Capítulo 3 - Os testes.

Ben ouviu a pergunta de Gunnar e logo sorriu.
- Ora meu rapaz! Segue a gente, tem uma mesinha reservada pra gente lá, somos os pops né!
Seguiu tomando a dianteira, os outros todos no encalço, foi quando chegaram, os veteranos já estavam acostumados, mas para os novatos era um baque, uma mesa circular com cerca de vinte lugares com uma plaquinha no centro que dizia: Reservada ao time de football. A mesa reluzia, e como o time ainda não estava completo, e, geralmente, Oliver e Artnahur não comiam ali, tinham lugares pras líderes de torcidas ou convidados naquele dia.

- Sintam-se a vontade, peguem a comida e venham pra cá. - Disse para Gunnar, Yulia e os outros que vieram junto. - Bonapetit! - Seguiu para o balcão, pegou um prato pequeno, estava meio cheio de seiva ainda, sentou-se e começou a comer.

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Artnahur estava no banheiro todo chei dos tremilique pela merda que dissera quando ouviu os outros saírem, Dª. Syndra tinha liberado pro rango, não que fosse comer, sua digestão era demorada e exigia repouso. Enxugou o rosto e saiu, pegou seu livro de tira-colo (um pequeno exemplar de '' Tudo sobre o setor [S] do Universo [H] e Suas Galáxias.'' de 17.699 páginas.), sentou em um banco à sombra e começou a ler, pretendia terminar antes da luta, algumas nebulosas que estavam por vir poderiam ser úteis.

- Ô Espinhento! Que foi aquilo lá ca vaca-moita? Nunca te vi caidinho por vadia ninhuma, quase achei que fosse viado. - Era a azulzinha sentando-se ao lado dele comendo uma coxa de frango enquanto segurava uma ave inteira assada embrulhada em alumínio. - Quer? Proteína pra luta. - Disse oferecendo o que comia.

- Não, valeu baixinha. Lembra da vez que comi antes do jogo!? - Deixou o livro de lado como se quisesse mesmo conversar com a jujubinha, não que fosse real a vontade.

- Pô, verdade! Tu caiu dormindo em cima do Loth. Foi o unico jogo que perdemos na ultima temporada.

- Pois sim, to me preparando mentalmente. Tu viu o baque lá, o livro me faz esquecer.

- Livro!? Isso é de quê!? Macumba!? Já li até a coleção toda das crônicas de Gelo e Fogo num dia, mas isso aí é covardia!

- As nebulosas né Ollie, já visse meus poderes? Se quiser me dar bem com meus poderes, tenho que me atualizar sempre, isso não é bem um livro, é um anuário de localização das coisas no universo.

- Santo geninho que estais ne encanamento do banheiro feminino. Protegei minha mente disso.

Artnahur riu um pouco e tentou disfarçar a olhada de soslaio para Ivy.

- Não sei o que viu nela, mas aquele pinguim lá é nojento Art, tem meu apoio contra ele. Agora me deixa ir, tô reunindo os poltergeists pra minha luta. - Saiu saltitando como se não quisesse nada, sem deixar tempo para Artie dizer qualquer coisa.

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Ollie saltitava pelos corredores do colégio, seus olhos estavam negros por inteiro, mas sua inocência no rosto era incomum enquanto ela comia um franco inteiro assado embrulhado em alumínio, por onde passava, portas batiam, janelas se abriam e canos rangiam. Entrou finalmente em seu quarto, largou o frango sobre a escrivaninha, chupou os dedos e então começou a falar.

- Pessoal, digo, bandialmapenada! Vô lutar daqui umas horas, aqui na escola não tem muito com que aplicar meus poderes e tals então tô contando com vocês, vo lutar no corpo a corpo e vo invocar vocês quando precisar, tem os ossos do laboratório de arqueologia e os esqueletos dos labs, quero que dêem um jeito de levar pra lá, eu e o Jerry fazemos o resto. *au*

- Pó contar Ollie! E manda um beijinho meu pra Synsyn. - Disse uma alma tão viva que era quase visível, era geninho que ainda carregava um frasco com enxofre que provavelmente atiraria em alguém quando Oliver o interrompeu. - Deixa comigo que vô armar a zona lá.

- Valeu, agora vão ao trabalho meus amigos. Tchau! - Saiu do quarto, a galinha assada 70% comida agora a seguia correndo no chão ao lado de Jeremiah, seguiam para o salão de combate.


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Ben
Artie
Ollie
Geninho, o Poltergeist Camarada

As lutas estavam sendo emocionantes de se assistir, mas ainda bem que Syndra anunciou uma pausa para um lanche, a barriga de Loth rugia como um dragão furioso. - Opa! Ora de uma boa refeição! - Disse levantando-se.

- Pode lanchar com a gente Gunnar, vai ser beeeem divertido! - Respondeu ao novato enquanto caminhava até a mesa reservada. - Nós vamos sentar logo ali, não é uma belezura? - Disse apontando para a mesa do time de football.

Chegando lá já haviam duas garotas sentadas, ambas eram do time de líderes de torcida, elas se alegraram ao ver a dupla fauno e draconiano se aproximando. Elas estavam sentadas em cadeiras próximas mas com uma cadeira de espaço entre elas. - Senta aqui Loth! Vem comer com a gente! - Falaram em conjunto apontando para a cadeira vaga entre elas.

- Hoje não garotas! Hoje eu quero me sentar perto dos caras. - Disse para as moças, fazendo com que elas abaixassem as cabeças e levantassem para ir comer na mesa das patricinhas.

Loth pegou seu prato no refeitório, este estava basicamente recheado com diversos tipos de carne, a comida favorita deste draconiano. - Então, Gunnar. Curtindo o primeiro dia? - Perguntou direcionando o olhar para ele, enquanto cortava um pedaço de carne para pôr na boca.

Com rancor, saiu do salão de duelos e se misturou a multidão, assim seu irmão não teria nenhuma oportunidade para encontra-la. Por segurança a garota teria assumido a forma física de um homem de cabelos castanhos e olhos da mesma cor, usando uma blusa de seda negra e uma calça jeans da mesma cor, com um tênis preto e branco.
Quando chegou ao refeitório, olhou aos arredores e pode ver que estava lotado todas as mesas, só tinha uma vazia que estava distanciada das demais e se dirigiu até lá...

Yulia ao ver que o fauno a conduziria até a mesa prontamente o seguiu, ver tantas lutas abriu seu apetite já demasiado grande, porém, apesar da fome que a garota sentia ela tinha a sensação de que se comesse demais acabaria passando mal, tamanha era sua ansiedade, por isso contentou-se em pegar apenas uma coxinha de frango e foi se sentar ao lado do fauno. A coxinha estava a meio caminho da boca da morena quando ela se lembrou de pôr ketchup porém ao olhar pra mesa percebeu que não havia nenhum tipo de condimento, com um muxoxo ela se levantou de forma majestosa, jogando os cabelos pra trás, e foi em direção ao ketchup mais próximo. Enquanto andava ela pôde ver um garoto que parecia 2 anos mais novo que ela acabar trombando em uma pessoa, tropeçar e cair feio. Ela colocou uma mão na boca enquanto ria mas seu riso duro pouco, pois enquanto se distraia vendo o trombo de um ela mesma acabou provando de seu próprio veneno, trombando em outra pessoa. Além de ter metido a cabeça lindamente no chão ela ainda pôde ver que sua coxinha havia batido no peito do rapaz e enquanto caía, num ato desesperado de tentar voltar ao equilíbrio ela tentou pegar na camisa do rapaz com a mão mais próxima: a que havia a preciosa refeição da morena, isso fez com que ela achatasse a coxinha na camisa do mesmo, o sujando todo.
Levantando enquanto tirava os cabelos do rosto ela o olhou com desprezo nos olhos. Corando até a raiz dos cabelos com as risadas que encheram o refeitório ela levantou a cabeça arrogantemente e disse numa voz que pretendia ser confiante, mas falhando ao perceber que gaguejava:
- M-Mas que bosta cara! Qual é o seu problema? - Disse na defensiva, pouco se importando com o fato de que o erro havia sido da parte dela.

Yin estava quase chegando á mesa, quando sentiu um corpo cair sobre a mesma. No mesmo instante ela bateu com a cabeça no chão e fechou o olho, quando abriu delicadamente seu olho, ela pode observar uma garota, que nunca tinha tido a oportunidade de ver antes, dizendo que ela tinha feito alguma coisa.
-O que, pera, o que foi que eu fiz? – perguntou ela, enquanto observava que havia uma coxinha sobre sua roupa – O que é isso?

- O que você fez ?! - Disse em tom de deboche enquanto erguia uma sobrancelha e o olhava com irritação. - Você quase me fez ter um traumatismo craniano, apenas isso. Ah, e isso aí nessa sua roupinha de quinta é o meu almoço. Droga ! Nem um almoço em paz eu posso ter, que droga. - Disse com os olhos marejados e falando com um tom de voz que sugeria que a vida tinha sido muito injusta com ela. Ela mantinha uma pose de durona, mas seus olhos cheios d'água e sua expressão chorosa denunciava seu verdadeiro estado.
- Olha lá, a menina vai chorar cara. - Yulia pôde ouvir um menino que passava do lado com um colega, ela pôde ver que o mesmo tinha em mãos uma garrafa de refrigerante. De cabeça quente Yulia apontou um dedo pra garrafa, um barulho de ar sendo cortado e a garrafa pendia sobre a garra de Yulia, o menino caiu no chão, atônito. Com outro dedo Yulia formou outra garra e com o mesmo movimento em que afiam uma faca, ela "varreu" com a garra do dedo indicador esquerdo a garrafa que se mantinha pendurada na garra do dedo indicador direito. Enquanto o refrigerante vazava da garrafa perfurada o garoto a recolheu e olhou para Yulia incrédulo.
- Oxe, precisava disso tudo não, demonia. - Disse indignado, tomando o rumo oposto a qual Yulia estava, varrendo os olhos pelo refeitório ela pôde ver que ninguém mais parecia zombar dela.

Yin estava boquiaberta, quem era aquela garota? E porque ela foi tão grossa? Mas antes que pudesse arquitetar novas hipóteses sobre a garota, ela virou o rosto para o lado esquerdo e tudo que viu era um liquido derramando sobre o seu rosto.
Yin teria ficado vermelha de raiva e, perdido o controle, pegou uma bandeja cheia de comida e jogou na roupa da garota, dando uma risadinha e saindo correndo do local, indo direto ao banheiro.

Yulia ainda encarava as pessoas do refeitório quando percebeu uma variedade de comidas caírem sobre sua cabeça, se ela queria ketchup então ela acabava de conseguir mais do que pretendia pois sua roupa e seu cabelo estavam completamente manchados de ketchup. Ela arregalou os olhos e sentiu boquiabrir-se, ela tentou olhar para o rapaz que havia feito tal coisa com ela mas o maldito já tinha dado no pé. Reunindo o máximo de dignidade que ainda tinha ela se dirigiu até a porta do refeitório a passos lentos mas largos, porém, uma vez fora do refeitório ela começou a correr mais do que mãe quando percebe que tá chovendo e a roupa ainda tá no varal. Quando já estava no banheiro ela começou a se limpar na pia, algumas lágrimas rolaram também mas essas não podiam ser vistas graças ao cabelo porém o barulho das fungadas ainda podiam ser ouvidas, mas naquele momento ela não se importou com esse detalhe.

Quando chegou ao banheiro, Yin abriu a torneira mais próxima e molhou o seu rosto, que estava viscoso e gosmento devido ao acidente com o refrigerante. Ela levantou a cabeça e olhou fixamente no espelho e percebeu que ainda estava na forma de um homem e que a garota com quem tivera uma rixa cuja seria a causa de ela estar ali, entrará no banheiro e nem teria á visto.
-Quem é vivo, sempre aparece - resmungou enquanto encarava a garota - Você é muito infantil sabia?

Ao ouvir aquela voz Yulia se sobressaltou, levantou a cabeça com tudo e acabou batendo o cocuruto na torneira. Esfregando a cabeça ela o olhou surpresa.
- Você sabe que tá no banheiro feminino, bastardo? - Disse mal-humorada ainda massageando a cabeça. Após ouvir que ele a chamou de infantil ela abriu a boca para retrucar mas as palavras se perderam no meio do caminho então voltou a fecha-la e continuou a lavar-se sem dizer nada, sem dirigir-lhe nenhum olhar, as fungadas ainda presentes.

-E quem disse que sou um garoto? - disse ela voltando a sua forma normal. - Eu só queria entender o porque de você ter me acusado de ter feito aquilo contigo...
Ao ver a transformação do que um tempo antes era um rapaz Yulia se afastou com as mãos na boca, surpresa, mas depois ela as abaixou juntamente com cabeça e como se estivesse reunindo coragem ela a olhou.
- Me desculpe. É só que... - Suspirou, isso estava a preocupando a um tempo. - É só que eu tenho ficado muito tensa com essas lutas e tals, eu sei que foi errado descontar em você, eu simplesmente explodi. - Olhando para o outro lado e dizendo com um sussurro bem baixo mas audível, disse: - Desculpe.
-Não - disse Yin - Eu tenho que me desculpar, por ter feito isso contigo e te chamado de infantil...
- Mas fui é que comecei, eu que estava errada desde o começo. Se eu olhasse pra onde ando não teria esbarrado em você. - Continuava a dizer sem encara-la, após uma reflexão do que havia feito a morena sentia muita vergonha para olhar a garota nos olhos. - Espero que não tenha se machucado. - Disse arriscando dar uma olhada rápida.
-Acho que nós duas estivemos errada, eu não devia ter me precipitado tão rápido, chegando a tal ponto de perder a cabeça - disse Yin se virando para poder ver Yulia - Ah, não se preocupe, estou bem e espero que você também esteja...
Yin teria terminado de limpar sua roupa masculina e a fez voltar a blusa branca que estava usando antes, quando perguntou:
-Qual é o seu nome?

Yulia tentou virar mais a cabeça para que a garota não a visse daquele jeito, mas já não era mais possível forçar a cabeça pro lado, porém ao perceber o olhar da menina uma grande vontade de rir começava a se formar e um sorrisinho infantil começou a se formar nos seu lábios.
- Eu estou ótima, obrigada. - Disse olhando-a e dando um largo sorriso. - E a propósito, meu nome é Yulia Ströhan, e qual é o seu ? - Disse estendendo a mão, esperando que ali a moça a cumprimentasse.
- Por nada - disse Yin, sorrindo - Yin Scott Desirée Huttenlocher Elric, prazer - cumprimentou ela, estendendo sua mão direita.
Yin se perguntava o que seu irmão fazia enquanto ela estava ali no banheiro, conhecendo uma garota com quem pagara um mico no refeitório.
-Que tal voltarmos ao refeitório? - perguntou Yin - Ou você ainda estar envergonhada?

- Wow, que nome grande. - Disse com uma vozinha um tanto quanto infantil enquanto seus olhos se esbugalhavam levemente. - Claro, vamos voltar ao refeitório, vem comigo. - Disse se levantando e puxando a garota para que ela pudesse se levantar, a pegando pela mão a morena conduziu Yin de volta ao refeitório e se encaminhou para a mesa circula onde estavam Ben e Gunnar, deixando com que Yin ficasse a sua frente Yulia a pegou pelos ombros e a conduziu até lá. Quando pararam em frente a mesa Yulia apoiou sua cabeça no ombro de Yin.
- Aê povo essa aqui é a Yin, se não se importam ela vai ficar com a gente, ok ? - Disse enquanto pressionava os ombros de Yin pra baixo, forçando a garota a se sentar enquanto Yulia se sentava ao seu lado, apontava a garra para uma coxinha próxima e a "capturava". Ficou ali apreciando sua coxinha como se uma quase briga não tivesse acontecido agora pouco.

Spoiler:

Bonecos não podem se alimentar e ver outras pessoas se alimentado era muito irritante pois lembrava que ele ainda estava sem seu corpo. Por isso Pablo disse que iria pra biblioteca, fazer pesquisa. Deixou Ivy explorar a escola por conta própria. Ela se encontrava num jardim próximo ao refeitório.

- ‘’Hora do almoço’’- pensou enquanto observava os seres heterótrofos se alimentando na cantina – Acho que vou tomar mais banho de sol!- sorriu abobalhada tirando a blusa verde transparente.

-Ainda bem que chegou a hora do almoço, acho que minha barriga vai ficar mais magra que a sua depois de tanto sem comer - disse Yang, enquanto via sua irmã sair do local com um olhar profundo e intrigante, deixando ele um pouco assustado -Yin...

Ele correu para se encontrar com ela, mas ela já teria desaparecido em torno da multidão. A única coisa que podia pensar, era como chegar ao refeitório, ele não se lembrava com clareza o local.

Depois de rodear os locais da escola, encontrou um jardim, de lá já podia sentir o cheiro de comida perto, quando viu o corpo reluzente de Ivy brilhando á luz solar.
Ele se aproximou e disse:

-E aí, gata pode me dizer onde é o refeitório? – perguntou o loiro.


Ivy estava de costas quando ouviu uma voz, se virou e para ver quem era expondo sua nudez. – Onde os animais comem?

- É isso que eu estou te perguntando? - retorquiu Yang - E animais? Tá dizendo que sou um veado que tá louco para comer certas plantas?

Ivy torceu o nariz irritada com a resposta do estudante não gostava de animais herbívoros, havia interpretado aquilo como ameaça. - Para mim ou é planta ou animal! - falou andando em direção a um canteiro de flores – Com essa pele branquela duvido que consiga de alimentar do sol!

-Ei, espera você ainda não me respondeu - disse o garoto correndo na direção de Ivy - Pelo menos me ajuda a encontrar...

Ivy se virou novamente em olhou o Yang nos olhos, pensou em assustar ele para fazer ele dar no pé mas ficou apenas no pensamento. A dríade suspirou então disse - Olha é só seguir a esquerda daquele canteiro de rosas e ir em frente que irá achar onde os animais comem.

A planta se deitou do lado nas flores e ficou olhando pro sol com uma cara de felicidade.

Com um sorriso, mostrou gratidão, mas ficou curioso por ela estar nua e deitada em cima das flores. Ele pensou no porque ela não está lá junto com os outros foi quando se transformou em um leão e a agarrou com os dentes pelo braço, tentando puxá-la até a enfermaria dizendo que ela estava doida.

- OW! – gritou assustada - SAI MIM VACA MALDITA! NÃO SOU CAPIM! ç-ç - <- ela não sabe o que é um leão, mas acha que é uma vaca porque vacas comem capim.

-Vaca? é agora que te levo para á enfermaria. - disse ele puxando ela até os corredores.
As pessoas olhavam espantadas aos dois, quando Yang pode ver ao longe, o refeitório com sua visão dos Deuses. No mesmo segundo largou Ivy no chão e virou um guepardo e começou a corre até o refeitório...

-AAAAH!! SEU MALUCO! ME SOLTAAA!! - berrou com os cabelos serpenteando e tentando esgana-los mas não estava com um ângulo de visão muito bom para agarra-lo . Foi aí que foi solta repentinamente e percebeu a vaca se transformar em um cabra e começar a correr <- é assim que ela interpretou a mudança.
- Seja lá quem for você! TA NA MINHA LISTA NEGRA! VOU DESENHAR TUA CARA NA MINHA LISTA!!

No mesmo instante ele parou e olhou para Ivy com uma cara de desesperado, ele não queria que ela o colocasse na lista negra. Se virou e correu na direção da garota, quando a alcançou, voltou ao seu normal e pegou em seu braço, dizendo:
-Não na lista negra não...

- SIM! Lista negra! U-u – falou tirando um bloquinho de notas com a capa negra do seu cabelo e começou a desenhar o rosto de yang no mesmo. Ela desenhava muito muito muito mal.

Imediatamente, deixou que seu corpo virasse o deu um lobo das neves e pulou, abrindo a boca, para pegar o caderno enquanto dizia:
-Noooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Ele tirou o caderno da mão de Ivy e disse -Vamos nos conhecer melhor, que tal ir ao refeitório? Caso contrário, eu destruo isso...

Semicerrou os olhos numa expressão emburrada e automaticamente uma roupa feita de flores começou a crescer na pele da dríade. – Ta! Eu vou com você! – falou irritada, mas no fundo era bem diferente. – "Destruir o meu caderno? MAS O MESTRE DEU ELE PARA MIM!! SNIF SNIF .Tem todos os meus desenhos! snif snif"

-Qual é o seu nome? - perguntou, enquanto voltava ao normal e guardava o caderno no bolso.

- O mestre me chama de Ivy Boroak. – falou com a típica expressão emburrada e birrenta de sempre.

-Prazer, me chamo Yang Scott Desirée Huttenlocher Elric - disse ele - E mestre? Que mestre?

- Pablo Manchot! O maior geomancer que já estudou nessa escola! - gritou com muita empolgação , realmente dava para ver que ela sentia muito orgulho de seu mestre - Eu sou a arma biológica que ele vai usar para dominar o mundo! – gargalhou diabolicamente.

- Arma? Hum.. dominar o mundo me parece interessante. - mentiu, enquanto pensava que se dominasse o mundo todas as garotas teriam que servi-lo - Diabolicamente, interessante...

- SIM! - falou com os olhos brilhando em saber que o colega estava interessado na dominação mundial - Então una forças com a gente! Vamos dominar o mundo todo! O mestre não se esquece de quem serve ele!

-Me parece interessante, vou pensar no seu caso - disse dando uma risada maléfica, enquanto duvidava sobre essa tal dominação - Mas porque você é a arma dele?

- Bom, ele me escravizou então depois me libertou e ensinou a controlar a terra! Depois misturou meu dna com as plantas mais terríveis do mundo! - falou super rápido completamente empolgada e pausar para respirar. – Sou grata e ele por isso – sorriu meiga.

Os dois chegaram o refeitório e sentaram numa mesa mais separada para poderem conversar melhor.

-Ah, eu sei, eu vi sua performance na luta - retorquiu Yang enquanto olhava ao redor, tentando encontrar a irmã - Afinal, onde está o seu mestre?

- No lugar onde guardam os livros. - falou fazendo menção a biblioteca – Disse que tinha quer fazer pesquisa. – a expressão da estudante ficou mais triste - Ele diz que eu só atrapalho porque não sei ler e faço barulho.

-Nossa coitada de você e...
Antes que pudesse continuar a conversa, ele pode ver ao longe sua irmã sentada numa mesa com os populares, ao lado de uma bela garota de cabelos sedosos e morenos.
-Bem eu tenho que ir, depois a gente se fala - disse ele se levantando e correndo ao encontro de Yin - Até qualquer dia...

- Até! – disse enquanto acenava para o rapaz - Não se esqueça de pensar sobre o plano de dominação mundial! – gritou colocando as duas mãos perto da boca para amplificar o som, fez isso para que o rapaz em movimento pudesse escutar.

-Não se preocupe, eu não esquecerei - gritou, enquanto pensava o que a Yin faria em seu lugar. Tirou o caderno do bolso e jogou para Ivy que segurasse.

Quando Syndra anunciou que os estudantes podia fazer uma pausa para o lanche, Bruninha se despediu de Enzzi como a desculpa que tinha que ir no seu quarto trocar de roupa já que a que usava estava suja de sangue. O verdadeiro intuito era ir guardar as coisas que trambiqueiro havia roubado.

No seu quarto Bruninha aproveitou para tomar banho rápido e trocar de roupa. Pegou um belo vestido azul com detalhes brancos da sua grife favorita. Um vestido comportado sem decotes e com a saia até os joelhos. Possuía lacinhos e babados então dava a Bruninha uma aparecia pura e angelical quase infantil.

Pegou o seu celular e discou o numero de sua colega de quarto. - Annah. Tu num acredita no babado! - falou super animada esperando a resposta da colega - Sabe aquele ricaço o Enzzi? Ele ta no papo! - começou a rir descontraída, escutou a colega falar algumas coisas e riu de uma piadinha que a mesma contou - Bom mulher, mais tarde eu te conto os detalhes. Tenho que voltar pro salão.

Foi caminhando junto trambiqueiro de volta ao salão de combate enquanto comia uma maçã. Chegando lá percebeu que ainda tinha bastante tempo e livre e por isso decidiu ir ao refeitório analisar os seus futuros companheiros . Se sentou na mesa junto com as outras garotas de torcida e começou a falar sobre bobagens sem importância com elas. Volta e meia olhava para Enzzi e acenava.

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Spoiler:

Gunnar acompanhou seus novos colegas de clã para o refeitório. Não esperava encontrar um self-service super diversificado, já que esta era uma escola pública, mas iria se contentar se pudesse desfrutar de uma refeição balanceada.

Pegou um prato e serviu-se de uma quantidade moderada de arroz e macarrão (carboidratos), uma fatia de carne cozida (proteínas), uma 'salada' de brócolis (fibra alimentar e vitaminas, além de ser um alimento pouco calórico) e um modesto copo de suco de laranja (Vitamina C).

Sentou-se onde seus amigos haviam sugerido, separando os talheres que iria usar. Cortou um pedaço da carne e a mastigou no momento em que Loth falava com ele. Fez um gesto com a mão para que o draconiano o esperasse terminar de engolir.

- Se estou curtindo? Essa escola é fantástica. - falou o rapaz de cabeleira castanha com certo entusiasmo. - Não é toda escola que o diretor deixa os alunos saírem na porrada para decidir coisas.

Olhou para o prato do amigo, franzindo o cenho. Carne demais... Não entendia bem como funcionava a dieta dos dragões mas com certeza aquilo não era nada saudável para um humano.

- Você devia experimentar um pouco disto. É melhor do que aparenta. - o atirador exibiu um brócolis que havia acabado de espetar com o garfo.

Logo Yulia apareceu, trazendo consigo a garota simpática que o ajudou a se levantar no começo da manhã.
Sorriu por fim.

- Encantado em conhecê-la, bondosa senhorita Yin. Me chamo Gunnar. - levantou-se e fez uma reverência. Em circunstâncias normais teria beijado a mão da jovem, mas não se atreveria com os lábios sujos de tempero.

Ben assistia a treta que Yulia causara sem saber o que fazer, se se aproximasse podia se ferrar ou piorar as coisas, antes que conseguisse reagir tudo já estava acabado, a garota tinha voltado e trazido um dos gêmeos, a menina ele acreditava que fosse, eles eram estranhos. Terminou de comer, pediu licença, tinha um tempinho até as lutas recomeçarem, quando se levantou para sair viu uma alguém num canto, pensou que fosse melhor conversar, aliás, tinham acabado de fazer um trabalho, modesta parte, maravilhoso há poucas horas, queria agradecer pelo fruto.

- Oi moça-flor. - Disse sorrindo sentando-se ao lado dela. - Usando roupa por vontade própria? Odeio quando tenho de usar calças e acho que você também...
aahuhsus

- ‘’Oh! O foguinho! ‘’ – pensou quando viu Ben se aproximando - ‘’Ah não ele está vindo para cá!!! ‘’
Devido ao fato de ser a encarnação de um Elemental de terra, Ivy não tinha nenhuma simpatia ao espirito da salamandra que residia dentro de Benjamin.

-Oi... – disse desconfiada. Quando Ivy ouviu o fauno falar das roupas, a dríade ficou um pouco menos tensa - Roupas são terríveis.. Atrapalham minha fotossíntese e trajar roupas como essas que eu estou usando consomem minha reservas de alimento. Prefiro ficar pelada.

- E não é? Prende! - Disse reprimindo uma risada. - Mas eu queria é agradecer àquela fruta, Revitalizante! Obrigado! - E então a abraçou forte. - Fizemos um trabalho e tanto.

Ouvia o que o fauno falava sem dar muita importância. Não pegava bem para uma arma como ela ter uma fama de boazinha. Foi aí fora surpreendida pelo abraço, aquilo deixou a dríade petrificada. Talvez por vergonha, não era muito comum ter aquele tipo de relação com alguém muito menos com a salamandra!

- ........... - em completo silencio ainda se recuperando do choque - Não foi nada. - falou baixinho com vergonha - Se vamos ter que cooperar juntos.. Então não fiz nada além da minha obrigação de cuidar dos aliados.


-Vamos ter de cooperar mesmo... - Disse se afastando. - Aliás, penso que você poderia fazer o teste para o time de football quando abrirem, não temos muitas moças e vejo que possa ser muito útil, é resistente.

- O que é football? – Perguntou sem entender, porem o fauno conseguiu um roubar um belo sorriso quando elogiou sua resistência, ela adorava que elogiassem seus pontos fortes em combate.

- Football é um jogo de campo, tínhamos um time maravilhoso ano passado, mas mais da metade se formou, daí estamos em defasagem. - Pegou uma das mãos da jovem dríade. - E sei quanto essas mãos e cabelos vão ser úteis, só recomendaria usar roupa em campo.

Ivy continuou sem entender oque era o tal football , quando Bem pegou na mão dela ela ficou um pouco apreensiva . – Não sei se o meu mestre deixaria... Mas irei perguntar....

- Acredito que ele vá gostar da ideia. - Deu uma leve piscada. - O Que acha de ir para o jardim? Quero ar fresco antes de voltar praquela sala.


Foi aí que ela se lembrou da missão que havia recebido de seu mestre, olhou para o ruivo com um ar de seriedade . – Você conhece todos da escola né? Pode me falar oque sabe do grandão de cabelo preto?


- Conheço todo mundo aqui sim, Ah! O Artie? Ele é O cara legal, achei muito estranho ele gritar, primeira vez na vida que ouço ele gritar daquele jeito. - Disse como se tentasse lembrar-se de algo. - Se não me engano ele é herdeiro daquela metalúrgica Beriluch, a das ligas metálicas fodonas lá. Rico até nos dentes. É bem na dele, costuma apartar as brigas e, no seu lugar, não tentaria bater nele, a resistência é grande e se ele resolve agredir, aqueles espinhos nos cotovelos não são agradáveis.

- Adoraria ir ao jardim – sorriu para o fauno, envergonhada - Lutar contra ele? – aquilo pareceu diverti-la, era tudo oque queria! Bater nele até fazê-lo gritar e depois arrancar o dna dele a força – Não se preocupe comigo também possuo espinhos – falou num tom travesso, mostrando sua língua .

- Pois então tá né. o-o - Levantou-se e, chamando-a foi para fora, chegou no jardim e sem pensar caiu deitado na grama, como era bom relaxar. - Cara! Quanto tempo não relaxo assim! Essas férias foram pesadas! - Disse se espreguiçando, pronto para um cochilo em hora errada.

Ivy se deitou do lado dele e começou a olhar para o sol, seus olhos amarelos cintilavam e sua impressão era da mais pura alegria , adorava olhar o sol . - Férias o que são férias ? - perguntou ainda encarando o sol com um sorriso bobo na cara.

- Férias é o período que dão de descanso, sem aulas no fim do ano. Mas no meu caso eu trabalhei pra caramba na mudança de casa do meu pai, carreguei um guarda-roupas antes de vir pra escola.. - Disse vagamente, ofegou e fechou os olhos. - Tu gosta de sol heim moça? - Disse percebendo a alucinação dela pelo astro. - Não sei se isso se aplica a você, mas é mei perigoso olhar direto pra ele. D=

- O sol não é perigoso , ele me alimenta e me da forças – falou se virando para que o sol também atingisses duas costas, olhou para Benjamin e sorriu – Se importa se eu ficar nua?

- É que em humanos, olhar direto pro sol é perigoso cegar... - Disse abrindo os olhos quando a garota se virou. - Ah, não ligo não, também estou nu, não é? Só tomaria cuidado quanto aos tarados dessa escola, eles podem fazer vídeo ou tirar fotografias disso. Mas se não liga para nudez, tudo bem. - Gargalhou, fechou os olhos novamente e ficou lá, estirado.

Ivy sorriu para Ben - Que bom que não sou humana - a roupa de flores começou a murchar, ainda estava lá porem a dríade não estava mais alimentando aquelas flores. Foi aí que viu que o fauno voltara tentar cochilar.

Sua expressão ficou travessa, colocou a mãos na terra e de repente um monte de flores gigantes começou a crescerem em baixo de Ben, escondendo ele numa moita de flores.
- HAHAA - gargalhou apontando pro colega - Agora você tem uma roupa! s2

- ATCHIM!! Que somb... ATCHIM!! sombra é essATCHIM!? - Ben era alérgico àquelas flores, margaridas, terríveis polinizadoras. - Ah safada! - Gritou saltando da moita e então espirrando nojentamente em cima dela. ATCHIM!!

-BLEERG ! - gritou tirando a meleca de fauno da cara. Se levantou irritada e empurrou Benjamin novamente nas margaridas - Tá de castigo!

- VAI VER O CAASTCHIN! GO! - Disse gritando e então agarrou a mão da garota e puxou-a para o chão, rolando com ela e ficando sentado sobre a mesma. - Sem vergonha!

Com toda movimentação a roupa flores mortas acabou caindo, Ivy encarava o fauno com uma cara muito birrenta.

Foi aí que o inesperado aconteceu, Pablo aparecera com um livro em baixo do braço. Bem na hora que Benjamin ''montava'' em cima dela e chamava-a de sem vergonha. Pablo arqueou sua sobrancelha de pano.

- Não é nada disso que você tá pensando Seu Pinguim! (mas bem que poderia ser) - Apressou-se Benjamin a dizer enquanto levantava-se sem jeito.

- QUE PUTARIA A CEU ABERTO É ESSA? Ivy?! - gritou a ave, ignorando completamente o que o ruivo falava, queria ouvir da boca da Ivy, porque que ela, ele sabia que era incapaz de mentir para o seu mestre.

- Me-mestre... e-eu só estava brincando com as flores. - gaguejou com os olhos ficando mareados.

- De agora em diante vai usar roupas sempre que sair de casa! - falou dando costas para dríade e o fauno.

- SEU PINGUIM! EU JURO POR TODO PODER DO MUNDO QUE NÃO ACONTECEU NADA! SÓ NÃO OBRIGA ELA USAR ESSAS COISAS! É HORRÍVEL T--T - Sentia-se pessimamente culpado.

Ivy caiu de joelhos com olhos cheios de lágrima - É mestre! Me poupe do terrível castigo de ter que usar roupas!

Todo aquele escândalo estava começando a chamar atenção de curiosos. Pablo suspirou, percebendo que era melhor dar um fim naquilo para preservar a pureza de sua flor.
- Se levanta Ivy - colocou a mão na cabeça dela e em seguida indicou com a mão para que ela se levantasse - Não precisa chorar. Vamos embora - saiu andando

Ivy se levantou imediatamente e começou a seguir o mestre.

Benjamin se sentia péssimo, o intuito era relaxar e no final das contas acabou se sentindo culpado, despediu-se de Ivy e Pablo em um muxoxo e então caiu deitado de fuças no chão gramado, dormindo, pensando nas coisas.

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Extra

Spoiler:

Zoe andava pelos corredores da escola, ainda tonta de sono devido ao efeito da poção. A gata sempre evitou contato com outros humanos, e seus dons mágicos eram mantidos em segredo. Porém, alguns estudantes que haviam sido convocados mais cedo a reconheceram devido aos recentes acontecimentos.

- Não é aquela gata estranha que tá fazendo parte do projeto maluco do Arl? - Sussurou um dos estudantes para seu colega ao lado.
- Acho que sim. O que deu na cabeça do velho Arl dessa vez? Quer dizer, olha é só um gato bobo. - Disse apontando-a.
- Não, sei o diretor tem um ar misterioso, as vezes ele parece bizarro e as vezes fodão, nunca se sabe. Mas... se ele contratou essa gata para um clã, ela deve ter algo de especial. - Comentou novamente, ainda mantendo um baixo tom de voz.
- Se ela tem algo de especial... temos que descobrir. Certo?
- Tem razão - Dito isso, ele se levantou do banco onde estava sentado e tentou chamar a atenção de Zoe. - Ei seu gato escroto! Você ai com essa florzinha na cabeça! Se é assim tão especial por que não nos mostra?

Seus colegas de sala cairam na gargalhada, estavam todos tirando onda com a pobre animal, porém esta estava com tanto sono que nem deu ouvidos as provocações, apenas seguia o seu rumo.

- Ela tá ignorando a gente? Ora sua! Se tem realmente algo de especial, quero ver como reage a isso! - Foi então que retirou uma borracha do bolso e atirou contra Zoe.

Infelizmente ela não pode perceber a tempo e foi acertada bem na cabeça. - Reuwn! - Berrou enquanto caia no chão. (Onomatopeia no final do post.)

- Viram só como eu disse? É só um gato bobo! HAHAHAHAHA!

Foi então que todos cairam na gargalhada e a pobre Zoe, ficou lá no chão chorando. Se você pergunta: Por que tinham que ser tão maus? A resposta é simples, aqueles estudantes não tinham respeito algum com os animais.

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Enquanto isso, em uma mesa não tão longe dali. Loth esboçou uma careta após o seu novo amigo lhe oferecer o terrível brócolis. - Não obrigado, eu tô bem. - Respondeu gentilmente mas ainda sim esboçando uma cara de desprezo ao brócolis.

Porém, sua percepção aguçada capitou algo, algo que não podia ser deixado para trás. - Eu já volto. - Respondeu levantando-se sem nem ao menos ter terminado o seu prato. Despediu-se depressa e partiu.

- Volta logo Loth! - Falaram as líderes de torcida.

Apressou seu passo, visto que estava com seu manto e não poderia voar assim tão facilmente. Foi até o local que Zoe estava caída e os estudantes ainda gargalhavam. - Isso é jeito de se tratar alguém? - Gritou para os estudantes enquanto dirigia-se em direção de Zoe.

- Alguém? Loth, isso ai é um bicho! - Respondeu, algo que pareceu ser outra piada e os outros continuaram com a gargalhada.

O dragão virou-se encarando-os com um olhar intimidador. De repente, aquela situação pareceu perder a graça para aqueles estudantes que apenas ficaram de boca calada.

- Va-vamo vazar daqui! - Foi quando aquele grupo de estudantes correu dali, não queriam confusão com alguém tão influente quanto Loth.

- Você tá bem? - Perguntou ajudando a gata a levantar.
- Agora eu tô... - Respondeu, ficando envergonhada diante da gentileza do dragão.
- Por que não vamos comer algo? Curte carne? - Perguntou indo em direção ao refeitório.
- Carne? Adoro Carne! *-* - Replicou entusiasmada e já seguindo o rapaz.
- Viu? Já temos algo em comum.

E foram em direção ao refeitório. A gata, que originalmente é bem tímida, descobriu mais alguém que poderia confiar.

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Legendas:

Loth
Zoe
O resto das cores são NPCS de pouca importância.

Extra
Som que a Zoe fez ao ser acertada:
https://www.youtube.com/watch?v=PxAkZPNcYRY