Capítulo I – A Procura

 Os dias em Drachman passam cada vez mais tranquilos, apesar dos camponeses perceberem que este está se fortalecendo para a guerra eles vivem suas vidas pacificamente, as próximas gerações desconhecem como são os campos de batalhas, a guerra virou história para eles, somente os bravos nomes dos heróis do reino permanecem em seus corações. As fronteiras continuam sendo guardas pelas respectivas tropas, porém sem nenhum conflito ou confrontos, apenas uma leve brisa rodea o lugar e os dois sois brilham radiantes nos grandes campos.

Enquanto isso nos domínios do imperador Süsinik spontaanne seus conselheiros dirigem as pesquisas avançadas de artilharia das torres, mas precisam de mais soldados quando forem contra-atacar, então sugerem á Süsinik recrutar nobres guerreiros que gostariam de defender o reino, mas ele disse:

-Certamente eu irei precisar de nobres guerreiros, mas não poderá ser qualquer pessoa, eu quero os mais habilidosos que existem em nosso reino, e claro terá sua recompensa e a autoridade por todo reino, estou pensando em um novo esquadrão no qual farei parte.

Logo que foram ditas as palavras os conselheiros se assustaram com a ideia dele ficar em risco, mas concordaram, pois já viram o potencial de batalha do imperador, então tomaram as providencias para essa noticia se espalhar entre o reino e que todos soubessem que o imperador irá recrutar grandes guerreiros para lutar ao seu lado.

Nas províncias élficas a paz reina, mas no palácio imperial do reino Nocte Dryadales a Imperatriz Headus julgust com os comandantes revê toda a defesa do reino, mesmo com as criaturas ajudando a proteger as florestas em torno do reino ela sabe que esta com poucos guerreiros habilidosos o suficiente para deter qualquer inimigo que seja.

-Sabemos que precisamos de mais guerreiros para defender efetivamente nosso reino e nossas florestas, então tomo a decisão de aceitar novos membros para nossa guarda, serão guerreiros com grandes habilidades para se unirem a min e protegeremos toda a região e localidade que se encontra sobre o nosso reino- disse Headus.

Todos os comandantes aceitaram essa decisão por saberem que sua imperatriz tem a coragem suficiente para defender seu povo, rapidamente a noticia se espalhou sobre o reino e toda a criatura já comentou sobre as vagas de lutar para defender o reino juntamente com a imperatriz.

Sobre o calor intenso a imperatriz jõhkra ülikalleid treina junto com seus guerreiros, no meio do treinamento ela percebe que todos não tem grande habilidades para defender o reino contra uma invasão, ela tenta ensina-los a manusear as armas mas poucos tem conhecimento sobre outras ferramentas a não ser a sua, então ela convoca uma reunião com todos os generais e diz:

-Estou observando a um tempo nossos guerreiros, e como devem saber nem todos tem habilidades uteis em batalhas ou mesmo em poder se defender sem nenhuma arma a mão, então quero que todos os seres habilidosos do reino Orcis sejam convocados para lutar pelo reino, todos que decidirem seguir esse caminho eu os acompanharei e juntos iremos defender e conquistar o que o nosso povo precisa!

Houve um alvoroço com tanta empolgação dos que estavam naquele lugar, todos agitados para que aja um novo pelotão de batalha com a imperatriz no comando, então a noticia foi anunciada por todo o reino, logo todos souberam que haveria um recrutamento para lutar juntamente com a imperatriz.

No interior do reino mortuus reviviscat  onde as nuvens encobrem o sol e a escuridão predomina o imperador ülbust luksus está na torre mais alta do palácio, observando o horizonte onde se encontra os outros reinos, mesmo tendo uma tecnologia avançada ele sabe que precisará de seres corajosos para usa-las em batalha, então convoca seus leais súditos e diz:

-Quero que vocês tragam a mim os melhores e mais habilidosos seres em toda a terra do nosso domínio, estou disposto a compartilhar de minha força para lutar junto com esses que terão coragem de estar ao meu lado, vão e espalhem a noticia.

Rapidamente todos saíram para a tal divulgação, uns voando pela janela outros com seus maquinários por terra e pelo ar, mas todos tinha a convicção que uma nova hera esta prestes a chegar, e lutariam para vê-la nas mãos do seu reino.

Em fim o por do sol chega, estranhamente os dois sois se postam na mesma hora, fazendo o céu ficar com uma tonalidade avermelhada, com uma imperceptível chuva de meteoros como se fosse um preludio do que esta por vir.

Sentinela estava flutuando na lagoa ao lado de sua caverna, enquanto abanava sua cauda para não sentir o calor de dois sóis, ele ficava com a língua para fora enquanto flutuava e resmungava.
Quando o calor já havia diminuído, uma árvore lhe informou( devido a seu poder de comunicação) que a sua Imperatriz precisava de guerreiros, Sentinela praticamente ignorou, pois sua floresta ficava ao lado da fronteira e ele não achava que seria necessário. À noite, ele está em cima da árvore mais alta de toda a floresta de Pattel, ele observa a chuva de meteoros, ele fica admirado, nunca havia visto tanta beleza no céu, o fogo dos meteoros o fez lembrar de um passado não muito distante, quando os Orcis invadiram a floresta e acabaram queimando 25% dela, ela foi recuperada, mas ainda havia marcas do que havia acontecido, Zubu ficara sem sua mãe e Zaigu sem seu filhote, Sentinela foi afetado diretamente, foi quando ele jurou defender a floresta, então, ele pede a um ente que vivia nas proximidades para cuidar da floresta enquanto ele está for, Sentinela então veste uma roupa que encubra suas asas e sua cauda e monta em Zaigu, enquanto leva Zubu em uma pequena mochila, junto com suas espadas gêmeas e um livro que seu pai havia deixado, ele não conhecia o conteúdo do livro e imaginava que alguém na capital soubesse lhe dizer algo, quando saia da floresta, ele olhou para traz, e depois voltou a seu objetivo, no fundo, ele imaginava que era a ultima vez que veria a a floresta de Pattel...

Um  grupo de soldados do reino  Hominesque  caminhavam por ruas estreitas e sombrias de um bairro  frequentado pela escoria  dos humanos.   A maior parte das pessoas presentes  apressavam o passo   quando  avistavam tais  homens da lei, parecia que quase todo mundo ali realmente tinha contas a prestar com as autoridades.

O capitão avistou um estabelecimento e apontou indicando que o resto de seus  homens  acompanhassem.  Os homens do rei entraram no estabelecimento que era uma típica taverna frequentada por mercenários e outros fora da lei.

Os frequentadores da taverna pararam o que estavam fazendo e olharam desconfiados.  Havia um clima de tensão no ar. Qualquer movimento exagerado ou palavra mal escolhida poderia dar origem a um banho de sangue, nada atípico vindo de um lugar naquele tipo de lugar.

O Capitão  botou a mão no pescoço e  fez um barulho  limpando a garganta, como se pedisse atenção. Estava se preparando para se pronunciar - O imperador Süsinik Spontaanne  está  recrutando homens  para  lutarem  em seu  nome. – falou expondo a  carta com o selo real para que todos  os presentes  soubessem que ele era um homem a  serviço  do  próprio imperador -  O imperador  promete  uma  recompensa  para quem se unir na missão de proteger o reino dos  invasores.

Após o  pronunciamento todos ficaram em  completo silencio.  

Um mercenário de aproximadamente uns 40 anos  com  uma barba preta e uma  roupa de homem do mar  bateu os punhos na mesa de madeira  derrubando  alguns copos de bebida, se tratava de um pirata.  -  ESSE IMPERADOR É UM PUTO DE UM CRETINO!! NOS CAÇA  DIA E NOITE E  AGORA QUER NOSSA AJUDA? -  o corsário cuspiu no chão  - Aqui o que eu acho do  pedido desse imperador de merda! -  terminou sua frase  gargalhando, os homens de seu bando  levantaram suas  armas e  gritando insultos aos  guardas.

Os homens  do imperador  rapidamente  sacaram suas armas  e  tudo indicava  que realmente  haveria um confronto daquele  estabelecimento .

Uma bela ninja de cabelos vermelhos ria baixinho de toda confusão. Estava totalmente relaxada , com os cotovelos apoiados na mesa e o maxilar apoiado na palma de  umas das mãos.  – "Não achei que viveria o suficiente para vivenciar outra guerra" – pensou com um sorriso travesso no rosto.

- Ei ei ei -  falou se levantando e indo em direção ao  pirata , colocou a mão nos  ombros do colega  criminoso  - Ei  Daario! Não seja tão rude! Não ver que esses distintos cavalheiros querem nossa ajuda? -  sorriu maliciosa, piscando um dos belos olhos verdes para capitão da guarda.  – Já nós queremos  dinheiro e eles tem esse dinheiro. Porque ser  tão orgulho? Dinheiro é dinheiro. ♥

Daario olhou desconfiado para mercenária. Um calafrio correu sua espinha quando a mesma tocou  em seu ombro .  – Lidian.... – sussurrou  e prestou muita atenção no que ela disse até o fim -  Com mil trovões que porra de mulher  chata! Fica estragando o meu barato! TA EU TO DENTRO!

Uma  gotinha escorreu na cabeça do capitão , mal podia acreditar naquela mudança  tão drástica de ideia. Corou um pouco quando a shinobi de cabelos ruivos piscou, era uma moça muito linda.

Lidian caminhou até os guardas sem nenhum pingo de hesitação, se curvou respeitosamente como os orientais costumam fazer e disse - Então? Onde eu assino ?  - falou com um sorriso malvado no rosto

Na área comercial do reino Orcis, um garotinho orc desfrutava de uma torta de frango. O dono do estabelecimento esfregava as mãos, demonstrando sua satisfação. Um detalhe a mencionar era que esteve vendedor de tortas era um dinossauro roxo com uma protuberante barriga verde. A alegria em seu rosto era notável.

- Coma mais, rapaz. Coma bastante. - era possível vislumbrar um filete de saliva escorrendo da boca do animal. - Um garoto como você precisa comer mais para ficar bem fofinho. Hihihihi!

Por um instante o menino encarou para o vendedor com um olhar desconfiado. Deixou o dinheiro da torta no balcão e saiu correndo.

- Nãooooooo!! Volte aqui! Eu ainda nem te levei pro fundão! - berrou a criatura, exibindo toda a sua frustração.

[Pappitto, Dinossauro vendedor de tortas]

Pappi suspirou. Depois daquela noite da menina minotauro estava difícil levar os menores para "as maravilhas da vida".
"E eu tinha mandado ela não contar pra ninguém... Linguarudinha safada.", pensou.

Sentou-se num banco para descansar quando alguns guerreiros da guarda pessoal da imperatriz pararam em frente a sua loja. Pestanejou. É melhor que não seja problemas.

- Uuuuiii! Oláá, rapazes.- deu uma piscadela, fazendo o guerreiro mais novo estremecer. - Em que posso lhes ser útil?

Os guerreiros repassaram as palavras de sua soberana e entregaram uma carta do comandante pedindo para que Pappitto se unisse as forças do exército. Eram tempos de guerra.

A princípio, o dinossauro pensou em recusar a oferta pois tinha mais o que fazer ao invés de ir para morte em nome de uma mulher crescida. Mas pensou melhor e viu que essa seria uma boa desculpa para poder sair do reino e aproveitar para perseguir seu sonho.

- Muito bem, queridos. Vou entrar com tudo nessa parada. Hihihihi!