ou esse Dennasan está apaixonado pela minha flor? Se for verdade mesmo é uma ótima oportunidade de dar um upgrade na minha arma. RSRS "

- Calma Ivy, ele está certo você tem sentimentos e eu não devia tratar você como arma. – falou mentindo estar preocupado com que Art havia falado .

Subitamente ela ficou calma e sorriu para Art como se nada houvesse acontecido. - Obrigada por ser preocupar com meus sentimentos. -

- "Maldito geomancer cínico, pensa que já não li sobre ele nos livros..." - Pensou aliviando o rosto como se tivesse caído nessa. - Eu odeio armas, já ouviu sobre a empresa Beriluch S.A.? Pois foi eu quem desativei o nosso programa de armas.

Estava realmente feliz com a felicidade momentânea da jovem dríade, tudo bem que era uma satisfação por algo falso, mas ela estava feliz afinal.
- Pois não agradesça, era algo que você mesma devia cobrar dele, afinal, tudo que ele fez por você já foi pago. - Ele se sentiu incomodado por dizer. - Você gostar dele já é pagamento suficiente.

Não conseguia se concentrar, algo o deixava desconfortável, não sabia se era nudez da moça ou a necessidade de ser falso com o pinguim.
- Ficarei de olho senhor pinguim, quero assegurar que vai tratá-la bem. - Disse grossamente.

Pablo gargalhou , não conseguia resistir a toda aquela liçãozinha de moral idiota sobre armas. Mas saber que esse babaca era herdeiro de uma indústria bélica era bom demais para ser verdade.

-Bem que eu gostaria de tratar ela como ela merece e GOSTA de ser tratada – olhou com uma expressão zombeteira – Mas infelizmente sou um boneco. Porque você não trata ela como ela merece? Faz muito tempo ela não trepa com ninguém.

Ivy ficou completamente vermelha - M-mestre..

- Sem querer ser grosso, MAS VAI TE FODER!! - Gritou na cara do pinguim com uma voz tão grossa e alta que ele poderia muito bem sair voado dalí. - Desculpe-me senhorita, mas isso foi rude de mais para eu manter a diplomacia. Saiba que eu não faço nada deste tipo sem estar realmente apaixonado e isso for recíproco.

- VÁ SE FODER VOCÊ!! - Ivy de levantou furiosa, com uma expressão extremamente selvagem nos olhos. Queria acabar com ele lá mesmo.

- CHEGA IVY!! – Pablo gritou e puxou a orelha dela para que ele voltasse a se sentar. Internamente Pablo ria – "Isso Artnahur! Me odeie ! Quanto mais você me odiar mais vai querer proteger a pobre dríade! E mais fácil ela vai arrancar de você o seu dna!"

Ivy começou a chorar com o fato do mestre dela ter brigado com ela – OLHA O QUE VOCÊ FEZ! MESTRE GRITOU COMIGO!!! – o chão próximo dela começou a tremer e chacoalhar reagindo a raiva da dríade.



Aquilo só o irritara mais, sabia que o sangue quente ia fazê-lo magoar mais a jovem, por outro lado queria defendê-la daquela coisa.

- M-me desculpe, não quero te machucar mais. - Disse sem jeito. - Me desculpe por gostar de você."O QUE! VOCÊ NÃO DISSE ISSO! ARTNAHUR!!" - Quero dizer... eeeh... - Deu um beijo em sua bochecha tão repentinamente sem que ela tivesse chance de defender, e então saiu andando apressado e tremendo para o banheiro, queria lavar o rosto, dar uma desestressada.


O chão parou de tremer , e Ivy ficou olhando gigante de afastar com uma cara de WTF estampada . Olhou para Pablo sem entender - Ele me beijou!? -

- Ele gosta de você anta! E você irá ser bem boazinha para ele, uma flor cheirosa e SEM ESPINHOS ENTENDEU? – disse dando um cascudo na cabeça dela para garantir que ela ia obedecer. – Vai pegar o dna dele!

- M-ma-mas ele não tem pólen! - falou com uma carinha de choro.

- Use suas partes de animal - Pablou sorriu com muita malicia e perversidade .
Sanmy
Sanmy

Mensagens : 117
Data de inscrição : 31/03/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Reid Storm Ter maio 07, 2013 1:04 am

Chega a ser engraçado como o rumo das coisas mudam de uma hora pra outra. A um minuto atrás estava reclamando porque não ganhara um abraço e agora ela abraçado por Yulia. Quando a jovem o soltou, o rapaz caucasiano retribui fazendo o famoso sinal de metaleiro com ambas as mãos.

- Somos foda! - disse dando um murro de leve no ombro de Loth.

Mas foi aí que ELA se aproximou. Com suas deslumbrantes madeixas azuladas lá vinha a temível Oliver, a batizadora de novatos. A rainha do Apocalypse. A governanta da dor. A destruidora de bolas. A assassina da paternidade.

Já estava já fechado os olhos e se preparado para o pior. Porém, não sentiu seu corpo ser mutilado. Sentiu um aperto caloroso e quando abriu seus olhos percebeu que estava sendo abraçado pela baixinha. Você entendeu certo. Abraçado, e não esmagado até a morte.

Gunnar ficou perplexo. Isso não fazia sentido. Não mesmo. Uma hora ela lhe batia até a morte e outra demonstrava afeição. Um tímido rubor apareceu em suas bochechas. O que ela queria dizer com aqueles obrigados? Talvez percebeu que seu novo penteado era bem melhor que a bagunça anterior e veio lhe agradecer.

- Só fiz o meu trabalho, moça. - respondeu, cruzando os braços. Agora já não achava uma má ideia a menina fazer parte do clã também.

E as surpresas não acabavam por aí. Benjamin apareceu e o revigorou tocando uma música em seu alaúde. Sentia-se muito melhor, com exceção da perna que ainda latejava um pouco. Magia é algo fascinante. Sorriu para o fauno, exibindo o polegar.

Então a luta de Ravness e Siaw teve início e o atirador não desgrudou o olho do campo de batalha. Ficou bastante impressionado com a força de vontade da alada quando esta resistiu como pôde à poção de sono.
"Essa garota vai longe.", pensou.

Iria cumprimentar seus mais novos companheiros se não tivesse que ficar repousando a perna naquele banco e então optou para fazer isso mais tarde. Ainda faltava Oliver, Yulia e Yin se classificarem para o seu time idealizado se concretizar.
Ouviu a voz enfurecida daquele garoto alto de pele lilás. Se perguntava o motivo de tanta fúria, mas resolveu não dar muita bola para isso no momento, ainda haviam mais lutas para assistir.
Reid Storm
Reid Storm

Mensagens : 44
Data de inscrição : 07/04/2013
Idade : 35
Localização : Um lugar que eu sei.

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Admin Qua maio 08, 2013 1:50 am

- Sai daí pedaço de lixo! - Gritava Wyqkel com desprezo.
Tauskull havia feito uma péssima luta. Não conseguiu fazer quase nada. Fora derrotado quase que instantâneamente por um combo de Siaw e Ravness.
- Tá querendo apanhar?? - Respondia enfurecido.
- Ei, PAREM. - Disse Syndra com muita moral.
- Hmph. - Wyqkel estava decepcionado. Seu amigo Orc acabara de demonstrar ser um completo inútil.
- Vou sortear os novos nomes. - Completou a professora, enquanto Tauskull, já desinteressado, deixava o salão.
Novamente, a professora utilizou o pequeno redemoinho.
- Enzzi e Bruninha! - Falou alto.
- Contra Awi e Chong! - Concluiu.
Chong estava animado, e já havia entrado na arena, pronto para a briga. Porém Awi estava um tanto preocupado. Bruninha era uma maga de Água, e isso não era nada bom para ele.
Chong já se alongava, afinal ele era bem "físico."
- Ei, vamos detonar com eles. - Dizia.
- Hmm.... Tá... - Respondia Awi de cabeça baixa.


"Com o nerd rico? Não podia ser melhor! fufufu" - Olhou para Enzii com olhos brilhando e pegou ele pelo braço puxando-o para o centro da área - Vamos lá En-kun ♥!

- Bruninha!? – Ficou meio frustrado e meio aliviado com a escolha dos nomes. Não precisaria lutar contra aquela que cuidara dele, mas a achava fraca. – Tudo bem então. Bruninha, foca no Awi, eu cuido do Chong.

Pelo visto, ter trazido o módulo Yasei-31 acabou não sendo muito útil, mas trazer as peças HKTI-OKEL-DAMN1T foi uma mão na roda.

- Di, inicie o programa de análise e monitoramento.

- ~Ok. INICIANDO MÓDULO DE ANÁLISE E MONITORAMENTO: KAKAROTO – A forma de Di mudou. O robô assumiu a forma de óculos. *Essa forma possibilitaria a comunicação entre Enzzi e Di, além de análises da luta*

- Certo – Virou-se para Bruninha – Vou construir algo semelhante para você, para pelo menos mantermos contato caso sejamos separados.

Enzzi estendeu a mão sobre a maleta de módulos, peças começaram a flutuar, se aglomerar e se fundir. Era como se estivessem dançando.

- Pronto – Posicionou no lado esquerdo da cabeça de Bruninha. – Não se preocupe, eu fiz à prova d´água.

- Di, Ative os outros módulos – As malas à frente começaram a se agitar.
Lá vem o Enzzi com suas nerdices... Maldito!” - Chong não teve paciência, e enquanto Enzzi colocava o equipamento em sua parceira, aproveitou a brecha para atacar.
Correu para cima, já transformando-se num Leopardo das Neves. Tinha aproximadamente 1,30m da cabeça à cauda e pesava em torno de 40kg. Pulou para cima de Enzzi numa velocidade felina e já com as garras de fora atacou-o.

Awi ficou surpreso com a ofensiva, e apenas observou. Pensava numa estratégia.

Quando viu o leopardo das neves de aproximar furiosamente, a ladra num piscar de olhos de escondeu atrás de Enzzi enquanto gerava água espontaneamente com uma das mãos.

Foi realmente um ataque surpresa. Se não fosse seu treinamento para aumentar sua velocidade, seria o fim no primeiro golpe. Com esforço conseguiria se esquivar, mas Bruninha começou a usá-lo de escudo.

MERDA

Com um chute, levantou uma das maletas que continham suas peças e usou de escudo.
A maleta subiu com uma velocidade incrível graças a tecnopatia de Enzzi, acertando o Leopardo no focinho. Porém o mesmo vinha muito rápido e mesmo sendo impedido conseguiu dar uma patada no antebraço esquerdo de Enzzi, arranhando-o. Lá atrás, Awi estava impotente, pois se utilizasse qualquer magia ofensiva, acertaria seu parceiro. Foi então que resolveu usar sua melhor habilidade de Ar.

Criou uma corrente em volta de Chong, que serviu como escudo, jogando para longe a pasta, e empurrando a dupla adversária. Chong então recuou, protegido.

Usar Enzzi como escudo deu tempo para que Bruninha gerasse água o suficiente para encharcar o solo completamente. A água agarrou às pernas do leopardo e as congelou.

O jovem tecnopata ficou impressionado com a estratégia de Bruninha. Conseguiu paralisar Chong, e deu tempo suficiente para Enzzi.

- Ótimo, Bru! – Agradeceu sua parceira, ignorando sua recente lesão - Ativar punhos e botas!! – Gritou, enquanto Di e sua magia traziam os módulos espalhados ao chão. Em poucos segundos os módulos voaram em sua direção, mudaram de forma e foram vestidas por Enzzi.

- Iniciar upgrade – Continuou – Módulo OKEL, modo de caça. – As peças que Di trouxe começaram a voar em sua direção novamente. A tecnologia HKTI-OKEL-DAMN1T fora inspirada em histórias que Enzzi ouvia na infância, sobre uma terra onde haviam raças capazes de controlar os animais.

As peças começaram a se acoplar nas luvas e botas de Enzzi. Lâminas curtas, rifles e outros recursos brotaram em suas mãos.
Chong resolveu escapar de uma maneira muito eficaz. Transformou-se novamente em sua forma humana. Assim, soltou os braços, mas ainda estava com as pernas presas.
Merda, agora ele se equipou todo... E eu só consegui arranhá-lo."

Foi então que Awi tomou a ação. “Agora é minha vez” – Pensava o elfo.
Então, o jovem mago conjurou uma magia poderosa. Uma bola de fogo saiu de suas mãos, como se fosse um Haduken, famoso golpe de videogames de luta. Era energia pura, e parecia um cometa, indo em direção de Enzzi. Quando o ataque passou por Chong, esquentou o ambiente, derretendo parte do gelo.

Foi então que o jovem usou sua força para quebrar o gelo semi-derretido, e saltou para trás.
- Valeu. – Agradecia ao parceiro.

"FILHO TA PUTAAA!! EU PRENDI O CARA E TU FICA SE VESTINDO? SE FUDER!’’ – pensou enquanto levantava a água que estava no chão para tentar proteger Enzii da bola de fogo.

- Turbo – Nem esperou a barreira de água de Bruninha subir, partiu correndo, auxiliado pela propulsão hidráulica de suas botas, em direção à Chong. Iria aproveitar que agora estava na forma humana para desferir um chute alto, combinando sua velocidade com a dureza de suas botas.

A bola de fogo atingiu a barreira de água com força, vaporizando a coisa toda. Bruninha agora não podia enxergar o que acontecia adiante por causa de uma densa névoa que se criou. Chong conseguiu perceber a tempo o avanço de Enzzi, e transformou-se novamente , porém desta vez, em um animal de menor porte.

Chong, agora, transformado em um rato de aproximadamente 40cm de altura. Enzzi acabou errando o chute, enquanto o rato fugia. Awi aproveitou a chance para lançar outro golpe.
- Chama!! – Gritava.
Foi então que um fogo apareceu espontaneamente bem embaixo de Enzzi. O fogo havia pegado no jovem e começava a consumir sua perna. Felizmente ele estava protegido pela armadura.

Bruninha estava escondida atrás da neblina, quando decidiu controlar a água no ar para dispersá-la. Viu que o fogo se gerou em baixo do parceiro cientista. Deu um pequeno pulo para trás para não se queimar também. Aquela névoa estava atrapalhando, mas podia usar ela em seu proveito. Controlou novamente o vapor de água quente, lançando-o no mago de fogo. Em seguida resfriou a água fazendo que ela voltasse para o estado líquido encharcando toda roupa do oponente .

Mesmo com a armadura, o fogo ainda havia lhe prejudicado. O pior é que estava errando tudo, precipitado. Parou por um momento.

- Me desculpe Di, qual o prognóstico?

- Chong está na forma de um rato, atingi-lo vai ser difícil. Mas Awi está molhado, recomendo aproveitar essa oportunidade para eletrocutá-lo.

- Entendido, obrigado. Agora trave o alvo.

Enzzi diminuiu sua velocidade para ganhar estabilidade. Não poderia depender sempre de Bruninha. Então começou a se aproximar de Awi

- Na mira. – Confirmou Di.

Enzzi disparou uma rede de caças elétrica, elemento do módulo OKEL, em cima de Awi. Esperava que, por conta de estar molhado, a rede acabasse fazendo mais que prendê-lo.
Awi surpreendeu-se com o movimento de Bruninha. Agora encharcado, não poderia criar fogo espontaneamente. Apenas controlá-lo. E pior do que isso, Enzzi o havia atacado. Tentou então utilizar o mesmo escudo para evitar a rede além de se enxugar. Conseguiu enxugar-se mas a rede não parou. Tomou um pequeno choque e agora estava caído no chão, preso.

Chong por sua vez, aproveitava a situação. Todos estavam focando em seu parceiro e ignorando seu pequeno tamanho. Aproveitou então para se posicionar perto de Bruninha, e se transformou novamente. Agora era um Lobo, de 1m e partia para cima da maga de água. Dentes afiados haviam abocanhado o antebraço da jovem.
- Rrrrrrrrrrrrrrhhhhh... Toma essarrhh... – Rugia.

Bruninha percebeu o movimento, e tentou se esquivar. Mas não havia tempo, pois sua atenção estava no mago de fogo e não fazia ideia de onde estava o tal rato.

- AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!! – gritou enquanto saíam lágrimas de seus olhos, e a dor a fez despertar sua verdadeira personalidade baixa. Bruninha cuspiu nos olhos do lobo e congelou aquilo, para deixa-lo temporariamente cego e confuso. Começou a gerar água com as mãos, havia decidido usar a máquina de lavar nele.

A estratégia de Enzzi não foi bem sucedida, mas pode se aproveitar do mesmo modo. Mas antes que pudesse tirar vantagem da situação, sua parceira foi atacada. Precisava ajuda-la.

- En – Começou Di – Você já perdeu uma chance, concentre-se e vá ajuda-la depois.

Voltou-se apreensivo para Awi – Para vencer basta tirar da arena não é?– Perguntou. - Sim. - Respondia Di.

Enzzi ativou um campo eletromagnético em duas luvas, e com o auxílio de suas habilidades, tentou levantor e jogor Awi para longe da arena. Garantindo para que a rede voltasse a se fixar no chão.
Chong por sua vez estava numa situação mais delicada. Havia se livrado de Bruninha, mas seus olhos estavam congelados, e aquilo doía e ardia muito. Ele resolveu se transformar, desta vez, em algo maior. Virou um pomposo cavalo, de 1,73m e 420kg e começou a correr cegamente para longe de Bruninha.

A transformação quebrou o gelo, mas ele ainda estava cego.
Enquanto corria, bateu-se furiosamente contra Enzzi. O tecnopata parecia estar vencendo a luta, mas a forte pancada atrapalhou Enzzi com suas luvas magnéticas e o derrubou. Em seguida Chong acabou pisoteando-o. Sua visão estava se recuperando lentamente. O jovem voltava a sua forma humana, ainda confuso.

No ar, Awi fora capaz de resistir, utilizando suas correntes de ar. Livrou-se da rede de uma maneira quase impossível de acreditar, cortando-a com o poder de seu escudo novamente. Conseguiu evitar que saísse para fora da arena, planando em suas habilidades para voltar novamente do lado de seu parceiro.

Awi observava tudo. Bruninha parecia com raiva.
- Hmmm... Eles são fortes. – Dizia para o parceiro.
Bruninha colocou as duas mãos no chão criando uma correnteza de água sugando oponentes para máquina de lavar que tinha se formado anteriormente e não havia sido usada. Chong rapidamente transformou-se em um pássaro para evitar, mas seu parceiro foi englobado pela bolha de água que começou a virar e chacoalhar freneticamente, jogando todos os pertences dele para todos os lados. Aquele golpe visava deixar o oponente enjoado e desorientado além de sufocar. Obviamente não daria para matá-lo sem ar porque era uma magia que gastava muita energia e não tinha como suportar por tanto tempo o peso das massas da água e do oponente ao mesmo tempo.

Novamente a estratégia de Enzzi não foi bem sucedida. Pode ver anos de estudos se dissolvendo em sua frente, quando presenciou a força do ar vencendo a força eletromagnética, atrapalhada por um CAVALO. Aquele não era seu dia. Mesmo.

No chão, ainda atordoado, pode ver que Bruninha conseguiu prender um dos inimigos em sua bolha. Precisava dar um fim logo a isso. Levantou seu punho até ter na mira a bolha de Bruninha.

- Disparar esferas de eletricidade, carga máxima. – Lançou três esferas de metal na direção da bolha. Se precaveu para que a aerodinâmica não fosse influenciada por rajadas de ventos. Ao entrar em contato com a água, iriam disparar cargas elétricas capaz de levar a nocaute animais grandes.
- Blearghhglauhaluellghaleglaeu - Gemia Awi de dentro da bolha.
As cargas elétricas foram muito efetivas, e ali mesmo, Awi ficara inconsciente. Quando a bolha se desfez, o jovem caiu nocauteado. Já era para ele.
Chong sobrevoava o local e observava os adversários, com um dos olhos. O outro ainda se recuperava.
Merda... Awi já era...

O jovem animago desceu para perto de Syndra, e em frente a professora destransformou-se. Estava fora da arena.
- Eu desisto. – Disse trêmulo e com medo, enquanto coçava os olhos machucados.

- Hmmmmh... - Awi gemia no chão inconsciente.

- Muito bem. Bruninha e Enzzi vencedores. – Concluiu a professora.
---------

- Inútil! - Wyqkel.
- Hrum! - Tauskull.
- FDP BURRO! - Bruninha.
- Módulo de caça! - Enzzi.
- Na mira. - Di.
- Rrrrghhhh...Esse nerd! - Chong.
- Tsc... Malditos. - Awi.
- Oxente, são muitas cores nesse post. - Syndra.
Legenda especial da banda Restart!
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 17
Data de inscrição : 31/03/2013

https://theadventurenow.forumeiros.com

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Gerhan Sáb maio 11, 2013 2:52 am

O clima estava um tanto tenso depois daquela luta. Era a primeira vez onde alguém havia sido nocauteado. Syndra aproveitou o silêncio para agilizar as coisas, afinal já estava próximo do horário de almoço.

- [color=darkred]Vou sortear os nomes para a próxima luta. Quando acabar, haverá um intervalo para que possam almoçar. - Dizia para os alunos.

Logo depois, dirigiu-se novamente até a cumbuca onde estavam os papeis. Misturou-os novamente com magia, e retirou mais 4.

Sua expressão mudou de repente. Ela parecia estar pensando sobre algo.

- Zoe e Karine! - Disse em seguida.
- Contra Wyqkel e Dra'ghray. -

A professora pensava que já era uma luta ganha para a dupla masculina.

- Finalmente, posso meter porrada em alguém. - Comentava Wyqkel animado.
- Vamos arrasar com elas então. - Respondia Dra'ghray, levantando a mão.
Wyqkel completou o high-five e riu.
- Uma delas é só um gato! Vai ser moleza. - Completou, entrando na arena acompanhado pelo colega de cabelos roxos.

"Chegou minha vez..." - Pensava Karine.
"Wyqkel... É hoje que eu me vingo.[/i]"

- É com você que está Zoe, não é? - Perguntava para Vallerie antes de entrar na arena.
- Ah sim. Zoe, você não ouviu? É sua vez... - Disse Vallerie, para a gata que ainda estava em sua mochila.

O pelo de Zoe estava arrepiado, a gatinha estava hesitante. - Ka-karine, certo? - Gagueijou.
- Sim. Vamos, a vice-diretora está esperando. - Respondeu a jovem encapuzada.

A jovem ajeitava coisas dentro de sua bolsa enquanto adentrava na arena. Diferente de muitos, ela não subestimava a parceira. Era uma das poucas que sabia da existência da gata na escola, e sabia que a mesma assistia aulas das janelas.

Zoe apenas seguiu caminho até a arena, estava desorientada e não tinha plena certeza se conseguiria. Porém seu conforto foi notar a tranquilidade de sua parceira, conseguindo criar confiança para tomar uma atitude. Pegou uma pequena pedrinha que se encontrava na arena e segurou firme, teria ela algo em mente?

Syndra então deu o início a luta, quando viu os 4 jovens bem posicionados.
- Lutem! -

Wyqkel não esperou, nem hesitou. Correu para cima de Zoe, transformando-se em um chachorro não muito maior que a gata.
Dra'ghray por sua vez, retirava de sua mochila potes, e colheres. Tudo aquilo parecia um simples kit de alquimia. Então ele espontaneamente acendeu o fogo e começou a cozinhar algo.

Karine por sua vez, sempre carregava poções feitas consigo. Quando viu o movimento do oponente, rapidamente reagiu, retirando suas pequenas adagas de suas bainhas e banhando-as em uma poção verde. A jovem rapidamente cortou o ar, arremessando gotículas de poção no ar, em direção a Wyqkel.
Uma gota a certou o rosto do jovem, e aquilo ardia muito. Era uma poção ácida, usada para diluir metais. E o único metal resistente aquilo era alumínio, e coincidentemente, as adagas da jovem eram feitas do mesmo metal.

O rosto de Wyqkel ardeu muito, e isso o desorientou, mas ele já havia conseguido alguma velocidade e não tinha como errar aquele alvo, apesar de pequeno. Abriu a boca, pronto para abocanhar a gata hesitante.

- Ahhh! - Gritou a gata em desespero ao ver um cachorro correr em sua direção. Porém o tempo em que ele foi desorientado pelo ácido foi o suficiente para a gata pensar em algo para escapar daquela situação. - Converterent - Esta habilidade serve para mudar o movimento do adversário de progressivo para retrógrado. Em outras palavras, inverteu a direção do pulo de Wyqkel.

O jovem cachorro desorientado mudou de direção batendo o focinho com tudo no chão. Dra'ghray por sua vez, havia terminado uma pequena poção de cor alaranjada, e a jogou para cima, com muita força. A poção bateu no telhado, quebrando o vidro. Agora gotículas de uma poção desconhecida 'choviam' ali, perto do jovem. Rapidamente ele preparou uma magia, e soltou de suas mãos uma espécie de bola de fogo.

Quando entrou em contato com a poção, o fogo cresceu muito e agora o que pareciam os tiros de vários lança-chamas voavam em direção à dupla feminina.
Karine ficara espantada com tal uso da poção flamma. Puxou sua capa com rapidez e bloqueou o ataque de fogo, com a mesma. Acabou descartando a capa em fogo.

Ao ver o fogo se aproximando os olhos de Zoe esbugalharam e as pupilas ficaram mais finas devido a mudança de luz. Desesperada, a gatinha arremessou a pedra que estava em sua mão em direção as labaredas que se aproximavam, e ao entrar em contato com a mesma, Zoe utilizou outra de suas magias. - Transposition! - Esta habilidade trocou de lugar a pedra com a mesa do professor do salão, que serviu com uma espécie de escudo contra o fogo.

A papelada caiu toda no chão, bagunçando a coisa toda. Tinha papel pra tudo quanto é lado. E madeira em chamas se espalhavam por ali também. A defesa havia sido muito efetiva, de ambas as partes.

Wyqkel levantava-se com o focinho dolorido. "Mas que droga foi essa?"
"Bela defesa." - Pensava Dra'ghray.
"Mas tenho mais de onde veio essa, vencerei esta luta para impressionar Val!!!"

Foi então que o jovem fez o mesmo. Atirou outra poção para cima e já preparava mais uma bola de fogo enquanto as gotas laranjas caíam.
Karine agora tomava uma posição ofensiva. Não havia percebido que Dra'ghray repetia o ato, e também não esperava que ninguém nunca fosse fazer isso. Mergulhou as adagas agora em uma poção azul, e avançou na direção de Wyqkel que estava um tanto atordoado.

Cortou-o no ombro com uma presição de cirurgiã e, logo parou atrás dele dando um giro, que resultou em outro ataque, um corte bem superficial em suas costas.
O jovem caía para frente sem saber como ela havia chegado ali tão rápido. A poção fez efeito logo, já que estava em sua corrente sanguínea. O jovem havia perdido a memória.

- Mas o que ...? - O rapaz levantava, olhando ao seu redor.
- Argh! Um corte. Onde estou? - Se perguntava.
- Está lutando contra mim! - Respondia, Karine.

O jovem estava confuso e a jovem aproveitava isso, agora para aplicar um soco em seu rosto. Apesar de fraca, o soco derrubou o jovem confuso no chão, e então ela se virava para o próximo alvo.

- Termine com ele, Zoe! - Dizia.

Agora, fora incrivelmente surpreendida por outra rajada de fogo. Acertou-a em cheio, queimando seu braço direito, que usou em reflexo para defender.
A garota agora estava caída no chão com uma queimadura de segundo grau em seu braço.

- Hahahaha, muito fácil! - Ria Dra'ghray.
Wyqkel por sua vez estava tonto, mas começara a recuperar a memória.

Levantou-se e encarou Zoe. "Sua maldita!" - Pensava.
"Termine com ele? Tá brincando né? u.u" - pensou. Porém Karine havia deixado uma oportunidade ótima para bolar um plano. - Metalli - A habilidade foi conjurada no alvo mais próximo, Wyqkel. Este não pode sentir nada, mas agora seus pés tinham propriedades metálicas por um tempo indeterminado.

Karine agonizava no chão com o braço queimado enquanto procurava por uma poção que reduzisse esse tipo de efeito.
Porém nem tudo foi como esperado, Karine havia se queimado. - Karineee! - Gritou em desespero, mas parece que a aliada era mais durona do que esperava.
Dra'ghray por sua vez tomou uma atitude ofensiva, utilizando uma magia bem comum entre os magos de fogo.

- Chama!! - Gritou. De repente, fogo começou a brotar do chão, bem embaixo de Karine.
Porém a jovem ouviu o grito, e conhecia a magia. Rapidamente se deslocou evitando ser acertada.
Wyqkel por sua vez sem saber o que havia acontecido com ele, corria para cima da gata, desta vez transformando-se em um animal grande. Um guepardo.

- Você desviou. - Provocava Dra'ghray.
- Não acha que sou incompetente o suficiente pra cair em uma magia de baixo nível não é? - Dizia enquanto aplicava uma poção no braço machucado. A mesma aliviava a garota e diminuia os efeitos da queimadura.

Correu para cima do garoto, molhando as adagas em outra poção, desta vez de cor verde.
Tentava acertá-lo, mas ele havia segurado os pulsos da jovem. Era agora um duelo de força.
Dra'ghray naturalmente era mais forte que a jovem, e a havia empurrado de modo que ela havia caído no chão, e agora, montado nela, tentava utilizar as facas da garota contra ela mesma.

- Guepardo!! - Gritou em desespero, correndo para perto de Karine na esperança que essa pudesse ajudá-la. Porém, essa não estava em condições de ajudá-la. "Não adianta, não posso correr mais rápido que um guepardo.", pensou enquanto corria desesperadamente, porém logo uma idéia surgiu em sua cabeça, algo que poderia ajudar tanto ela quanto a parceira. - Magnes! - Conjurou esta habilidade agora em Dra'ghray, este também não sentiu nenhuma mudança com esta habilidade, porém agora seu peitoral estava com propriedades magnéticas atraindo os pés de Wyqkel para ele.

O jovem, transformado em Guepardo, percebia que algo o parecia segurar, pelos pés.
Porém, ele era muito mais rápido que Zoe, e consegiu dar-lhe uma patada em sua pata traseira, puxando-a também. Esbarraram-se contra Dra'ghray e agora estavam os 4 emaranhados num montinho. A adaga de Karine havia perfurado Wyqkel, e agora a poção começava a fazer efeito lentamente. Ele havia ficado paralisado e grudado a Dra'ghray.

- Sai de mim! - Berrava o jovem de cabelo roxo, enquanto agarrava os pés do colega imóvel que se destransformava lentamente.
Karine havia sido cortada pelas garras de Wyqkel, e seu ombro sangrava bastante.
A jovem aproveitou a brecha para jogar outra poção: Uma poção de sono, que fosse capaz de nocauteá-los.
Jogou para cima da dupla. Porém, com o ombro machucado devido a toda aquela "festa" errou o alvo, e acertou em sua amiga Zoe que estava ali por perto.

Zoe provavelmente poderia ter escapado daquela poção mas dois fatores foram cruciais para que isso não acontecesse. Primeiro, ela não esperava que o ataque viesse de Karine, e segundo ela estava ocupada olhando o ferimento em sua pata que latejava, estava doendo muito e a gata tentava segurar a dor. A poção acertou a gata, que por sinal já era bem preguiçosa, e com isso acabou ficando com sono quase de imediato. "A pontaria de Karine está prejudicada.... Isso ou ela fez de propósito! u.ú", pensou já sonolenta. "Tenho que fazer algo para ajudar antes que eu caia no sono...", pensou enquanto bocejava. Logo uma idéia veio a sua cabeça para ajudar Karine com sua pontaria. - Metalli - Encantou todas as poções de Karine com propriedades metálicas, para que estas fossem atraídas para Dra'ghray. Feito isso a gatinha adormeceu ali mesmo, caindo sobre o asfalto do chão. Aquele soninho gostoso, como ela diria.

Karine percebeu que Zoe havia feito o mesmo que havia feito com Wyqkel com suas poções. Foi então que percebeu que era hora. Hora do bom bardeio.
- Obrigada, Zoe!! - Começou a atirar poções de sono loucamente, e as mesmas se direcionavam para a dupla confusa.

Um total de umas 6 poções foram atiradas, e todas acertaram os alvos. Com tantas doses os rapazes não aguentaram mais e acabaram pegando no sono. "Droga... Vallerie..." - Pensava enquanto adormecia.
Karine então aplicou uma poção anti-sono no ferimento de Zoe para que ela se mantivesse acordada. Fez efeito instantaneamente já que havia entrado na corrente sanguínea.

Syndra então as declarou vencedoras, levando em consideração que os dorminhocos haviam sido nocauteados.
- Karine e Zoe vencedoras! - Disse.

- O quê acabou? - Bocejou Zoe acordando de sua soneca, estava bem confusa naquela hora. Porém sorriu ao descobrir que havia passado no teste. Agora era só torcer para que Val fosse vitoriosa.

Syndra então reutilizou a magia para reconstruir o salão, enquanto todos se retiravam.
Incrivelmente , a mesa e os papeis espalhados e queimados pela área se reconstituiram e se reorganizaram.

-------
"... É agora." - Karine.
Soninho... z_z - Zoe.
Ha, fácil! - Dra'ghray.
Mas em? - Wyqkel.
"Oxente, mas é muita cor... Quando isso vai acabar?" - Syndra.
Gerhan
Gerhan

Mensagens : 199
Data de inscrição : 31/03/2013
Idade : 30
Localização : Fortaleza, CE

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Sanmy Dom maio 12, 2013 11:56 pm

Bruninha se encontrava na enfermaria, sentada numa cama enquanto uma enfermeira limpava o ferimento da mordida. – “Tesc.. Isso vai ficar uma cicatriz na minha linda pele” – Pensou no momento que funcionária da escola costurava o ferimento para fecha-lo. – “Espero que o fato de ter lutado junto com nerd riquinho facilite as coisas. Depois eu for rica posso fazer muitas plásticas e tirar todas marcas de lutas. Fufufu ♥ ”

O procedimento foi rápido, afinal foram apenas 6 pontos. A enfermeira colocou algumas ataduras e liberou a maga de agua de volta pra o salão de combates.

Trambiqueiro esperava Bruninha no salão, afinal de contas não seria muito higiênico um macaco no meio da enfermaria. O macaquinho subiu no ombro da ladra mostrando tudo que ele havia roubado enquanto ela lutava. Bruninha sorriu meigamente e colocou tudo na sua bolsa como se nada houvesse acontecido.

Procurou se sentar perto de Enzii para assistir a lutas e demonstrou estar preocupada com os ferimentos que ele teve na batalha .

-----------------------------------------------------


Ivy observou a luta Zoe um tanto intrigada, nunca tinha visto um gato usar magias. Pelo visto caçar aquela gata seria um trabalho bem divertido.

- Gatinha gordinha e saborosa, um dia eu ainda vou comer você! – falou salivando

Pablo escutou e deu um cascudo da cabeça de sua serva. – Dá para de ficar gritando que quer comer churrasquinho de gato?! - o pinguim fez um cara feia e voltou a ler o seu livro de botânica -

Ivy fez uma carinha de choro por causa do cascudo, parecia uma criancinha que tinha acabado de apanhar depois de uma travessura - Ma-mas gato é tão gostoso!! – falou massageando local onde havia recebido a pancada.

- Devia estar menos preocupada com o que você vai comer e mais com quem vai comer você. – comentou muito irritado – Você deve ser doce e meiga se não vai conseguir cortejar ele. Saiba que eu não aceito fracasso!!

- Sim... Mestre.. – sussurrou, com uma expressão triste. Não se sentia muito confortável e cumprir esse tipo de ‘’missão’’. Na mente de Ivy, ela preferia pegar Artie à força e fazer o que tinha de ser feito o mais rápido o possível. Realmente não gostava de usar o seu corpo para essas coisas.
Sanmy
Sanmy

Mensagens : 117
Data de inscrição : 31/03/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Reid Storm Qua maio 15, 2013 10:45 pm

Gunnar continuou a observar cuidadosamente as lutas que seguiram. Impressionou-se com o acervo tecnológico de Enzzi. Era bom tem um compatriota que partilhava gostos por máquinas na escola e ainda mais no CDA. Ergueu as sobrancelhas quando Bruninha utilizou a Máquina de Lavar. Lhe pareceu uma habilidade bem poderosa, digna de se aplaudir.

Mas quem deu um show ali foi aquela gatinha que sabia usar magia.
"Que astuta. Curti esses movimentos.", pensou espantado. Não era todo dia que via um gato fazer truques mágicos dar uma bela surra num valentão e um rapaz incendiário.

Após o anúncio de Syndra que haveria um pequeno intervalo, o atirador fez um muxoxo. Queria continuar assistindo a mais lutas.
Mas como o estômago é um órgão egoísta e muito cretino, este deu seu sinal. O sinal de que estava sedento. O imperador queria comida.

Ao sentir as reclamações de sua barriga, o rapaz de cabelos castanhos virou-se para Ben e Loth.

- Cavalheiros, onde é que fica o refeitório desta escola? - coçou a nuca, encarando-os com uma cara de quem não tem ideia de onde ir. - Creio que seja a hora de fazermos uma refeição.
Reid Storm
Reid Storm

Mensagens : 44
Data de inscrição : 07/04/2013
Idade : 35
Localização : Um lugar que eu sei.

Ir para o topo Ir para baixo

Capítulo 3 - Os testes. Empty Re: Capítulo 3 - Os testes.

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 1 de 2 1, 2  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos