Capítulo 1 - A escolha.

Arl era o diretor da SEMIF.

Era um velhaco com uma longa barba branca, longas roupas e um chapéu pontudo (ORLY?).
Seu rosto era pálido, mas possuia olhos de um azul celestial que hipnotizava a qualquer um. Possuia bastantes rugas, mas era meio difícil de especular sua idade.

- Pare de brincadeira Arl! Já não basta botar seu próprio nome no projeto como se fosse ideia sua! - Disse uma senhora alta de cabelos loiros e vestes requintadas.
- Com essa idade e você ainda quer ser uma criança. - Resmugava a dona.

A mulher possuía uma franja bem lisa e longa. Aparentava ter uns 50 anos de idade, e tinha longas unhas, capazes de rasgar a carne. Seus olhos eram de um vermelho sangue.

- Criança? EU NUNCA DEIXEI DE SER UMA CRIANÇA SYNDRA!! - Disse o velho com um tom assustador.

Arl era um bruxo muito poderoso.

- Eu sou brincalhão sim, mas não cheguei a ser diretor desta escola por nada. Você conhece meu currículo. - Comentou.

- Sim eu conheço! E é por isso que não me conformo com suas atitudes! - Disse a mulher.

- Nós estamos recebendo uma ótima verba do governo com esse projeto. Já não é fácil manter essa escola com as verbas atuais, isso vai nos ajudar muito. - Disse o homem.

- Hmph. Então deixa de frescura homem! Vamos escolher alguns alunos e criar o tal CDA. - Disse irritada.

- Sim! Vamos escolhê-los....

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Todos os alunos do 7º ao 9º ano estavam todos listados em longos pergaminhos. Os dois bruxos passaram uma noite inteira escolhendo alguns à dedo. Porém existia a possibilidade de tais aprendizes recusarem um pedido tão repentino como esse. ~❝Ei você quer ser parte de um clã novo?❞
Como todos sabem, entrar em um clã era um tanto complicado, como uma espécie de vestibular, e alguns levavam muito a sério alguns estilos.

- Sabe o que eu acho que você deve fazer, Arl? - Perguntou a mulher, já um tanto cansada de passar a noite ali, naquele escritório, revirando papéis.

- Sabe que adoros sugestões não é? Você me conhece bem... - Respondeu.

- Anuncie isso em público. Então os est---

- ESTÁ LOUCA? Ninguém pode saber disso, é um projeto governamental! - Interrompeu o velho, alisando a longa barba.

- Bom... Mas acho que é o melhor jeito de conseguir aprendizes voluntários não é. Temo que seja um tanto difícil reunir os alunos do 7º ao 9º ano.
- Hmm, bem, nem tanto. - Concluiu.

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No dia seguinte, durante o almoço, na sala dos professores, Arl avisava para todos os professores repassarem a mensagem de que ele queria ver TODOS os alunos do 7º ao 9º ano.

Era manhã de quinta feira. O dia estava claro, e o sol brilhava fortemente.
Arl andava feliz pelas ruas de Zellunir. Olhava ao redor o movimento das pessoas. Crianças aprendendo suas primeiras faíscas de magia enquanto iam para escolas fundamentais.
Homens e mulheres apressados para chegar em seus trabalhos monótonos. Buzinadas frenéticas de gente estressada enfrentando o trânsito da manhã.

O homem adorava passear em meio ao caos, para divertir-se da monotomia e rotina alheias. Ser diretor da SEMIF lhe dava o poder fazer o que quisesse e quando quisesse, desde que enfrentasse algumas responsabilidades, como tomar carões de Syndra.
A sua única rotina era essa caminhada. Até uma praça a 2 quilômetros de distância da SEMIF. Era uma pracinha simples, com bancos, uns balanços e outros brinquedos para crianças. Um grande gramado, e algumas árvores. Quebrava fácilmente a paisagem da floresta de concreto.

Num banco da praça se encontrava uma dupla nem um pouco comum. Uma garota de longos cabelos verdes com dois galhinhos nos cabelos estava sentada no banco de uma maneira bem desleixada, muito mal vestida como se quisesse deixar o corpo à amostra. Do seu lado estava um pinguim de pelúcia azul todo remendado muito semelhante a bonecos de voo doo.

De repente o boneco começou a se mexer e gritou. - Ivy! Levanta a saia daquela! MÓ GOSTOSA!

- Hmmm...- Murmurou como se estivesse acordando, esticou os braços se alongando e então bocejou. – É para já mestre! – Num passe de mágica uma mecha de seus cabelos de transformou uma espécie de cipó. O vegetal de agarrou na cintura da colegial como uma gavinha se enrola num galho. Sem qualquer esforço suspendeu a estudante no ar para que seu mestre pudesse olhar a calcinha da jovem.

- Agora deixa eu terminar minha fotossíntese... – falou se virando no banco para o sol também incidisse em suas costas.

- OH VISÃO DOS DEUSES! – disse Pablo com uma cara pervertida estampada no rosto.

- KYAAAAAAAHHHH - A jovem soltou um berro assustada.

Arl acabara de presenciar algo raro de se ver. Um boneco falante, e uma criatura um tanto rara no mundo atual. Uma dríade, com consciência! Ela era linda, e bem esculpida.

❝Muito linda essa arvore.❞ Pensava o velho.

- Caham - Pronunciou-se, chegando perto dos 2.

- Posso pedir-lhes um momento de atenção? - Perguntou o velho educadamente como se nenhuma taradice tivesse acontecido. Porém, de fato, a colegial ainda estava lá, suspensa com suas intimidades expostas de uma forma cruel. Tentava cobrir com as mãos, mas estas, pequenas e delicadas, não davam conta do recado.

Ivy ignorou completamente o velho. Continuou tomando o seu banho de sol na maior cara de pau.
Mas Pablo não, aquela voz era familiar. Já tinha ouvido ela em algum lugar. O boneco desviou os olhos da calcinha da colegial e olhou para checar quem era dono daquela voz tão nostálgica . Quando viu quem era quase não acreditou.

-ARL! SEU VELHO ESCROTO E PERVERTIDO! – Acenou para ele com empolgação – Senta aqui do meu lado e vem apreciar a visão – Soltou uma gargalhada maligna.

❝Mas em? O boneco me conhece?❞ - Imaginava o velho.

- Oh, pois não - Disse educadamente, enquanto se aproximava do banco. - Sim é uma linda vista. - Completou, enquanto sentava ao lado do estranho boneco.

- Mas, vem cá. De onde você me conhece? - Perguntou.

- Não se lembra de mim? - Bufou de raiva – Sou eu, Pablo Manchot! Só o geomancer mais fodão que aquela SEMIF já teve! U_U

O velho estava pasmo com tal informação.

- PABLO? Mas o que... - O velho imaginava como diabos ele havia se transformado em um boneco. ❝Talvez... Sim, acho que foi ela.❞
❝Isso concerteza é obra de Brenda.❞ Pensava.

- É incrivel sua capacidade de perder tanto poder. - Brincou o velho.

- E você, jovem dríade... O que fazes aqui, na selva de pedra? - Perguntava curioso.

- Cara mó treta nem te falo... Acredita que uma bruxa fez isso comigo só porque eu apalpei aquela bundona gostasa dela? – cruzou os braços e olhou em direção a dríade. – Ah? Essa delicinha aqui se chama Ivy Boroak é a minha escrava.

- Hmmm... Muito interessante. - Comentou. ❝Concerteza foi a Brenda. Hahahahahahah!❞ Ria em pensamento.

O velho retirou seu chapéu e segurou-o em frente ao peito.

- Eu gostaria de saber se essa dríade gostaria de se juntar a um projeto meu? - Perguntou, desta vez sem mais delongas. Já havia passado bastante tempo ali.

Pablo olhou para velho com uma cara desconfiado. Com sorriso mesquinho no rosto. – E que eu ganho com isso? Fora poder espiar todos aqueles rabões em saias de colegial? -

- Vamos lá, azulzinho. - Disse. - Não esqueça dos peitinhos! Huhuhuhuhuhuhu! - Riu de um jeito rude e demente.

Rapidamente, o velho mudou de humor e explicou seus motivos seriamente.
- Eu te conheço bem. Sei que deseja muito poder. O meu projeto é criar um clã para acabar com a violência e confusão que vem atormentando Zellunir a tantos anos. - Explicou, gesticulando com as mãos.
- Não quer fazer parte da história? - Perguntou delicadamente. - Com minha ajuda e de meu corpo docente e alunos talvez possamos torna-lo normal denovo. - Completou.

Ivy se levantou imediatamente e deixando a estudante colegial literalmente cair em cima de um arbusto qualquer.

- Eu aceito! – gritou de forma energética. Um sorriso diabólico brotou no belo rosto da dríade – Faço qualquer coisa para que o meu mestre volte a normal.

- Hah, bem, que mudança rápida! - Disse, rindo.

- Pois bem então, vou falsificar alguma papelada para fingir que você é aluna da SEMIF. - Disse em conclusão.
- Vamos, siga-me vou lhe alojar na escola. - Completou.

- É parece que eu vou voltar para escola e você vai ter que começar a vestir roupas. – Gargalhou.

Ivy cruzou os braços e fez uma cara birrenta – Odeio roupas! Elas diminuem o meu potencial fotossintético! u_u.

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Haha! Delicia de rabo! - Falas de pablo.
Hmmmm... Tá certo, mestre. - Falas de Ivy.
Hehe, essa bunda é deveras bonita. - Falas de Arl.
@Brenda é um personagem que vai aparecer mais pra frente. Simplificando é a bruxa que transformou pablo em um boneco.

Benjamin

O Fauno chegara das férias na nova casa de seu pai, estava exausto pois até o dia anterior tivera ajudando na mudança, a savana onde moravam estava sendo transformada em cidade e foram viver nas colinas dos faunos comuns, sem um filho que põe fogo em tudo.
A escola estava cheia, inclusive de novatos testando os cartões na porta do aposento de Bennie pretendendo tomar vantagem do quarto de sênior. Aproveitadores.
Colocara a mochila sobre a cama, arrumara seus bonecos de ação sobre a escrivaninha, seu abajur, tudo retirado de sua mochila. As caixas e os plásticos iam para seu estômago sem hesitar. Passara um bom tempo arrumando tudo e quando saiu já era ora de aula.

Oliver:

Ollie ficara as férias toda no colégio, era umas voltas aqui, comer, treinar, cantar... Mas a maior parte do tempo ela brincava com Jeremiah. Ficara no mesmo quarto, estava com preguiça de mudar e pediu para manterem-na onde estava. Logo no primeiro dia de aula fora acordada pela muvuca em frente à porta de seu quarto e pediu para que Geninho, O Poltergeist, assustasse as demonhas que atormentavam seu sono. Não tomou café, acordou atrasada para o almoço. Teve algumas aulas e correu para a sala do coral onde começariam os ensaios para o musical "O Fantasma da Ópera", qual estrelaria com o pior pesadelo da azulzinha: Benjamin Bunda de Bode.

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- THE PHANTOM OF OPERA IS HEEE... SHLAP!! - Benjamin fora interrompido por um tapa na cara dado pela garota de cabelos azulados. - Qualé Ollie! É só pra entrar na química do musical poxa!

- QUIMICA DO MUSICAL UMA OVA SEU DEPRAVADO! NÃO ENCOSTA EM MIM! - Oliver gritava com ódio se afastando do fauno. - NÃO ENCOSTA!!

Benjamin tentou encostar no ombro da garota e... FAP!(Uma rasteira) PUF!(A queda) CACHAF!(Um chute no estômago) PAF!(Um no traseiro)

*Toc! Toc! Toc!* e a porta abriu, a professora do coral viera chamá-los para uma reunião que o diretor Arl convocara entre os alunos do 9º ano, fitou o ruivo deitado no chão em posição fetal por alguns segundos e deixou a sala resmungando alguma coisa sobre esses garotos retardados estarem tirando uma da cara dela.

A meia-anã saiu logo atrás da professora deixando o menino bode caído com dor no meio do estúdio. Este se contorcia e gemia de dor e até que conseguisse levantar já tinham passado vinte minutos, saiu mancando rápido em direção à sala de duelos onde acontecia a reunião tentar pegar algum final do pronunciamento.

Prim! Prim! Prim! Hehehe! Hehehe! HEHEHEHEHEHEHE!

- Ahth... como eu odeio esse despertador do Pica-pau... Disse o jovem dragão desligando-o. Levantou-se e foi direto lavar o rosto. Chegando ao espelho, Loth estava com uma aparência horrível, típico daqueles dias em que você acorda e seu cabelo amanhece como se tivesse em meio à um furacão. - Odeio segundas-feirasss... - Resmungou, tirara esse lema de um desenho em peculiar. (Apesar do primeiro capítulo se passar em uma quinta-feira, pelo menos foi o que entendi pelo post em conjunto do Gerhan com a Sam, o meu em especial vai ser na segunda, pelo fato de que o Loth dorme nos dormitórios da escola de segunda à quinta.)

- Loth Shion, meu filho! Não vá se atrasar para a aula! - Gritou Ginith, a mãe de Loth, também conhecida como a rainha dos dragões.

- Já tô me arrumando mãe! - Disse enquanto colocava a pasta de dentes na escova. Nesse exato momento, Ginie entrou no banheiro, abraçando o rapaz por trás. - Ah! Não faz isso, assim você me assusta... - O jovem dragão derrubou sua escova de dentes na pia.

- Calma fiote, eu já preparei o café da manhã do jeitinho que você gosta. Com 2 ovos! - Sorriu.

- Puxa mãe, você é dez! - Falou Loth agora penteando o seu longo cabelo.

- Ah, ia me esquecendo. Tenho que ligar para o Alfred vir te buscar. - Disse Ginith soltando o seu filho e foi se dirigindo até o telefone celular.

- Ah, mãe! Eu já tenho 21 anos, acho que já posso ir para a escola sozinho. Sabe, voando. - Gritou Loth para que sua mãe pudesse ouvir.

- Mas o mundo é tão perigoso meu filho, não quero que se machuque... - Disse a rainha dos dragões soltando o celular e dando meia volta.

- Eu vou ficar bem, eu sou o príncipe, esqueceu? Ninguém aqui se atreveria me machucar. Eu vou voar daqui direto para a escola, nem vou entrar em contato com ninguém. - Havia terminado de pentiar o cabelo, e agora começava a transá-lo.

- E enquanto as pessoas da escola, se algum valentão quiser bater no meu fiote? - Perguntou preocupada.

- Eu sei me defender, já sou crescidinho tá? Fora que todo mundo ama eu e o Benny, que tolo ousaria se meter com a gente no meio da escola? - Brincou o jovem dragão.

- Tá, mas você vai ter que prometer que vai voltar sexta-feira bem e sem nenhum dodói. Promete? - Perguntou novamente ainda preocupada com a segurança de seu filho.

- Eu prometo. Não se preocupe ficarei longe de brigas e de confusões. - Confirmou com voz firme, dando segurança para sua mãe. (Promete é? Quero ver...)

- Pois tá, o café da manhã está na mesa da sala. - Ginie acreditou seriamente nas palavras de seu filho, ele nunca fora de contar mentiras, sendo um rapaz justo e sincero.

- Eu tô meio sem tempo então vou colocar o café-da-manhã logo na minha lancheira, certo mãe? - Perguntou Loth já agilizando tudo.

- Certo, mas não está se esquecendo de alguma coisa? - Perguntou esperando que o filho lembrasse.

- Ah sim! - Ele lembrou, Loth voltou até sua mãe e lhe deu um beijo na testa. - Tchau mãe te amo! - E assim partiu o dragão, voando pelos céus em direção à escola SEMIF.

Foto da Ginith:

Spoiler:

Uma bela manhã na SEMIF. A correria habitual de começo do dia, alunos chegando cedo para conversar com seus amigos antes das aulas começarem. Um dia qualquer, com pessoas conhecidas reunidas no pátio principal, alguns ainda embebedados de sono e outros ansiosos para mais um ano letivo. Garotos exibindo suas pequenas magias para os colegas, meninas botando o papo em dia. Só havia uma coisa fora dos cotidiano naquele pátio: um rapaz de alta estatura, sentado num banco com os braços esticados. Tinha cabelos castanhos e usava um sobretudo marrom. Sabe lá deus porque estava usando óculos de proteção naquele momento. Qualquer um quer passasse por perto poderia ver um sorriso bobo estampado no estudante novo.

"84... reprovada. E essa? 80... caralho, essa menina não toma leite? Epa, essa daí parece das boas... scan... Busto 90. É dá pro gasto.", pensava o pervertido garoto a cada análise que seu maravilhoso óculos fazia das estudantes que passavam pelo pátio. A engenhoca maligna divina fornecia com precisão todos os dados relevantes que seu inventor desejava. Sorte sua que as pessoas nem sabiam o que sua belezinha era capaz de fazer. Ah, como é bom ser discreto.

[Gunnar Freydrick Stacey, aluno transferido da SEMIF]

Se contentando com a 'Senhorita Peito 90', Gunnar levantou do acento onde estava removendo os óculos de seus olhos. Talvez mais tarde iria atrás de se enturmar com a sua 'vencedora do dia', mas por hora tinha assuntos mais importantes para tratar. Tirou um papel do bolso e o desdobrou.

"Ainda tenho que encontrar minha sala e o meu quarto do dormitório. Pelo visto hoje vai ser um dia cheio pra dedeu.", ponderou. Francamente esperava que algum professor fosse recebê-lo assim que chegasse. E agora estava ali, sem direção. Bom, coisas não caem do céu e é como dizem: Quem tem boca vai a Roma. Iria aproveitar essa oportunidade para falar com a 90. Exibiu seu sorriso colgate.

Mas antes que pudesse sequer se pronunciar, um professor adentrou o pátio correndo. Arfou uma, duas vezes. "Ui! Ui! Correr não é coisa de mago.", foi a primeira coisa que o docente declarou, arrancando pequenas risadas dos presentes. Em seguida explicou que o diretor Arl queria ver todos os alunos do 7º ao 9º ano para fazer um pronunciamento.

Ótimo! Finalmente uma recepção calorosa. O atirador resolveu seguir o professor. Estava ansioso para conhecer o velho de que tanto ouvira falar na casa do seu tio desde que recebera a proposta para estudar na SEMIF.

Era cedo, manhã de segunda feira, e Karine se dirigia para a sua aula de Alquimia.
Tudo muito rotineiro, alunos indos para suas classes, e a jovem moça de olhos puxados sempre andando próxima as paredes tentando não ser vista.

Ao chegar na classe, o professor logo a chamou atenção.

- Karine! Finalmente, só faltava você. - Comentou.
❝Faltava eu?❞ A jovem pensava.
Sim, ela estrava atrasada, mas não tanto atrasada. Sempre chegava muito cedo mas desta vez estava um pouquinho atrasada.
- Ah, bom dia sr. Sid. -
- O diretor quer ver todos os alunos de 7º ao 9º ano. Eu presumo que isso inclui você, não é, minha jovem? - Perguntava o sábio alquimista.
- Ah, então é sobre isso. Eu ouvi rumores de outros alunos. - Comentou
- Se o senhor diz então significa que é verdade. - Completou, com um dedo na bochecha, pensativa.
❝Isso é estranho? 3 anos são muitos alunos.❞

- Sim, é verdade, vá logo, minha querida, o encontro foi programado para a sala de duelos. -

- Oh, tudo bem, professor. Eu queria muito assistir sua aula, mas se o chamado é do diretor... - Disse, cabisbaixa. Adorava poções e aquele era seu professor favorito.

- Não tem problema, minha jovem, isso deve ser muito importante também. Vá, antes que perca alguma coisa! - Disse, gesticulando com as mãos.

- Tudo bem, estou a caminho. - Respondeu a garota.

Ao chegar lá, haviam muito alunos, e ela não conseguia parar de pensar.
❝Sobre o que será isso...?❞

O sol raiava e acertava um headshot em Vallerie.
150,000,000 km de distância e a precisão: perfeita.

A jovem acordava cedo, e na maior disposição ia ao banheiro, ajeitar seus longos cabelos bagunçados.

Depois de se arrumar, comer e fazer todas aquelas coisas rotineiras quando se acorda a garota se dirigia para sua aula especial com o professor Lucio. O mestre em telecinese da escola.
Porém, ao chegar lá, na porta havia apenas um recado.

recado escreveu:Jovem Vallerie,

Me desculpe mas você não terá sua aula de telecinese hoje.
O diretor me notificou de que queria ver todos os alunos do 7º ao 9º
hoje, na sala de duelos. Isso implica que não poderei te dar aula hoje.
Vá ver o que o Diretor Arl deseja.
Minhas sinceras desculpas...

- Lucio.

❝Hmmm❞
- Então o diretor quer me ver ? - Falava em voz baixa para si mesma.
Logo, a garota se dirigia para a sala de duelos. Havia alguns alunos chegando aos poucos ali, alguns deles em grupos.
❝O que será importante o suficiente para o diretor convocar tantos alunos?❞ A garota se perguntava. Bem, só tinha uma maneira de saber, não é?

- Então, nós podemos ver cada objeto com uma determinada cor. Se a luz incidente for da cor branca, um objeto de cor azul irá absorver todas as cores e refletirá apenas a cor azul. Com a ajuda da magia podemos alterar essa core que será refletida por um tempo determinado, dando a impressão para os nossos olhos que o objeto é de outra cor... - Falava o professor da matéria "A mágica da Física", dando aula para uma turma de mais de 40 alunos.

Enquanto a turma, uns dormiam de tédio e outros apenas concordavam com a cabeça para fingir que estavam prestando atenção. Mas, na janela, havia alguém que estava realmente prestando atenção à aula, uma gatinha cujo os olhos estavam vidrados, não tirando a atenção do professor por nada. Logo o toque do fim da aula tocou e os alunos encheram os rostos de alegria. Enquanto o professor os olhava desapontado, aquela sem dúvidas era uma das piores turmas de alunos que ele já tinha visto. (Eu presumo que os alunos não sejam obrigados a aprender as magias na prática para passar de média, e sim apenas na teoria. Afinal, nem todos da escola tem dons mágicos.)

Zoe desceu da janela, pulando na telha e depois pulando para o chão, aproximou-se de uma tampinha de refrigerante de cor vermelha e apontou suas patas da frente para a mesma, ficando em pé de duas patas. - Hora de ver o que eu aprendi, vamos ver se consigo alterar a cor desse objeto para verde. Corpus Lux! - Proferiu as palavras mágicas que rapidamente transformaram a tampinha vermelha em verde.

- Consegui! Err, eu acho... - Disse analisando a tampinha. - Como eu queria puder ver em cores... - O que é um fato bem interessante, como outros gatos, Zoe não tem percepção de cores, vendo tudo em preto e branco. Porém ela percebeu a mudança no tom de cinzas após executar sua magia, só não tinha certeza se era realmente verde a nova cor do objeto.

- Ai que fome, eu não lembro de ter comido nada desde ontem... - Disse passando a mão sobre a barriga. - Vamos ver o que eu encontro para comer no refeitório. - Correu em direção ao refeitório e chegando lá, avistou um salgado pela metade, uma coxinha para ser mais preciso.

- Oba! Meu favorito! *-* - Se aproximou do salgado, porém viu que não estava sozinha, um outro gato estava lá e também estava de olho naquela guloseima. Eles se encaravam olho no olho e depois olhavam para o salgado. Olho no olho. Salgado. Olho no olho. Salgado. Olho no olho. Salgado. Esse processo se repetiu algumas vezes até o outro gato tomar uma iniciativa, saltando sobre a refeição. Porém, esse caiu de cara no concreto, Zoe utilizou uma magia simples de desmaterialização (teleportar objetos), a coxinha agora estava debaixo de suas patas. Assustado o outro gato correu.

- Humm, adoro frango! - Disse enquanto saboreava mais uma refeição que conseguiu conquistar, garantindo a alimentação pelo menos daquele dia. Desde o incidente, nunca teve a oportunidade de realmente encher a pança.

Ravness sempre, sempre, sempre, sempre, SEMPRE acordava de mal humor.
Mesmo quando mais nova, costumava morder Zeratur apenas por faze-la se levantar da cama.
Ciente disso, a garota logo que acordava escovava os dentes, trocava de roupas e subia até o telhado do dormitório feminino aonde podia ficar sozinha, lá alongava seu corpo e esticava as asas, depois se sentava e observava o movimento no pátio pela manhã.
Em uma manhã não diferente, enquanto sentada no telhado do dormitório a alada ouviu no pátio a professora encarregada do dormitório feminino instruindo as alunas do 7°,8° e 9° anos a seguirem até o salão de duelos aonde Arl reunia os alunos estudantes daqueles anos.
{-logo de manhã?} pensou a garota..
Do pátio a instrutora a viu e disse :

- Você também senhorita Ravness.

-Certo,certo, só vou trocar minhas roupas.

Ravness se apressou até o quarto e trocou o vestido curto por uma calça e uma blusa larga, já vivia naquele lugar a um bom tempo, e sabia bem como o era o velho Arl. Logo em seguida a garota embrulhou suas asas no corpo, cobrindo o máximo que podia do corpo.

-Estou pronta. disse.

E seguiu andando para o salão de duelo.

Falas de Ravness.
Falas da instrutora.
{pensamentos de Ravness}.
NOTA: não sabia se existia uma pessoa responsável pelo dormitório, se não existir, me diga e eu edito o post Ger. <3[i]

Num local distante da escola de magia SEMIF, um macaco se encontrava sentado na janela, observado o que se passava dentro daquele quarto luxuoso.
Uma garota ruiva se encontrava debaixo das cobertas com rapaz que dormia num sono bem pesado. Ao ver o macaco, a moça saiu das cobertas tentando não acordar seu parceiro. Estava quase completamente nua. Seu rosto era infantil e muito delicado contrastando com o seu corpo que era muito sedutor e com belas formas.

- Achei que ele não fosse pegar no sono nunca. – sussurrou apanhando suas roupas do chão – Ele quase tirou minha calcinha. – Garota comentou enquanto o macaco adentrava no quarto e subia no seu ombro - Se a poção do sono tivesse demorado mais tempo eu teria que transar mesmo com ele. - Fez uma careta ao pensar nisso.

O macaco entregou uma carta para a ruiva, ela leu em silencio. Guardou o documento na sua bolsa e começou a se vestir com pressa.

- Então o velho Arl está chamado os alunos para uma reunião? Temos que acabar isso rápido. – sem mais delongas a jovem colocou luvas descartáveis nas mãos e começou abrir gavetas do quarto. – Trambiqueiro me ajude a procurar coisas de valor.

Depois de fazer o rapa, os dois saíram pela porta da frente daquela mansão. A ruiva deu sinal para um táxi e partiram em direção a SEMIF. Minutos depois, em frente à escola. A garota arrancou a peruca vermelha expondo o seu belo cabelo azul.

- Bela pescaria a nossa! Mas agora vamos ver o que esse velho tarado quer. – disse enquanto guardar sua peruca ruiva na bolsa.

- Uuuuuh uh uh uh AH AH!!- O macaco começou a gritar fazendo bastante barulho.

Estava no pátio. Sozinho novamente. Na verdade, estivera evitando os chatos do fauno e do draconico, que insistiam em persegui-lo.

Decidiu ler para passar oi tempo entre as aulas.

- Olha lá En!! Aquele cara ali que sabe viver! - Falou Di enquanto apontava para uma figura desconhecida ao tecnopata - Os óculos dele podem verificar as medidas da mulheradaaa!! - Di começou a rodopiar no ar em frenesi - Imagine as possibilidades!!

Enzzi observou o rapaz. Não era um aluno conhecido, mas não se destacava dos outros tantos naquela escola por sua mentalidade pervertida. Aliás, algo naquele lugar despertava o que há de pior nos seres. Não duvidava que a culpa da personalidade da Inteligência Artificial de Di ser tão devassa e imprudente era por ter sido feito naquele lugar.

- Nada demais. - suspirou - Só não espero que ele ache que ninguém nessa escola é capaz de reconhecer tecnologia.

- Deixa de ser chato, En!! O cara é esperto e tá fazendo algo que você devia ter feito há muito tempo! - O robô desceu lentamente e pousou no ombro do seu mestre - Aliás, sei que se você quisesse, podia fazer até mesmo um óculos pra ver por dentro das roupas, hein? hein? hein?

- Não. Eu não vou usar meus conhecimentos pra constranger as pessoas. E NÃO! Não vou atualizar seu hardware pra você poder fazer isso. Você já causa muita confusão por ter sido feito com uma webcam, imagina se eu te desse tecnologia de espionagem. - Pegou o robozinho e o colocou no chão. - Se contente e pare de me encher se não eu tiro seu programa de voz.

- CHATO!! - Antes que pudesse ser alvo das punições, entrou no modo soneca.

Pôde parecer irrelevante para Di, mas o novato despertou muito interesse em Enzzi. Vivera praticamente sozinho esse tempo todo, rodeado pelas mais diversas magias arcanas. Saber que tem mais alguém que também usa tecnologia lhe trouxe uma sensação boa.

Voltou à sua leitura até que fora interrompido novamente, agora por um professor que avisava que todos os alunos estavam sendo solicitados.

Moveu-se em direção à reunião.

Siaw estava na sua manhã rotineira, penteando seus cabelinhos prateados, enquanto escovava os dentes. Sua coordenação motora era muito boa, então ele sempre fazia isso, todos os dias quando acordava.

Preparava-se calmamente para o que parecia ser mais um dia comum de aula. Uma segunda feira muito chata e monótona de aulas de Invocações, Física, Matemática e História das Fadas.
Sua primeira aula era de matemática. Apesar de ser uma matéria em que o jovem tinha muita facilidade, ele a odiava. ODIAVA. QUE NECESSIDADE HÁ EM SABER O COSSENO DE 30?!

-Porra de trigonometria logo de manhã cedo... - Sussurrava para si mesmo, emburrado.

O jovem chegava na sala de aula, emburrado como sempre reclamando da vida. Sentou-se em sua cadeira, no fundo, e muito folgadamente, esticou as pernas sobre a carteira anterior, pouco se importando com seus colegas de classe. Aqueles altos malditos que o incomodavam sempre.

Porém, quando o professor chegou, o jovem havia percebido algo estranho. O professor de trigonometria conhecido como Pacífico, era muito conhecido por ser muito serelepe e por dar aulas muito boas e muito animadas, onde qualquer aluno cabeça dura conseguia ser capaz de entender a maldita matemática. Porém desta vez ele não estava todo feliz e animado como em todas as manhãs. O homem então ditou para os alunos que o diretor Arl queria ver todos aqueles de 7º ao 9º naquela manhã. O professor estava triste pois não poderia fazer o que mais amava em sua vida. Dar aulas.

Então, sem questionar, e muito feliz, Siaw que odiava a maldita matemática, foi até o tal salão de duelos para saber o que o Diretor queria.
❝Que maravilha, nada de matemática.❞

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DarkCyan - Fala.
❝Itálico❞ - Pensamentos.

Estava ali comtemplando os arredores, a jovem Yin, observando o mundo por uma janela. Ela estava diferente os cabelos estavam mais escuros, assim como os olhos.

Spoiler:

Ela se virou e caminhou até uma escrivaninha antiga, onde havia apenas uma carta, ela apanhou a carta e abriu delicadamente, quando leu:

carta escreveu: Yin e Yang

Eu sei como foi difícil, encarar tal dor, mas espero que vocês compreendam. Eu queria poder ver vocês, mas não consigo e neste momento devem tá se preguntando o porque? É exatamente o porque, que não posso dizer, contudo, tem algo que posso dizer livremente, sem medo. O pai de vocês deixou umas roupas que seriam suas, mais ele ia entregar quando fizessem dezenove anos, mas, bem não irei falar disso, não quero vê-los em lagrimas. Bem, como ia dizendo, se vocês abrirem uma caixa que contém dentro do baú, poderão ver heranças do pai de vocês, nela está dois tipos de roupas, que os ajudarão na hora da transformação, Yin poderá mudar a roupa da forma que quiser e Yang não terá mas que se preocupar, em rasga-lá ou perde-lá...

De: Com amor o tio querido de vocês, Alan Schoot.

Imediatamente, ela abriu o baú e quando viu a caixa, percebeu que alguém já teria pegado ela então foi abrindo vorazmente, quando percebeu que a roupa do irmão sumirá, o que mostrou claramente em sua mente, uma rápida cena de furto da caixa feita por ninguém menos que seu próprio irmão, Yang, pelo menos era o que ela imaginava. Já estava vestindo a roupa, quando apenas ouviu um latido forte e viu um lobo branco como a neve, ser transformar em um belo cavalo branco. Guardou seus materiais, pegou sua mochila e a de Yang e foi em direção ao cavalo e perguntou:

- Mas já?

Mas o cavalo teria apenas concordado com a cabeça, enquanto ela começava a subir. Quando finalmente subiu em cima do cavalo, ele começou a correr desesperadamente, como se sentisse um cheiro de comida a sua frente. Quando estavam perto de um lago, o cavalo teria começado a correr mais ainda, quando de repente os olhos da garota teriam ficado totalmente negros e do cavalo totalmente branco, os olhos ficaram se eletrizando por um instante, um brilho intenso saia deles. Quando uma luz iluminada pelas cores preto e branca se une em volta deles...

E quando se deram conta, havia apenas ali um pegasus, começando a pegar vôo. Estavam prestes a chegar à escola, quando o pegasus começou a enlouquecer, como se duas mentes o controlassem, até que o pegasus teria se desmanchado em faíscas pretas e brancas e mostrando o corpo de Yin e Yang caindo no ar.

Yin achou que dali não havia mais volta, estava prestes a morrer, quando sentiu esbarrar em algo sólido, quando olhou não havia nada ali, só via uma grande queda de altura, mas nada que poderia segura-lá, mas mesmo assim estava sendo segurada, quando observou que era seu irmão praticando aquilo e fazendo-o descer lentamente até o chão.

- Achou mesmo que iria morrer? – perguntou o garoto, quando já estava desfazendo a barreira que ficava abaixo de seus pés, para poderem caminha livremente pelo pátio da escola
- Para ser sincera, achei que iria morrer mesmo – respondeu Yin, enquanto vi o irmão dar uma leve risadinha_ – Olha, que coisa mais tosca, estão mostrado a calcinha daquela garota, coitada, depois pergunta porque não gosto daqui...
_- Eu achei lindo a vista – disse Yang, enquanto Yin pegava um livro para jogar na cara dele – Ei, eu tenho liberdade de expressão tá?
Embora Yang teria dito aquilo, a garota não ligará deixando-o sozinho e caminhando até uma sala, onde uma figura encapuzado aparece diante de seus olhos e diz:

- Hoje não terá treinamento, o diretor mandou dizer aos alunos do sétimo ao nono ano, que ele quer vê-los, essa tarde no salão de duelos
- Já até imagino, que ele vai querer criar alguma luta para gente – disse a garota, perplexa –Bem, obrigada por tudo, eu vou me indo...

Visão Yang: Por um momento, ele olhou para ver sua irmã saindo do local, deixando-o sozinho, ele virou-se e viu um garoto de cabelos negros e olhos azuis como o céu, passando na sua frente e disse:

- Kira?
- Yang, como vai?- cumprimentou o garoto
- Melhor, impossível- respondeu com uma leve risadinha.
- Já está sabendo?- perguntou Kira
_Sabendo do quê?
- Ora, do assunto que está rondando o colégio inteiro...- respondeu Kira, dando uma espiadinha pelo ombro de Yang, a garota de calcinha.
- O que tá havendo?- perguntou Yang, sentindo um leve toque de curiosidade em sua mente.
- Eu soube que o diretor, está convocando os alunos do sétimo ao nono ano, para irem até a sala de duelos -susurrou Kira, no ouvido de Yang - Mas, é claro, que eu não faça ideia do que ocorrerá...
- Que pena, queria ficar aqui, apreciando á vista - retorquiu o garoto, com uma cara de desanimo.


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- Era, só o que me faltava – falas de Yin
- Que visão dos Deuses -falas de Yang
- Lute com garra – falas do mestre de Yin
- Estão nos esperando, no salão de duelos - falas de Kira, amigo de Yang.

A manhã enfim surgiu e o despertador berrava loucamente, o som lembrava vagamente gritos histéricos de garotas frescas ao avistar uma barata. Yulia bateu a mão estrondosamente na mesa, apenas para se lembrar de que havia colocado o despertador longe da cama, para que invés de apenas desliga-lo e voltar a dormir ela tivesse que se levantar para desligar. Ela colocou uma perna pra fora das cobertas, quando sentiu o frio ela tratou de recolher a perna no mesmo segundo, já irritada com o barulho ela pegou um dos pares da luva que repousavam na mesinha ao lado da cama, vestiu-a e apontou o dedo indicador para o despertador, um barulho de ar cortando e quando abriu um dos olhos viu o despertador pendurado na garra, agora silencioso. Recolheu a garra e retirou dela o despertador quebrado, não tentou retirar a luva, sabia que levaria muito tempo até conseguir, por isso se virou para o outro lado e continuou a dormir com a luva ainda na mão.

- BOM DIA - Sanae (mãe) gritou, porém não fora apenas o grito que ecoou no quarto, com uma frigideira e uma colher de pau em mãos ela começou a bater a colher na frigideira, fazendo um estrondo danado. Yulia pegou o travesseiro e colocou por cima da cabeça, resmungou qualquer coisa em resposta. Sanae ainda batendo a colher na frigideira se dirigiu até Yulia e lhe tirou as cobertas. Yulia gemeu ao sentir o frio em sua pele. - Sabe que horas são, mocinha ?

- Hora de me deixar em paz - Disse, pressionando ainda mais o travesseiro no rosto, porém após a resposta malcriada ela tirou o travesseiro do rosto e encarou a mãe, percebendo que não era uma boa ideia desafiar a mãe enquanto a mesma empunhava uma frigideira, á muito custo ela saiu da cama, o corpo mole e os cabelos despenteados.

Vestira seu vestidinho e sua sapatilha, penteou os cabelos e colocara suas luvas, estava pronta. Ela olhava para algumas presilhas e lacinhos bem fofos, como quase tudo que a garota tinha no quarto, e se perguntava se não devia ir com algum penteado, porém os pensamentos da garota sumiram ao sentir o cheiro de uma das comidas mais respeitadas no ramo gastronômico: O bacon. Com isso ela saiu do quarto e bateu a porta ao passar.

Ao chegar lá ela viu o tão adorado bacon em um pratinho, pronto para ser devorado (e no caso da Yulia, isso pode ser levado ao pé da letra), ela estava levando a mão á uma das maravilhosas tiras de bacon quando seu pai entrou na cozinha.

- Menina, o que você ainda tá fazendo aqui ? Já era pra você ter chegado na SEMIF a 20 minutos. - Disse Davi (pai). Com isso Yulia se sobressaltou, e começou a andar rapidamente em direção a porta porém no meio do caminho ela olhou pra trás e viu o bacon ali no prato, a seduzindo. Ela deu meia volta e pegou um punhado de bacon, enfiando já 2 tiras de uma vez na boca demasiado pequena ela saiu correndo pela rua com a boca cheia.

Ao chegar na SEMIF ela foi andando calmamente pelo pátio e foi se sentar debaixo de uma árvore e ficou ali, apreciando seu bacon e foi com um olhar de tristeza que comeu a última tira. Após ter comido, mas ainda com fome, ela decidiu desenhar, como já era um costume seu. Porém ao olhar para o lado viu uma pessoa a qual o nome desconhecia e aparentava ser do mesmo ano que ela, mas única coisa que tinha em mente é que ele era um verdadeiro colírio para os olhos da morena. Ela notou que o gostoso garoto havia subido em um dos bancos e agora o mesmo começou a gritar:

- Todos que são do 7º ao 9º ano vão para o salão de duelos. O diretor Arl é que tá chamando. - Após as palavras ele desceu do banco, Yulia se levantou e se dirigiu ao salão de duelos junto com um pequeno grupinho que também se deslocava pra lá. Ao notar que o gatinho também ia pra lá Yulia cortou várias pessoas (folgada e_e) e foi em direção á ele, ela não se apresentou nem nada, apenas chegou bem perto dele, quem estivesse vendo de longe poderia imaginar que ambos estavam andando juntos. Com a proximidade da morena o menino começou a afastar alguns passos dela, porém Yulia o seguiu, na maior cara de pau, e eles continuaram assim até chegarem no salão de duelos, onde o menino fez questão de sentar em um lugar rodeado de pessoas, aonde Yulia não poderia mais o perseguir. Suspirando desapontada, ela se sentou e começou a fitar a nuca do rapaz, que já estava começando a temer a menina.

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BOM DIA! - Sanae, mãe de Yulia.
Bacon - Davi, pai de Yulia.
I'm sexy and I know it - Paquera da Yulia.